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9/11: o 10º aniversário

11 de Setembro: rios, provavelmente oceanos de tinta foram utilizados para tentar explicar o que aconteceu há 10 anos; pois passada uma década ainda parece claro que em 2001 algo de terrível se passou.

Quem não ficar satisfeito com a versão oficial tem só a dúvida de onde começar, pois material não falta.

A começar pelo relatório final da Comissão que se encarregou de pôr um ponto final na história. Paradoxalmente, o relatório conseguiu só amplificar as dúvidas e tornar certezas aquelas que antes eram apenas suspeitas.

Na minha óptica, a melhor prova de que no dia 11 de Setembro se passou algo de diferente da versão oficial é constituída pela queda do Prédio nº 7, uma das três construções que ruíram naquele dia.

Não atingido por aviões, com um modesto incêndio em dois pisos, o Prédio nº 7 desmoronou e ninguém sabe dizer por qual razão. Pois não há razão aparente.

A Comissão, ciente deste problema, decidiu ignorar o assunto: na versão oficial o Prédio nº 7 simplesmente não existe.


Aqui poderia ser possível tratar dos vários aspectos daquele dia, mas seria um trabalho inútil: quem percebeu as motivações que ficam atrás do 9/11, já conhece a esmagadora mole de trabalhos e provas que foi reunida ao longo destes anos.
Quem, pelo contrário, recusa aceitar as evidências e insiste em acreditar na versão oficial (sem, na grande parte dos casos, saber do que estamos a falar), não ficaria convencido com um enésimo resumo.

Então vou expor a minha visão pessoal, apenas para quem conhece o assunto e gastou o seu tempo na tentativa de perceber.
Repito: visão pessoal e nada mais.

Em 2001 os tempos eram maduros para dar “um salto” para a frente, para subir ao nível superior: quem estava no comando da maior potência mundial sabia que era preciso preparar o País e o resto do “império” para as décadas seguintes.
Umas décadas complicadas, nas quais os Estados Unidos teriam que continuar a primar entre novos desafios: escassez de recursos (energéticos, por exemplo), evitar o aparecimento de novos concorrentes (a União Soviética, o inimigo histórico, tinha desaparecido poucos anos antes), combater o multipolaridade, impor uma nova ordem mundial, um maior controle da sociedade.

Mas importante ainda: era imperioso justificar o papel de “Polícia do Mundo” dos Estados Unidos, agora que aquele de “Defensor da Liberdade” tinha ficado mergulhado no meio dos destroços soviéticos.

A solução foi encontrada no armário: uma organização criada pelos Estados Unidos 20 anos antes, chamada Al-Qaeda. Uma organização fiel, que já tinha dado prova de lealdade e subordinação. Não podia ser de forma diversa: o chefe, Osama Bin Laden, pertencia a uma das famílias mais ricas e mais potentes do mundo, a família real saudita, indiscutível aliado dos Americanos.

Faltava só um acto que pudesse desencadear os planos já preparados: um acto terrível, que atingisse a opinião pública mundial com a força dum murro, que deixasse as pessoas abaladas, incapazes de raciocinar de forma normal, algo de tão assustador que fosse incontroverso; algo que atingisse o coração da “Terra da Liberdade”, que destruísse alguns dos seus símbolos.

Para fazer isso era preciso sacrificar alguns milhares de vidas, 3.000 para ser mais precisos, uma coisa horrível, mas nada que constituísse uma verdadeira novidade na longa história dos Estados Unidos.

Por isso a cenografia foi montada. 4 aviões sequestrados por 19 alegados terroristas (alguns dos quais hóspedes dum agente da CIA até poucos dias antes), 2 contra as Torres Gémeas (símbolo da sociedade civil), 1 contra o Pentágono (símbolo da potência dos Estados Unidos), um despenhado no chão (a heroica resistência dos cidadãos).

Assim nasceu e foi perpetrado o 11 de Setembro.
Um esquema simples, hollywoodiano, que envolvia muitas pessoas e conhecimentos. E este foi um dos calcanhares de Aquiles.
Desta forma podem ser explicadas as incongruências que a Comissão foi obrigada a ignorar, os testemunhos tornados secretos ou directamente apagados do relatório final.

  • 19 terroristas conseguem entrar despercebidos no território dos Estados Unidos: CIA, FBI, Polícia…ninguém repara neles;
  • não existem imagens dos terroristas que apanham os aviões;
  • dos 19 terroristas não existe rasto nas listas de embarque;
  • os terroristas conseguem ultrapassar os controles dos aeroportos, não uma mas quatro vezes;
  • os terroristas não sabem pilotar os aviões, mas graças ao mágico curso tirado nos Estados Unidos (tirado mas chumbado) e ao manual de pilotagem ao lado dos comandos, conseguem autênticos “milagres”;
  • os passageiros conseguem ligar para famílias e amigos com o telemóvel, algo de tecnicamente impossível;
  • dois aviões conseguem atingir duas das mais altas construções do mundo as quais, apesar de terem sido projectadas para resistir ao impacto com aviões, caem após poucas horas com modalidades que desafiam a física (queda na vertical, velocidade de queda);
  • nunca são recuperadas peças do avião e nem os corpos, mas alguns documentos de papel, que testemunham a identidade dos terroristas, sobrevivem;
  • perto das torres cai também um motor de avião, demasiado pequeno para ser dos aviões despenhados;
  • um terceiro avião penetra numa parede do Pentágono, deixando atrás de si um buraco circular: as asas não impactaram com o edifício;
  • o quarto avião precipita num “buraquinho” do qual saem, milagrosamente, alguns documentos de papel mas não os corpos, supostamente desintegrados;
  • entretanto, o Prédio nº 7 cai também por causa dum incêndio em dois andares;
  • alguns dos terroristas supostamente suicidas reaparecem, vivos e em saúde, alguns tempos depois, nos Países árabes de origem.

