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Os sionistas e o Holocausto

No imaginário colectivo, o povo de israel e o sionismo são perfeitamente sobreponíveis, identificando-se um com o outro; às vezes são utilizados quase como sinónimos, um erro particularmente grave.

De facto, o sionismo é um movimento nascido no interior da comunidade hebraica mas que não pode ser identificado com a totalidade do povo israelita. Com um exemplo banal (e nem muito pertinente), seria como afirmar que todos os cristãos são católicos.

Na verdade, no interior dos israelitas há quem veja no sionismo uma das principais causas dos próprios males.

O seguinte é um artigo do rabino Gedalya Liebermann, que ré-constrói alguns passos da história recente do sionismo para realçar o papel negativo (e até anti-israelita) deste. Porque, como muitas vezes afirmado neste blog, é preciso distinguir entre o povo israelita e a política neo-nazista (fruto também do sionismo imperial) do Estado de israel.

O papel do sionismo no Holocausto

Desde a sua criação, muitos rabinos advertiram acerca dos potenciais perigos do sionismo e abertamente declararam que todos os judeus fiéis a Deus devem ficar longe como costumamos fazer com o fogo.

Estas opiniões foram muito claras: a mensagem dele era de que o sionismo é um fenómeno chauvinista e racistas que não tem nada a ver com o judaísmo.

Declararam abertamente que o sionismo teria sido absolutamente contrário ao bem-estar dos judeus e gentios, e que os seus efeitos sobre a religião judaica teriam sido destruidores.

Além disso, teria também manchado a reputação dos judeus como um todo, criando ainda mais confusão na comunidade judaica e fora dela. O judaísmo é uma religião, o judaísmo não é raça ou nacionalidade. Esta foi e ainda é o aspecto consensual entre os rabinos.

Foi-nos dada por Deus à Terra Santa para e estudar e praticar a Torah e alcançar níveis de santidade de difícil acesso fora da Terra Santa. Abusámos do privilégio e fomos expulsos. Isto é o que todos os judeus dizem nas suas orações, em todos os feriados judaicos: Umipnay chatoenu golinu mayartsaynu (“Por causa dos nossos pecados fomos expulsos da nossa terra”).

Deus fez-nos jurar de “não entrar na Terra Santa como uma entidade antes do tempo predestinado”, de “não rebelar-se contra as nações”, de ser cidadãos leais, de não fazer nada contra a vontade de qualquer nação ou contra a honra dela, de não procurar vingança, discórdia, reparação ou compensação, de “não deixar o exílio antes do tempo”. Na verdade, devemos ser humildes e aceitar o exílio. Violar estes juramentos significaria “transformar a carne em presas, como veados e antílopes na floresta” e o atraso na redenção.
 
(Tratado do Talmud Ksubos p. 111).
Violar os juramentos não é apenas um pecado, mas uma heresia porque é contrária aos fundamentos da nossa fé. Somente com o arrependimento completo o Todo-Poderoso vai nos redimir do exílio, sem qualquer esforço ou intervenção humana. Isso acontecerá depois de Deus ter enviado os profetas Elias e Mashiach, que trará a todos os judeus o total arrependimento. Naquele tempo haverá paz universal. (parece perceber que hoje o estado de não-paz é causado pela falta do arrependimento total dos judeus).

Ser judeu é significa nascer de uma mãe judia ou converter-se a essa religião à condição de não levantar dúvidas sobre a Lei Judaica.

Infelizmente, existem muitos judeus que não têm a menor ideia sobre os deveres de um judeu. Muitos deles não têm culpa, porque, em muitos casos, não foram educados em hebraico. Mas há aqueles que, deliberadamente, distorcem os ensinamentos da nossa tradição para focar-se nas suas necessidades pessoais. E implícito que nem todos têm o direito ou a capacidade de tomar uma decisão sobre a lei ou a filosofia duma religião. Especialmente nas coisas em que essa pessoa não é qualificada.

