O juíz e Fast and Furious

Andrew P. Napolitano é um ex-juíz do Tribunal de Apelação do New Jersey e tem um espaço fixo na Fox News.

Acusa o governo federal de ter criado, na prática, todos os falsos atentados dos últimos 10 anos.
Ainda falta a coragem para o último passo, chegar até o 11 de Setembro.
Mas já estamos perto.

Resumo:

E o governo que trabalha para nós ou somos nós que trabalhamos para o governo?
Pode o governo federal ficar com o crédito de ter evitado um plano criminoso que ele mesmo criou?
Hoje o governo federal nos protegeu ou apenas quer que nós acreditemos que fomos protegidos? 

Desde a tragédia de 11 de Setembro, muitos imitadores e loucos de baixo nível tentaram acções criminosas com as quais esperavam matar americanos inocentes, de alguma forma para promover a causa da jihad.
Se você perguntar ao topo do FBI (cujos agentes no campo são na grande maioria profissionais incansáveis ​​e dedicados que defendem a Constituição), ele respondem que o FBI tem frustrado cerca de 17 planos para matar cidadãos norte-americanos nos últimos dez anos.

O que não vão dizer é que houve na verdade 20 planos frustrados, 3 dos quais foram frustrados por cidadãos comuns. Os 17 planos frustrados tinham sido criados pelo mesmo governo federal. 

Os três casos frustrados pelos cidadãos: a bomba dos sapatos, a bomba nas cuecas, a bomba em Times Square.
Em todos estes casos a incriminação foi de tentativa de homicídio e conspiração para cometer um crime.

Nos três casos, num voo americano intercontinental e nas ruas de New York, cidadãos alertaram as autoridades para o estranho comportamento observado, ou neutralizaram as ameaças. Não houve nada de “frustrado” pelo FBI. Os agressores eram, felizmente, pobres tolos que tinham planeado as suas acções de forma desgraçada e acabaram não fazendo mal a ninguém.
Todos os três estão a cumprir sentenças de prisão perpétua.

Mas os casos mais curiosos são os restantes 17, para os quais o governo federal ficou com o mérito.
Todos têm em comum um pormenor arrepiante, no sentido em que foram concebidos, planeados, controlados e executados pelo mesmo governo federal.

Em todos os 17 casos, como “Fort Dix Six”, “Lackawanna Seven” ou “Parade Portland”, os federais identificaram jovens com backgound muçulmano, amargurados perdedores na América. Fizeram amizade com eles, conseguiram convence-los que poderiam ter mudado o mundo ao matar Americanos. 

Em todos esses casos, os agentes trabalharam à paisana, apresentando-se como árabes, anti-americanos como eles.

Em alguns casos, os agentes federais usaram terceiros como intermediários. Essas pessoas geralmente eram pessoas que já tinham sido condenados por um crime e que estavam dispostos a cooperar em troca de uma redução da sentença.

Em todos os 17 casos, ficando o controle nas mãos dos agentes federais, ninguém estava sempre em perigo, ninguém ficou ferido, nenhuma bomba foi explodida e nenhuma propriedade nunca ficou danificada. Mas em todos esses casos, desesperados, alvos dos agentes federais, estavam totalmente convencidos de interagir numa operação real, com pessoas que teriam fornecido o dinheiro e muito explosivo.
Como sabemos, por vezes o dinheiro chegou, mas as bombas nunca.

O mais recente destes planos concebidos pelo governo foi revelado ontem. Há uma variável, neste caso, que aparentemente envolve agentes de inteligência do governo iraniano. Mesmo este plano estava condenado a acabar em nada, porque os federais gravavam cada movimento feito pela vítima enquanto ele interagia com os agentes federais, acreditando estes ser traficantes de drogas e conspiradores.

Hoje, o governo federal revelou que os altos níveis do governo iraniano nada sabiam sobre tudo isso. Os neocons, é claro, pediram bombas sobre Teheran, independentemente do conhecimento do governo iraniano.

Este plano foi apresentado um dia antes do Ministro da Justiça  falar no Congresso acerca do caso “Fast and Furious”.

O caso Fast and Furious é bem divertido: a cada dia fica mais embaraçoso e o governo do simpático Obama tem muitos problemas para lidar com isso.

Oficialmente, um grande lote de armas foi “intencionalmente” contrabandeado através da fronteira mexicana pelas autoridades dos EUA, com o objectivo de seguir os rastos e chegar a prender os traficantes mexicanos, com a cooperação da polícia mexicana.

Pena que a polícia mexicana nada soubesse acerca disso, enquanto os americanos esqueceram-se de definir um método preciso para seguir as armas uma vez passada a fronteira. Resultado: as armas desapareceram e agora estão nas mãos dos traficantes.

O caso começou quando um guarda de fronteira dos EUA foi morto num confronto com traficantes mexicanos, morto com uma daquelas armas. A princípio ninguém conseguia encontrar o génio responsável pela ideia (que é obviamente uma mentira para cobrir uma venda ilegal de armas), até que o Congresso decidiu convocar directamente o Ministro da Justiça.

O Ministro testemunhou, mas a notícia ficou submergida pelo plano para assassinar o Embaixador da Arábia Saudita, desvendado no dia anterior…

Ipse dixit.

Fonte: LuogoComune

2 Replies to “O juíz e Fast and Furious”

  1. 1º – Como pode este homem falar destas coisas no canal FOX?
    2º – O que se ganha descreditando a polícia federal americana?
    3º – Seria isto uma guerra interna entre o FBI e a CIA?
    4º – Seria isso simplesmente plano politico?

  2. Segundo aquilo que o alex jones diz, no caso da bomba nos sapatos, eles (os que mandam no mundo) arranjaram outro gajo meio atrasado mental para levar acabo o ataque. Ele diz inclusivamente que o deixaram entrar sem passaporte!
    Um dos objectivos foi arranjarem mais uma justificação para implementarem mais medidas de segurança. Neste momento a TSA, a agencia responsavel pela segurança nos transportes tem autorização para entrar em autocarros, metro, cais maritimos e aeroportos para revistarem que quiserem!!! Imaginem o que era ter policia dentro dos autocarros a revistarem-nos…é o que eles têm.

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