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Uma ideia para o futuro

Tal como prometido, eis a segunda carta recebida via e-mail. Desta vez o tema é a energia.

Agradeço mais uma vez a participação e lembro que qualquer Leitor pode enviar o próprio texto desde que trate de assuntos de interesses gerais. Os escritos serão publicados, independentemente do autor do blog partilhar ou não as ideias do Leitor.

E agora:boa leitura!

Uma ideia para o futuro

Decidi partilhar uma teoria que tenho acerca de uma tecnologia alternativa que pode muito bem ser útil…se funcionar, como é óbvio. E, ao mesmo tempo, gostava ouvir algumas opiniões a respeito dela: será que isto não passa de ficção científica, de um mero devaneio da minha imaginação…ou poderia mesmo funcionar?

A tecnologia em questão é o famoso gerador contínuo de energia, ou máquina de movimento perpétuo. Os físicos dizem que é uma impossibilidade, mas segundo parece, já Nikola Tesla tinha projetos para isto, e estando nós em 2012, e tendo hoje ao nosso dispor tecnologia muito mais avançada, será que essa impossibilidade permanece?

No outro dia, no canal Discovery, estava a passar um daqueles programas em que mostram como as coisas são feitas e funcionam. Naquele momento, o programa focava-se num flash de máquina fotográfica. E explicava o narrador que a luz do flash é de 3000 volts. Como conseguiam as pilhas do flash originar essa energia? A resposta estava em 3 pequenos transformadores dentro do flash, que, um, após outro, transformavam a voltagem das pilhas numa voltagem muito maior.

E isso reforçou uma teoria que eu já tinha para comigo e que é esta: o segredo está todo nos transformadores! E é isto que não querem que saibamos! Eu pergunto: se é possível transformar menos energia em mais energia com tanta facilidade e com um engenho tão pequeno como um flash, porque é que não é possível um sistema semelhante para usar essa energia para abastecer o que quisermos, armazená-la consoante as conveniências e ainda voltar a carregar as pilhas, para que estas nunca tenham de ser substituídas?

Ora vejam bem a minha teoria: considerem uma simples pilha de 9 volts. Esta envia energia para um ou mais transformadores “menos»mais” que a transformam na voltagem das vossas tomadas. Essa voltagem abasteceria toda a vossa casa, e após percorrer todo o circuito doméstico, regressaria às pilhas. Aqui, bastaria usar um transformador “mais»menos” (que transformam mais energia em menos energia) de modo a transformar a voltagem superior novamente em 9v, para carregar a pilha (se esta recebesse uma voltagem superior, se calhar acabaria por rebentar). Prático, não? Não era preciso estarem a fazer barragens de milhões, nem a estender postes de ferro de outros milhões, nem fios de cobre de outros milhões mais, nem a colocar contadores, nem a andar a cobrar contas ao fim do mês!

E esses transformadores “mais»menos” existem? Todos os postes de alta tensão os têm. É graças a eles que milhares de volts se transformam na vossa voltagem doméstica. Aliás, nem sei porque é que a eletricidade não vem já em baixa voltagem, mas o que interessa aqui é que com a tecnologia que temos, de certeza que é possível fabricar transformadores “mais»menos” à pequena escala!

Pelo que li, os físicos dizem que há sempre energia que se esvai quando é transmitida, pelo que, em algum ponto, a pilha acabaria por ficar mesmo descarregada. Mas eu acho que a tecnologia atual deve permitir resolver o problema: considerem um transformador “mais»menos” que tem a capacidade de regular a energia de output. Em vez de a transformar em 9v para a pilha, podia transformar aí em 12, se esta estivesse menos carregada (para a carregar mais depressa), ou em 6 se estivesse mais carregada (para não a sobrecarregar). E deste modo, a pilha estaria sempre carregada! Como “saberia” o transformador se esta estaria mais ou menos carregada? Através, suponhamos, de um medidor da energia da pilha que estivesse ligado ao transformador.

Haveria contudo o problema do sobreaquecimento…mas com umas ventoinhas nos sítios certos o problema estaria resolvido. Poder-se-ia referir também o problema da poluição eletromagnética, sim, mas estamos a falar de uma pilha de 9 volts, devia ser fácil de resolver…

E agora imaginem um gerador diminuto desses não só em casas, mas em fábricas, carros, barcos, comboios e aviões. Fabricado de acordo com a voltagem desejada, claro está. Obviamente, haveria o inconveniente de também o utilizarem em máquinas de guerra. E o do desemprego explosivo nos sectores da construção elétrica. E o da independência do povo em relação ao sistema. E os milhões que os poderosos iam perder.

Talvez estes dois últimos inconvenientes sejam a derradeira razão pela qual engenho destes não vêm para a frente (infelizmente os dois primeiros, para alguns, até seriam vistos como vantagens). Porque projetos destes não faltaram ao longo dos anos.

E era só isto que queria dizer. Se alguém quiser dedicar-se à construção destes projectos, escusado será dizer, cuidado com o eventual perigo de morte por eletrocussão. E de serem vítimas de assassinato (disfarçado de suicídio, acidente, ou morte natural, como já deverão saber).

Comentem…

Anónimo.

Comentário de Informação Incorrecta: Rien ne se perd, rien ne se crée, “Nada é perdido, nada é criado” dizia Lavoisier. Acho que isso choca com a Lei da Conservação. Mas posso estar errado…