Portanto, aqueles indivíduos que “decidiram” que o judaísmo é uma nacionalidade devem ser ignorados ou mesmo contestados.
Não é nenhum segredo que os fundadores do sionismo não estudaram a lei judaica e nunca manifestaram qualquer interesse na nossa tradição sagrada.
 
Eles desafiaram abertamente a autoridade rabínica, auto-nomeandos-se líderes da “nação” judaica. Na história judaica, acções como essa só têm causado desastres. Ser um judeu e desafiar abertamente a autoridade ou fazer “mudanças” ou “inovações” sem antes consultar aqueles que são oficialmente nomeados líderes espirituais, é como invocar um desastre. Não se pode simplesmente decidir de “modernizar” as antigas tradições ou regras. Aos líderes espirituais do judaísmo contemporâneo, mais conhecido como rabinos ortodoxos, foi dada a tarefa de julgar e interpretar os acontecimentos relevantes para a fé judaica. Esses rabinos receberam os seus direitos e as suas responsabilidades e formam um elo na cadeia ininterrupta da tradição judaica que data dos tempos de Moisés, quando recebeu a Torah de Deus Todo-Poderoso.
 
Foram estes verdadeiros rabinos que, no momento em que foi formado o movimento sionista, previram o aspecto pernicioso dele. Entre eles, um homem que tinha um relevante génio hebraico e um nível de santidade incontestável e que falou sobre a atitude dos judeus do sionismo.
 

O Grande Rabino Teitelbaum

 
Este indivíduo carismático, o rabino de Satmar, Grande Rabino Joel Teitelbaum, não fazer trocadilhos: foi directo ao coração da questão e definiu o sionismo qual “a obra de Satanás”, “sacrilégio” e uma “blasfémia”. Proibiu qualquer participação em qualquer coisa mesmo que remotamente associada ao sionismo e disse que o sionismo teria atraído a ira de Deus sobre o Seu povo.
 
Ele manteve essa postura firme com bravura desde o alvorecer do sionismo enquanto ainda estava na Hungria até a sua morte em New York, onde liderou uma congregação que reuniu centenas de milhares de adesões. O Grande Rabbi Teitelbaum, um descendente dos santos místicos e mestres hassídicos, viu as suas previsões tornar-se realidade, infelizmente. Perdemos mais de seis milhões de irmãos, irmãs, filhos e filhas de uma maneira horrível. Mais de seis milhões de santas pessoas que tiveram de receber o castigo devido à estupidez sionista. O Holocausto, dizia em lágrimas, era o resultado directo do sionismo, um castigo de Deus.

É de conhecimento comum que todos os sábios e os santos na Europa na época da ascensão de Hitler declararam que ele era um mensageiro da ira divina, enviado para castigar os judeus porque da dura apostasia do sionismo contra o credo da redenção messiânica final.
 
Mas não é tudo. Não era suficiente para os líderes sionistas ter despertado a ira de Deus: eles mostraram um desprezo enorme para os seus irmãos e irmãs judeus, participando activamente no extermínio deles. Também fizeram o esforço de jogar lenha na fogueira. Tiveram que incitar o Anjo da Morte, Adolf Hitler. Tomaram a liberdade de dizer ao mundo que eles representavam a Judiaria Mundial. Quem designou esses indivíduos líderes do povo judeu?
 
Não é nenhum segredo que os chamados “líderes” eram ignorantes no que diz respeito ao judaísmo. Mesmo ateus e racistas.
 
Estes foram os “estadistas” que organizaram o irresponsável boicote contra a Alemanha em 1933.
Isto aborreceu a Alemanha tanto quanto uma mosca que ataca um elefante, mas levou um desastre para os judeus da Europa. Numa altura em que a América e a Inglaterra estavam em paz com Hitler, os “estadistas” sionistas desistiram do único método plausível de receptividade política, e com o boicote enfureceram o líder alemão. Ele começou o genocídio, mas essas pessoas, se podem ser classificados como membros da raça humana, ficaram a ver.

