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Refrigerantes multiusos

Só como curiosidade.

Em 2009 o senhor Ronald Ball comprou uma lata de refrigerante tipo gasosa da Pepsi: o Mountain Dew com sabor de limão. Cedo o bom Ronald percebeu que além do limão havia outro ingrediente, um sabor exótico, difícil de explicar. Olhou com mais atenção e no interior da lata encontrou um pequeno rato morto.

Eu gosto de ratitos, são simpáticos e inteligentes. Talvez este não tivesse sido o mais inteligente da espécie dele, pois um rato no interior duma lata de gasosa tem uma esperança de vida bastante curta. Mas, quem sabe?, poderia ter morrido antes, talvez duma doença qualquer.

O mesmo deve ter pensado o bom Ronald que começou a vomitar e sentir-se mal.
Uma vez mais calmo, ligou para a Pepsi para realçar o acontecido. E a Pepsi enviou um especialista (em gasosa? Em ratos? Fica a dúvida).


O especialista explicou que encontrar um rato morto na lata era impossível. Porquê? Porque teria ficado gelatina. E explicou: as bebidas (como a Mountain Dew, grupo PepsiCo. mas também a Fanta, por exemplo, da Coca Cola Company) contêm óleos vegetais tratados (BVO) e registados como “retardadores de chama”. O que faz sentido, pois nunca sabemos quando uma lata de Fanta pode pegar fogo.

Estes óleos são proibidos na Europa, mas não do outro lado do Atlântico. E neste sentido a defesa da Pepsi tem lógica: tais ingredientes tornam papa os tecidos orgânicos, por isso o ratito não poderia estar presente na lata, a não ser sob forma de gelatina.

Agora já sabem: bebam sem problemas as latas com os retardadores de chama, tornem gelatinas os vossos intestinos, mas não contem ter encontrado ratos mortos, pois a coisa é nojenta e ninguém iria acreditar.

Dúvida: posso usar a Fanta na luta aos incêndios?

Ipse dixit.

Fontes: Daily Mail, Gizmodo