Quem não gosta do kebab? Ou melhor: do döner kebab?
Eu gosto e muito.
Os Leitores do Brasil perguntarão: “Kebabequê?”, pois na América do Sul o kebab é conhecido como “churrasco grego”.
Mas vamos descrever com a ajuda de Wikipedia:
O kebab é um prato nacional da Turquia, feito de carne assada num espeto vertical e fatiada antes de ser servida. A carne pode ser de cordeiro, carneiro, bovina, caprina ou frango. Alguns dos nomes alternativos também utilizados para o prato, muito comum em todo o Oriente Médio e na região europeia dos Bálcãs, são kebab, donair, döner, ντονερ, doner ou donner.
Eu, por exemplo, costumo comer o kebab recheado de vegetais como alface, cebola, tomates, cenoura não (a cenoura é má, tem cara suspeita), um pouco de piri-piri, tudo acompanhado por uma lata de sumo de coco. E quando quero arruinar o fígado, junto maionese com alho. O desespero de qualquer nutricionista.
Admitimos, dito assim o kebab perde muito do próprio encanto, mesmo acrescentando um pouco de alface. Da receita tradicional, um prato artesanal e rústico, fresco e nutriente, não sobra muito.
Uma recente pesquisa, desenvolvida em todo o território do Reino Unido pela Lacros (Local Authority Coordinators of Regulatory Services), analisou algumas centenas de kebab, daqueles que é possível encontrar em qualquer centro comercial ou loja de rua. O kebab “de passeio”. E os resultados não são tão reconfortantes:
- mais de 50% do kebab contém carne diferente do frango ou da vitela, na maioria são uma mistura de carnes entre as quais há também porco, ovelha ou peru;
- em 9% dos casos não foi possível individuar a origem e a natureza da carne utilizada;
- um kebab contém entre 98% e 277% da dose diária de sal recomendável;
- um kebab contém entre 1.000 e 1.990 calorias, e falamos apenas da carne;
- um kebab contém entre 148% e 346% da dose diária de gorduras saturadas recomendável e 100% das proteínas (considerando sempre e só a carne).