Observa? Não só.
Seis navios de Moscovo entraram nas águas da Síria ao longo dos últimos dias. Transportam técnicos russos que servirão para a instalação do sofisticado sistema de defesa adquirido por Damasco.
Segundo o diário londrino em língua árabe Al Quds Al-Arabi do passado 24 de Novembro, o sistema utiliza os mísseis terra-ar S-300, concebidos para a defesa contra ataques aéreos e de mísseis inimigos.
O sistema é considerados como um dos mais potentes, capaz de monitorizar 100 alvos por vez e de enfrentar 12 deles ao mesmo tempo. Com boa paz das possíveis “no fly zone“.
Com os mísseis,a Rússia tem instalado sistemas de radares perto dos principais complexos industriais e militares da Síria: isso permite a “cobertura” das áreas norte e sul do Páis e será capaz de detectar movimentos de tropas a partir do território de israel e da Turquia, em particular da base Nato de Incirlik.
A Rússia vê no ataque contra a Síria uma “linha vermelha” que não está disposta a tolerar.
Isso enquanto o outro lado continua a prepara uma intervenção.”Humanitária”, óbvio.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros da França, Alain Juppé, afirmou que de facto a Nato está a projectar uma intervenção com a intenção de estabelecer “zona humanitárias” para a protecção dos civis.
E o porta-aviões George HW Bush abandonou a área de Hormuz para deslocar-se perto das costas da Síria.
Os Estados Unidos convidaram os próprios cidadãos a abandonar “imediatamente” a Síria, enquanto o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Turquia aconselhou a evitar o País.
E o Irão prometeu defender o aliado de Damasco.
Ipse dixit.
Fonte: Prison Planet, Arutz Sheva, Financial Times via StratRisks, CBS News