Tudo isso representa apenas uma pequena amostra e não uma lista exaustiva de “anomalias” (tanto para utilizar um eufemismo) que foram detectadas desde logo; e são factos considerados absolutamente “normais” pela versão oficial.Mas nestes 10 anos foi possível acrescentar novos pormenores interessantes:

  • os dois alegados pilotos do voo American Airlines AA77, al-Anjour e al-Mihdhar, viveram quase um ano em San Diego, California, na casa dum agente do FBI, que nunca foi interrogado. Os dois foram financiados por outro duplo agente do FBI e da Arabia Saudita, Omar Al Bayoumi. Ambos os terroristas eram conhecidos, enquanto já protagonistas do atentado em Kuala Lampur, e seguidos pelas autoridades com base no alarme dado pela NSA (National Security Agency): tinham conseguido entrar nos Estados Unidos graças aos vistos múltiplos fornecidos pela CIA. Estes factos foram descobertos e revelados por um jornalista do New York Times, Philip Shenon.
  • o professor Niels Harrit, perito em nanotecnologia da Universidade de Copenhagen, encontrou restos de super-thermite nos destroços do World Trade Center. A super-thermire é um explosivo militar que produz temperaturas particularmente elevadas (1.500 Cº) capazes de fundir os metais, contrariamente ao querosene dos aviões.
  • a única caixa preta dos aviões oficialmente encontrada (a do voo AA77) foi mantida secreta ao longo de anos e só recentemente apresentada graças ao Freedom of Information Act: das gravações resulta que a cabina de comando do avião nunca foi aberta durante o voo, tornado assim impossível o sequestro.

Mas quem? Quem foi responsável por tudo isso?O Presidente na altura era George Bush, que ao longo da vida tinha dado muitas provas da própria incapacidade.
Seria um erro olhar para ele como um dos responsáveis: foi simplesmente utilizado, tal como aconteceu ao longo do inteiro mandato dele. Não acaso, no dia dos atentados, tinha sido enviado longe dos acontecimentos, a contar a história duma cabra perante uma audiência de crianças.

Para perceber é preciso olhar para figuras “menores”, por assim dizer: Dick Cheney (vice-presidente), Donald Rumsfeld, George H.W. Bush (o pai do Presidente).

Dick Cheney, um primo distante de Harry Truman, Barack Obama, Wallis Simpson (a mulher pela qual o Rei de Inglaterra Eduardo VIII deixo o reinado) e do milionário Warren Buffett, membro do Jewish Institute for National Security Affairs (Instituto Israelita pela Segurança Nacional) e do Foreing on Council Relations, desde sempre ligado ao mundo do petróleo.

Donald Rumsfeld, desde os anos ’70 ligado ao ambiente da Casa Branca (com o Presidente Gerald Ford), onde começou a colaboração com Dick Cheney, George H.W. Bush e Henry Kissinger, sempre gostou de trabalhar na área dos fármacos e da agricultura: Monsanto, Gilead Sciences, G.D. Searle & Company, sem negligenciar o lado tecnológico (ABB Group), financeiro (Carlyle Group, A.G.Becker, esta última ligada à BNP Paribas e S.G.Warburg, hoje USB), militar (Rand Corporation) ou petrolifero (Bechtel Corporation) . Obviamente é membro do Council on Foreing Relations, Freedom House e Grupo Bilderberg.

George H.W. Bush, faz parte duma família que desde o séc. XIX foi ligada ao mundo dos bancos e do petróleo. Ex director da CIA, faz parte das sociedades Skull and Bones (da qual faz parte também John Kerry, ex concorrente para Presidente dos EUA contra o filho de George H.W. Bush), The Phi Beta Kappa Society, já foi director do Council on Foreing Relations, Bush foi o Presidente que ordenou a invasão de Panamá, a Primeira Guerra do Golfo e as operações militares na Somália. Conhecida a grande amizade com a família real saudita.

Mas seria injusto não mencionar outra figura não menos importante: Condoleezza Rice, Secretária de Estado, em negócios com Chevron, Hewlett Packard e Rand Corporation entre outros, membro da Phi Beta Kappa Society e do Council on Foreing Relations.

E, por último, George W. Bush, único do grupo que não faz parte do Council on Foreing Relations, por manifesta incapacidade.

Um bonito grupo, sem dúvida. São estes indivíduos os únicos responsáveis  do 11/9? Foram eles que projectaram e executaram o plano?

A minha resposta é “não”, mas aqui sou obrigado a parar.
Como não gosto de meras especulações, sem um mínimo de provas, não posso ir além deste ponto: na internet há já bastantes versões que mais parecem uma antologia de ficção científica, ninguém sente a falta de mais uma.

A única certeza é que estes indivíduos não agiram sozinhos: uma operação daquela envergadura necessita da colaboração de especialistas. Não pessoas que tinham vivido no meio do deserto até poucos meses antes, mas verdadeiros especialistas.

E na lista é possível encontrar Paquistaneses, Sauditas e israelitas também, além, claro, daqueles que trabalharam a partir “do interior”.

Sobra uma dúvida: o 11 de Setembro de 2001 foi organizado para implementar uma nova ordem, um “novo século americano”, em linha com quanto acontecido 60 anos antes em Pearl Harbor. Mas algo correu mal e passados 10 anos os Estados Unidos encontram-se numa situação de falência: o plano resultou parcialmente. Que tipo de operação será precisa desta vez para proceder com o projecto?

Este é o actual perigo.

Ipse dixit.