Nenhuma vergonha

O Presidente Roosevelt convocou a conferência de Evian, em 06-15 de Julho de 1938, para discutir o problema dos refugiados judeus.
A delegação da Agência Judaica dirigida por Golda Meir ignorou uma oferta alemã para permitir que os judeus emigrassem para outros Países em troca de 250 Dólares cada um e os sionista não se empenharam para influenciar os Estados Unidos e os outros 32 Países que participaram da conferência, a fim de permitir que os judeus pudessem abandonar a Alemanha e a Áustria.

Em 1 de Fevereiro de 1940, Montor Henry, vice-presidente da United Jewish Appeal, recusou a intervir em favor dum navio cheio de refugiados judeus preso no rio Danúbio, afirmando que “a Palestina não pode ser inundado com velhos e indesejados”.

É um facto histórico que, em 1941 e novamente em 1942, a Gestapo alemã ofereceu a todos os judeus europeus o trânsito para a Espanha se tivessem desistido de todos os bens na Alemanha e na França ocupada e caso tivessem sido respeitadas as seguintes condições:

  • nenhum dos refugiados teria que ir da Espanha à Palestina
  • todos os refugiados fossem transportados de Espanha para os EUA ou as colónias britânicas, para aí viver, com vistos de entrada adquiridos pelos judeus que vivem lá
  • 1.000 Dólares de resgate por cada família fornecidos pela Agência Judaica, a pagar no momento da chegada da família à fronteira espanhola.

Os líderes sionistas na Suíça e na Turquia receberam essa oferta com o claro entendimento de que a Palestina não era um destino para os refugiados, foi baseado num acordo feito entre a Gestapo e o Mufti [académicos islâmicos, ndt].

A resposta dos líderes sionistas foi negativa, com os seguintes comentários:

  • somente a Palestina seria considerada como um destino para os refugiados
  • os judeus da Europa tinham que ter acesso a uma grande quantidade de sofrimento e morte, maior de que as outras nações, para que os Aliados vitoriosos concordassem com um “Estado judeu” no final da guerra
  • nenhum resgate teria sido pago. 

Esta resposta à oferta da Gestapo foi feita com o pleno conhecimento de que a alternativa era nada mais do que a câmara de gás.
Esses líderes criminosos sionistas traíram a própria carne e o seu sangue. O sionismo nunca foi uma opção para a salvação dos judeus. Pelo contrário, foi o oposto, foi uma fórmula para usar seres humanos como garantia para as ilusões desesperadas de omnipotência de alguns. Uma traição indescritível!

Em 1944, na época das deportações da Hungria, uma oferta semelhante foi feita, permitindo assim salvar todos os judeus da Hungria. A hierarquia sionista novamente recusou a oferta, depois das câmaras de gás já terem matado milhões de pessoas.

O governo britânico concedeu vistos a 300 rabinos e as suas famílias para a Colónia de Mauritius, passando pela Turquia. Os líderes “Agência Judaica” sabotaram esse plano realçando que era injusto pela Palestina.

Em 17 de Dezembro de 1942, as duas câmaras do Parlamento Inglês declararam a vontade de encontrar um abrigo temporário para as pessoas em perigo.O Parlamento britânico propôs evacuar 500 mil judeus da Europa e estabelece-los nas colónias britânicas, como parte das negociações diplomáticas com a Alemanha. Em duas semanas esta moção recebeu um total de 277 assinaturas dos parlamentares. Em 27 de Janeiro, novas medidas foram tomadas por mais de 100 deputados, mas um porta-voz dos sionistas anunciou que os judeus se opunham porque a Palestina não tinha sido mencionada.

