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As vacinas: o que são e como funcionam?

E vamos falar de vacinas.
Fazem bem? Fazem mal?

Para responder seria preciso perceber alguma coisa do assunto. Quem escreve (eu!), pelo contrário, percebe nada de vacinas. E “nada” não é uma maneira de dizer: é mesmo nada, zero absoluto. Por isso vamos começar uma série de artigos que reportam as opiniões de pessoas “que sabem”. Como médicos, por exemplo. E que demonstram como nesta área pode haver dúvidas.

Porquê dúvidas? Não seria mais correcto reportar as ideias de quem defende as vacinas também? Não, porque se o cidadão quer palavras que justifiquem o uso das vacinas, fontes não faltam: em qualquer site dos Ministérios da Saúde há páginas que glorificam as vacinas, cheias de boas palavras.

Este blog não entende demonstrar que as vacinas são inúteis ou todas perigosas, porque isso não é correcto: as vacinas não são todas inúteis ou prejudiciais. E quem pensar uma coisa desta deveria ter a humildade de ler os resultados obtidos com algumas campanhas de vacinação. Mas temos que distinguir entre o trigo e o joio, coisa que o estableshiment recusa fazer, quando não chega a ocultar informações.

De facto, o Homem é imperfeito, as criações dele são imperfeitas, mas existe uma excepção: as vacinas, das quais não é lícito duvidar. O que é um pouco esquisito.

Última nota: este blog dedicará amplo espaço a todos aqueles cujo desejo será a vontade de demonstrar o contrário das afirmações apresentadas. Porque a ideia não é destruir mas sim perceber.
(Bonita esta frase, acho que vou emoldura-la).

Como funciona uma vacina?

E iniciemos pelo início. Como funciona uma vacina?
Vamos ler Wikipedia que tudo sabe e tudo explica desde que concorde com as versões oficiais e não crie dúvidas incómodas.

Uma vacina funciona assim: pega-se numa pessoa sã, em boa forma, e vamos injecta-la com o vírus duma doença, possivelmente uma doença terrível. Perante as dúvidas do sujeito, vamos explicar que é para o bem dele. Mas porquê?

O nosso corpo vem de origem embutido com um antivírus gratuito (por enquanto), chamado “sistema imunitário”. Este efectua um escaneamento completo e constante do nosso hardware. Na prática, analisa tudo o que circula.
– Quem és tu? Que fazes? Onde vais? E porquê?
– Sou um glóbulo vermelho, estou a trabalhar
– Ah, tá bom….e tu? Quem és tu? Que fazes? Onde vais?
– Sou uma proteína, vou até o fígado para falar com um amigo
– Ok, podes passar. E tu? Quem és tu?

Sempre assim, uma seca.
Mas o sistema imunitário tem um inimigo, o vírus. Este é um tipo ordinário, bastante feio, que diz só palavrões e cujo objectivo é criar caos e enfraquecer o hardware (que somos nós). E o sistema imunitário odeia os vírus.
Cada vez que um vírus entrar no corpo, o sistema imunitário envia patrulhas com a ordem de disparar à vista, uma verdadeira licença para matar. Estas patrulhas têm o nome de linfócitos (que são os mesmos que fazem todas aquelas perguntas)..

Acontece, todavia, que alguns vírus são resistentes e, em vez de serem mortos, conseguem desactivar o antivírus (o sistema imunitário) e as patrulhas dele. Começa assim a doença.

Aqui entra em cena a vacina.
O bom médico, após ter recebido o dinheiro da casa farmacêutica com anexas garrafas de Moët & Chandon, injecta no nosso corpo o terrível vírus. Não um vírus normal, mas uma versão enfraquecida, moribunda, que em teoria poucos prejuízos pode causar.

O que acontece?
Acontece que o linfócito encontra o vírus.

– Quem és tu? Onde Va…Minha Nossa Santíssima de Todas as Imunidades, tu és um vírus, um terrorista!!!

E começa o tiroteio. Só que o vírus, como dito, está enfraquecido, com poucas munições, e tem uma forte dor de garganta. Pelo que, após um breve confronto, sucumbe e lança a terrível profecia: “Voltarei…o meu sangue não será derramado em vão…a minha morte será vingada…aaaarghhhh!”.

Entretanto as patrulhas de linfócitos já tinham chamado a equipa científica, um membro do Comité de Saúde Interna (CSI).  

– Circular, circular, não há nada para ver aqui
– Boa noite linfócito. Tempo feio, eh? O que temos aqui?
– Boa noite inspector. Encontrámos outro, um daqueles terroristas, um vírus. Vai um café?
– Não obrigado, o café torna-me enervado. Tinha documentos?
– Não, mas encontrámos este livrinho perto do cadáver.
– “Difteria ou morte! Siga a Verdadeira Luz, Destrua o Império do Mal”.
– Diz-lhe algo?
– Sim, infelizmente sim…é um Corynebacterium diphtheriae, um dos piores. São novos da cidade, mas já conseguiram neutralizar quatro patrulhas mais a Norte, perto dos pulmões.
– Sacanas…
– Pois…o nosso é um trabalho sujo e perigoso, mas alguém tem que fazê-lo.

Assim o corpo é transportado para os laboratórios da central e analisado.
Isso é importante porque com a autópsia é possível entender como funciona o vírus e descobrir os pontos fracos. A seguir, uma nota informativa é difundida para todas as patrulhas dos linfócitos que desta forma sabem como enfrentar o novo inimigo.

Da próxima vez que um vírus da Difteria entrar no corpo, os linfócitos saberão o que fazer.
Isso em teoria, claro.

Ipse dixit.