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Jornalistas da Nato

Numa entrevista de Rádio Canadá, o General do Exército Charles Buochard, que chefia a Operação Unified Protector na Líbia, revelou que uma célula de análise tinha sido instalada na sede geral da Nato em Nápoles. 
A intenção era estudar e compreender o que estava a acontecer “no chão”, ou seja, tanto os movimentos do exército líbio quanto os dos “rebeldes”.

Para reforçar a unidade foram criadas redes de comunicação: “As informações vinham de muitas fontes, incluindo os media no terreno, que transmitiam inúmeros relatos sobre a posição e a intenções  das forças terrestres.

É a primeira vez que um chefe da Nato admite que os jornalistas estrangeiros na Líbia eram agentes da Aliança Atlântica. 
Pouco antes da queda de Tripoli, Thierry Meyssan tinha provocado um escândalo ao dizer que a maioria dos jornalistas ocidentais que eram hospedados no hotel Rixos eram na verdade agentes da Nato. Em particular, os jornalistas tinha apontado o dedo aos jornalistas da BBC, CNN, Fox News e Associated Press.

Pelo visto, não estava a delirar. 

Ipse dixit.

Fontes: VoltaireNet