Em 16 de Fevereiro de 1943, a Roménia ofereceu 70 mil refugiados judeus à Transnístria (território da Moldávia de hoje), em troca dum montante de 50 Dólares cada. Isso foi publicado nos jornais, em New York. Yitzhak Greenbaum, Presidente da Comissão de Ajuda da Agência Judaica, disse dirigindo-se ao Conselho Executivo sionista em Tel Avi, em 18 de Fevereiro de 1943: “Quando eles me perguntaram se eu podia tirar dinheiro dos fundos da United Jewish Appeal para o resgate dos judeus na Europa, eu disse não! E novamente eu digo não! É preciso resistir perante esta onda que empurra as actividades sionistas para um segundo plano”.

Em 24 de Fevereiro de 1943, Stephen Wise, presidente do Congresso Judaico Americano e líder dos sionistas americanos, emitiu uma recusa pública a esta oferta e declarou que nenhuma recolha de fundos parecia justificada.
Em 1944, o Comitê de Emergência para a Salvação do povo judeu recorreu ao governo dos EUA para estabelecer o Conselho de Refugiados de Guerra (o Conselho de Guerra para os Refugiados). Durante o curso das negociações, Chaim Weizman, o primeiro “estadista judeu”, afirmou: “A parte mais valiosa da nação judaica já está na Palestina e os judeus que viviam fora da Palestina não são tão importantes”.

Greenbaurn, digno companheiro de Weizman, amplificou esta: “Uma vaca na Palestina vale mais do que todos os judeus na Europa”.

E assim, após o episódio mais amargo na história judaica, estes “estadistas” sionistas exortavam os refugiados nos campos de concentração a sofrer a fome e a privação e a recusar a reinstalação num lugar que não fosse a Palestina, somente com o propósito de construir o Estado deles.

Em 1947, o congressista William Straiton patrocinou um projecto de lei para a entrada imediata nos Estados Unidos de 400.000 pessoas deslocadas. A proposta não foi é aprovada depois de ter sido condenada publicamente pela liderança sionista.

Estes factos são lidos com consternação e vergonha insuportável. Como é possível explicar que num período durante a última fase da guerra, quando os nazistas estavam dispostos a trocar os judeus por dinheiro, em parte baseados no desejo de estabelecer contactos com as potências ocidentais que, acreditavam eles, estavam sob o influência judaica, como era então possível que os auto-proclamados “líderes judeus” não tivessem feito nada para salvar os últimos dos seus irmãos?

Em 23 de Fevereiro de 1956, ao Hon. JW Pickersgill, Ministro da Imigração, foi perguntado na Parlamento canadiano se ele tivesse aberto as portas do Canadá para os refugiados judeus. Ele disse: “O governo não deu passos nesse sentido porque o governo de Israel não querem”.

Em 1972, a liderança sionista contrariou com sucesso a iniciativa do Congresso dos Estados Unidos para permitir a entrada de 20.000/30.000 refugiados de entrar nos EUA. As organizações de ajuda hebraicas foram convidadas a abandonar esses refugiados em Viena, Roma e em outras cidades europeias.

O caso é claro! A ajuda humanitária tem sido subvertida em nome dos interesses sionista.
Houve muito mais crimes chocantes cometidos por esses degenerados abjectos conhecidos como “estadistas judeus”. Nós carregamos muitos mais exemplos, por enquanto será suficiente explicar a razão daqueles acima.

A responsabilidade dos sionistas no Holocausto é tripla:

  1. O Holocausto foi um castigo por não cumprir os Três Juramentos (ver Talmud, Tratado Kesubos p.111a)
  2. Os líderes sionistas abertamente negaram a assistência tanto financeira como de outra forma para salvar os seus irmãos e irmãs duma morte cruel.
  3. Os líderes do movimento sionista colaboraram com Hitler em muitas ocasiões e de muitas maneiras.

Fonte:  The Story Behind the Story
Tradução: Informação Incorrecta