Festival do Cinema – Parte I: Curta-metragem

Bem vindos ao Primeiro Festival do Cinema de Janeiro de 2012, o ano em que o mundo acabará.

E dado que estamos todos condenados, nada melhor duma boa gargalhada com a curto-metragem que acaba de ganhar o Primeiro Prémio do Gran Jurí.

A curta metragem, patrocinada pelo Nobre Saraiva (que o Jurí agradece publicamente) tem o título de Mouseland, Ratolândia.

A fábula Mouseland (em português: “Ratolândia”) foi inicialmente contada por Clarence Gillis e mais tarde popularizada em discurso por Tommy Douglas, político canadiano. A fábula expressava a visão de que o sistema político canadiano estava viciado, pois oferecia aos eleitores um falso dilema: a escolha de dois partidos, dos quais nenhum representava os interesses do povo.

Na fábula, os ratos (o povo canadiano) votavam nos gatos negros (Partido Progressivo Conservador) e depois de algum tempo descobriam o quão difícil suas vidas eram. Depois votavam nos gatos brancos (Partido Liberal) e assim ficavam alternando entre os dois partidos.

O filme é curto, 5 minutos, e bem engraçado. E inteligente também.

Baixem as luzes, silêncio s.f.f.:

Mouseland (Ratolândia)

Link: Youtube

10 Replies to “Festival do Cinema – Parte I: Curta-metragem”

  1. Ops! Reparei num pequeno problema: tinha redimensionado o vídeo e tinha invertido os valores de altura e largura. Pode ser que a gora funcione, mesmo assim no fundo do post está o link também.

    Abraçooooo!

  2. Olá Max: lindo, lindo…perfeito.
    Vou até passar para a mariazinha. Afinal algo tem de ser feito para contrabalançar a influência desastrosa da escola. E sempre é bom lembrar que a garota não é besta, e trata se espalhar os ganhos e achados com os coleguinhas. Obrigada Max e Saraiva. Abraços

  3. A história é essa, mas não contaram o resto. Conto eu então: até que um dia finalmente elegeram um rato. O rato eleito mandou matar todos os ratos que apoiavam os gatos, pois não podia arriscar que o poder voltasse às mãos dos terríveis gatos. Logo após, o rato que estava agora no comando aprovou novas leis, que beneficiavam os ratos, mas não todos, somente aqueles que eram amigos dele, pois embora todos fossem ratos, alguns foram escolhidos para ter privilégios. Moral: o problema é o poder!

  4. Concordo perfeitamente contigo Marcelo,

    o poder é que define os gatos. Ou seja, no teu exemplo, o rato eleito tornou-se um gato.
    Daí que é urgente não existir pessoas com muito poder, ou com capacidade de decisão como actualmente – é necessário correr-se rápidamente para uma democracia mais participativa.

    Um abraço para todos e um beijinho à maria, 🙂

    R. Saraiva

  5. Infelizmente "suspeito" de que o Marcelo tenha razão…
    mas um rato eleito, se tiver mais ratos em cima sem ser a "engraxá-lo", não se tornará um gato.
    Como será que se consegue isto?

  6. olá aNa natureza: se consegue fiscalizando da manhã até a noite as ações do rato eleito, deixando claro para o ratinho líder e seus auxiliares que ele está ali, representante eleito, de acordo a um programa de governo considerado certo por seus eleitores. Trabalhou, tudo bem. Fez besteira, o mundo tá cheio de ratinhos líderes com vocação parlamentar. Além disso tu mesma e o Saraiva anunciaram soluções. Nada melhor que democracia direta e/ou participativa em todas as instâncias públicas para ensinar que liderança não é cabide de emprego, reinado ou clube de férias. Abraços.

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