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Nehuma dúvida, nenhuma hesitação

Mais uma vez, eis uma decisão histórica, uma daquelas coisas que mudam a vida de grandes e pequenos. O mundo nunca mais será o mesmo.
É por isso que estamos aqui a falar sempre das mesmas coisas.
400? Melhor 3.000

Evangelos Venizelos

O G20 decidiu expandir o fundo europeus de resgate: não 400 mas 3.000 bilhões de Euros.

Bla, bla, bla. Depois, na altura certa, começam as guerras para ver quem e como pagará.

Entretanto, em Atenas, O Ministro Evangelos Venizelos repite que o Estado ainda está gordo e que precisa duma dieta. Após cortes, despedimentos, subidas do IVA e impostos, novos cortes e despedimentos.

De forma muito simples, e mais uma vez: o dinheiro acabou. Nada mais.
Há 3 anos, com a falência da Lehman Brothers, a economia deu um sinal: “Mataram-me!”.
E a partir daí, é uma roulette russa de “O Franco Atirador”. Só que aqui não temos apenas Robert De Niro e Christopher Walken que trocam a arma, os participantes são muitos, embora a dúvida seja sempre a mesma: será agora?


Em 2008 os Estados Unido receberam uma pancada da qual ainda não recuperaram; pouco depois foi a vez da Europa.

O dinheiro acabou. E o crescimento também.
Não é possível continuar a salvar a Grécia um mês sim e outro também. Mas não é tão simples.

Diz Venizelos:

Prontos para novas medidas, independentemente do custo político.

Eis o ponto. A elite não paga, nem quer começar a fazê-lo. A Grécia é apenas a Linha Maginot de quem quer que as coisas continuem da mesma forma e não admite mudanças.

E porquê deveriam? No caso deles é o Estado que paga, não são parvos. As medidas tomadas não ajudam os Gregos (ou os Irlandeses, os Portugueses, os Espanhóis, os Italianos…), ajudam os bancos e os vários Venizelos.

Até o ponto de roptura.
Porque também os Gregos podem enervar-se.

O problema é que em Atenas e arredores não há o mesmo Facebook do Egipto, da Tunísia ou da Líbia. Porquê será?

Entretanto boceja-se. Sem esquecer que hoje é Atenas, amanha não sabemos: ninguém está em salvo, na Europa ou fora dela.

Objectivo final

Angela Merkel

Mas vai ficando mais claro o objectivo final.

Que diz a Chanceler Alemã, Angela Merkel, numa entrevista televisiva?

Diz que as sanções para os Países que não cumprem os critérios de estabilidade devem ser agravadas, até incluírem a perda de soberania.

Nada mais, nada menos.

Quem não cumprir, tem de ser obrigado a cumprir

Como? Perda de soberania, processo no Tribunal de Justiça.
Justo.
Eu ia mais além e gostaria de ver incluído nas medidas a deportação de todos os habitantes para empresas siderúrgicas da Alemanha e a instituição do Alemão como idioma oficial do País ocupado.
Mas a simpática Merkel pode ter razão, melhor proceder com calma.
Inquietação
Quem não boceja é o departamento Homeland Security dos Estados Unidos.

Após a manifestação em Wall Street, eis as primeiras detenções.

Transmitiste em live streaming? Preso.
Com a participação das unidades de crise biológica e química.
Nada mais, nada menos.

Sinais de inquietação.
Normal. O jogo fica cada vez mais apertado.

Ipse dixit.

Fonte: Informazione Scorretta, Expresso