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Vacinas e eugenia: o caso Goncharov

Há mais de um ano desapareceu Alexander Goncharov, um activista russo cuja intenção era apresentar um programa de vacinação que, na realidade, ocultava finalidades ligadas à eugenia.

Este termo, como explica Wikipedia, foi cunhado em 1883 por Francis Galton, significando “bem nascido”. Galton definiu a eugenia como “o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente”.

Em outras palavras, o melhoramento genético. Melhoramento ou, em qualquer caso, manipulação.

Os episódios mais conhecidos de eugenia aplicada são a Alemanha de Hitler, o Brasil e os Estados Unidos.

A eugenia nazista tinha como objectivo aperfeiçoar a raça ariana e, neste sentido, proibiam o casamento e o contacto sexual entre alemães e judeus, pessoas com problemas mentais, doenças contagiosas ou hereditárias, e até a esterilização em muitos casos. Além disso, havia centros de reprodução programada.


O Brasil foi o primeiro país da América do Sul a ter um movimento eugénico organizado. A Sociedade Eugênica de São Paulo, criada em 1918, e sucessivamente o Comitê Central de Eugenismo (1931).
Objectivos o fim da imigração de não-brancos e impedir a miscigenação, as relações inter-raciais.

Nos Estados Unidos o movimento eugénico tinha como patrocinadores John D. Rockefeller entre os outros e também neste caso a intenção declarada era a eliminação das futuras gerações de incapazes (doentes, de raças indesejadas e empobrecidos) através da proibição de casamento, da esterilização coercitiva e até da eutanásia.

Goncharov desapareceu na noite de 30 de Outubro de 2010, às 22:00 pm aproximadamente, quando foi visto pela última vez enquanto deixava o seu escritório da sociedade russa Benevolent e voltava para casa.
Ele tinha jurado divulgar uma série de informações acerca dum programa de eugenia global destinado aos profissionais da área médica: afirmava ter descoberto um plano para esterilizar as mulheres através do programas de vacinação na Rússia, na Ucrânia e na Bielorrússia.

Após as ameaças recebidas, tinha pedido a proteção de amigos, que infelizmente chegaram tarde demais: Goncharov desapareceu naquela mesma noite.

A seguir, a última declaração feita por Alexander Goncharov, no dia 22 de Outubro de 2010:

Eu, Alexander Goncharov, presidente da sociedade Benevolent, recebi informações por parte de médicos honestos que não querem matar o seu próprio povo, sobre os preparativos para a destruição dos nossos filhos com o disfarce duma “nova vacina” em programa para início de 2011.

Eu não posso confirmar ou negar essa informação, ou assegurar a credibilidade da mesma, mas convido todos a verificar. “Alguém” descobriu que eu tinha essa informação e foi-me oferecido um suborno para a não divulgação, e fui ameaçado de morte caso continuasse a divulgação das informações.
Recusei a “oferta”, nunca vou aceitar a destruição deliberada do meu povo.

Tenho um dever sagrado com o meu País, de acordo com a Constituição da Rússia, e conhecendo o poder dos inimigos do nosso povo, jurei difundir as informações sobre o assassinato iminente de todos os nosso filhos na Rússia; e transmitirei essa informação com todos os meios possíveis.

Em particular, apelo ao pessoal do Ministério da Segurança para que escutem os meus telefonemas e leiam as minhas e-mail: eles querem matar as nossas crianças. Portanto, você tem uma escolha: ou ajudar a sobrevivência do nosso povo ou procurar pequenos caixões.

As vacinas são de dois tipos:

Tipo 1. A vacina destina-se a meninas com idade entre 12 a 20 anos.
A vacinação será apresentado sob a forma de aparente prevenção do câncer de mama ou do útero.
– É uma vacinação semelhante à usada para esterilizar as meninas no México, na Nicarágua e no Iraque.
Efeitos sobre o corpo:
– Causa abortos após 3-4 meses de gravidez. Além dos efeitos diretos, a inoculação tem impacto mental porque muitos abortos numa gravidez avançada poderiam criar pânico e medo de engravidar.

Tipo 2. A vacina é projectada para mulheres acima de 45 anos.
Conteúdo: Imunoglobulina e preparações OMG.
Efeitos sobre o corpo.
– Estimulação rápida que aumenta a imunidade durante 2-5 anos e, em seguida, queda drástica até que a imunidade fica no zero, ou seja, incapacidade de lutar contra qualquer infecção.

Que pensar? Difícil.

A primeira observação é que, apesar de todas as teorias da conspiração (que não são uma novidade de hoje), os seres humanos não param de crescer: já somo 7.000 milhões e o total não pára de aumentar. Onde está o genocídio? O controlo abusivo dos nascimentos? As pandemias?
E isso poderia ser suficiente para fechar o discurso.

Há depois um outro aspecto que deve ser considerados: do ponto de vista das multinacionais não apenas não somos demais mas até somos poucos. O objectivo duma qualquer empresa não é limitar o mercado mas, pelo contrário, criar cada vez mais consumidores: só assim o poder delas será aumentado.
Limitar o número dos seres humanos agora (até 500 milhões como afirmado em algumas teorias) seria um autêntico suicídio.

Mas isso é agora, com a actual sociedade. No futuro?

No futuro as coisas podem não ser tão simples: se um efectivo controlo dos nascimento nunca aconteceu até hoje não significa que nunca pode tornar-se realidade.
Sabemos que algumas das pessoas mais ricas do mundo deliram acerca dum modelo de sociedade com uma raça humana quantitativamente escassa e bem controlada: não é esta uma ideia nova. O facto de não ser viável agora não significa que eventuais testes não possam ser conduzidos em perspectiva futura.

Foi isso que encontrou Goncharov? Ou simplesmente escorregou nas gélidas águas do Volga? Ou ainda: arriscava evidenciar a introdução de vacinas não “eugénicas” mas mesmo assim não suficientemente seguras?

Fica a dúvida.

Ipse dixit.

Fontes: Wikipedia, Temas Tabu (Página em Russo traduzia com Google Translator)