Coisas esquisitas acontecem.

No Verão de 2009, circulou uma estranha história de dois indivíduos japoneses presos durante uma tentativa de contrabandear 134.000 milhões (134 biliões) de Dólares em Títulos de Estado americanos de Itália para a Suíça.

Cedo foi declarado que os Títulos eram falsos e desde então nada mais foi ouvido.

Até agora.
De repente, aparece uma nova história. Segundo Bloomberg, os investigadores anti-máfia italianos apreenderam 6 triliões de Dólares em Títulos de Estados americanos: um valor que é quase a metade da dívida pública dos Estados Unidos.

E aqui a história fica ainda mais estranha, pois os investigadores afirmam: 

Os Títulos foram encontrados em compartimentos improvisados no interior de ​​três cofres em Zurique.

“Improvisados”? E que é que improvisa o esconderijo de 6 triliões de Dólares?

Entretanto, as autoridades italianas acrescentam ter prendido oito pessoas envolvidas ao abrigo da operação denominada “Operação Vulcânica”.

A Embaixada dos EUA em Roma analisou os Títulos datados de 1934 (!!!), sem que os funcionários da Embaixada estivessem disponíveis para comentar o assunto.

E ainda mais estranho:

Os indivíduos envolvidos estavam a planear a compra de plutónio a partir de fontes nigerianas, como estabelecido após interceptações telefónicas da polícia.

Comprar plutónio na Nigéria com Títulos de Estado de 1934?
Mais:

A fraude financeira descoberta inclui dois cheques emitidos pelo banco HSBC Holding PLC de Londres, um total de 205.000 Libras (325.000 Dólares), cheques não cobertos por fundos disponíveis. Na pesquisa foram também apreendidos 2 biliões de Títulos falsos em Roma.

Ok, vamos recapitular: alguém (supostamente a Máfia) esconde nos cofres de Zurich (Suíça) 6 triliões de Títulos de Estado de 1934 para comprar plutónio na Nigéria, acompanhando tudo com dois cheques emitidos sem cobertura por um banco de Londres (HSBC, Reino Unido) e 2 biliões de outros Títulos falsos em Roma? É impressão minha ou a história é um bocado absurda?

A BBC confirma que os Títulos de 1934 também eram falsos.
Ah, tá bom, se eram falsos…

Ipse dixit.

Fontes: L’Indipendenza, Zero Hedge, Bloomberg