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O sexo das crianças

Observem as imagens publicadas neste artigo: são meninas de 10 anos.

Aliás, o termo correcto deveria ser “crianças”. E estas fotografias foram publicadas pela conceituada revista Vogue na edição do passado Agosto.

Tudo normal?
Até alguns anos atrás, a revista teria sido alvo dum processo judicial, hoje não. É tudo normal, na nossa normalidade anormal. Pois começou a batalha dos direitos sexuais dos menores: os mais jovens têm de ser “libertados”.

E já existe a Carta dos Direitos Sexuais da Criança, promovida pelo pedófilo “Child Sexuality Circle”, o Círculo da Liberdade Sexual da Criança”.


Nela podemos ler:

Cada criança terá o direito de relacionamentos de amor, também de natureza sexual, com um pai, um irmão, outro adulto ou criança responsável e terá que proteger-se com a utilização de contraceptivos para a prevenção das doenças venéreas.

E mais:

Cada criança tem o direito de ser protegido contra qualquer forma de repressão sexual em casa ou na sociedade de modo que, na idade adulta, possa ser capaz de viver o sexo segundo os desejo natural e não segundo as regras da tradição.

Mas atenção: este é material produzido e difundido por pedófilos, não será desta forma que as crianças poderão “ganhar” a batalha do sexo. Tudo tem que ter uma camada de legalidade.

E é isso que deve preocupar: agora a camada existe.

Kieram Walsh é um advogado e docente de jurisprudência da Universiry of Cork e no Griffith College sempre de Cork, além de examinador na Law Society of Ireland.

Tem trabalhado na Irlanda para modificar a costituição daquele País, na óptica de introduzir os direitos sexuais das crianças.

Este documento vai destacar os limites exteriores da experiência numa aceitável sexualização da criança. Todos os Países têm uma idade mínima de consentimento para o acima da qual uma pessoa pode legalmente envolver-se em actividades sexuais e abaixo da qual uma pessoa é considerada incapaz de fazer uma escolha voluntária e objectiva: então significa que qualquer pessoa que faz sexo com uma criança é potencialmente imputável.

A sociedade tem uma imagem virginal da criança, e qualquer actividade sexual relacionada com ela é considerada não natural e corruptora. No entanto, as crianças envolvem-se em várias formas de experimentação sexual desde uma idade relativamente jovem, como parte do normal processo de desenvolvimento. Este documento concentra-se nas actividade sexual dos adolescentes.

A lei em vigor sobre a idade de consentimento é um muito “dançarina”. Alguns Estados têm uma idade de consentimento rigorosa, uma linha vermelha fixada arbitrariamente abaixo da qual uma criança é considerada incapaz de dar consentimento. Outros Estados dizem que uma criança é capaz de expressar o seu consentimento, mas apenas nos relacionamento com os seus pares, e não com alguém significativamente mais velhos. 

Este trabalho visa demonstrar que a idade do patener sexual da criança é irrelevante do ponto de vista da mesma criança. Para as crianças, o acto sexual é parte do crescimento. Defendo que a lei deve reconhecer a capacidade das crianças para tomar decisões informadas e que a mesma lei deve refletir a realidade de que os adolescentes podem ter uma vida sexual e agir como pessoas maduras.

Em primeiro lugar: Walsh utiliza com a máxima descontração os termos “crianças” e “adolescentes” como se fossem a mesma coisa. Mas não são. Há diferença entre um ser humano de 5 anos e um de 17. 

E será suficiente um caso judicial com uma criança de 7 anos mais desenvolvida que afirme: “Ninguém obrigou-me, não houve violência, gosto de sexo, descobri o meu corpo e não quero ser reprimido” para começar a criar problemas. 

Eu não tenho nada contra o sexo (bem pelo contrário!!!), mas há limites.

Limites fisiológicos (Walsh não diz que relacionamentos sexuais demasiado precoces podem provocar problemas na capacidade reprodutora das mulheres), limites no campo do desenvolvimento (até a que ponto uma criança pode ser consenciente?), limites da psiquiatria (alguém consegue explicar qual a graça do sexo com uma criança de 6 anos?).

E, como é óbvio, nem falo dos limites da moral.

Por enquanto estamos perante as pretensões dum grupo de pedófilos não declarados.
Mas já aparece a tal camada de legitimidade, com as palavras dum docente universitário.

Pequenos passos para incrementar o crescimento da ideia, para formar ligações profundas entre determinados centros nevrálgicos (arte, publicações) e fazer que a ideia circule.
Pequenos passos na direcção da destruição de todos os valores que acompanharam a nossa sociedade ao longo dos milénios. 

Ipse dixit. 

Fontes: Mail, J.Reisman, Neovitruvian´s