Vamos ver.
Pesquisadores da Universidade de Cambridge, em colaboração com colegas de Oxford e do centro Hadley, num projecto gerido pela Universidade de Bristol, inventaram um tubo flexível que atingirá uma grande altitude, suportado por um enorme balão.
E que querem fazer com este tubo?
Simples: “disparar” na estratosfera partículas de enxofre para bloquear a luz do Sol.
Sim, exacto: uma medida contra o alegado aquecimento global.
O tubo será levantado, com o auxílio do balão enchido de hélio, e, uma vez alcançados vários quilómetros de altitude, o céu será irrigado com água de mar, a qual transportará as partículas de enxofre.
O projecto, denominado Spice (Stratospheric Particle Injection for Climate Engineering), financiado pelo Engineering and Physical Sciences Research Council, terá lugar em Outubro ou Novembro, numa localidade não especificada (e não é difícil perceber a razão), e tem um custo de 1,6 milhões de Libras.
Entretanto, o público inglês não parece gostar da ideia.
A Universidade de Cardiff afirma que a maioria das pessoas entrevistadas, por quanto interessada nas temáticas da geo-engenharia, demonstrou.ser amplamente céptica quanto ao experimento.
Algumas perguntas.
No ano passado, a Convençao pela Diversidade Biológica em Nagoya (Japão) não tinha bloqueado as actividades de geo-engenharia? Sim? Ah, tudo bem, só para saber.
Quem decidiu que os Ingleses têm de travar a luz do Sol? Compraram a exclusiva? E que foi o vendedor, Deus?
Ao ler a omnisciente Wikipedia, podemos encontrar:
O dissulfeto de carbono, o sulfeto de hidrogénio, e o dióxido de enxofre devem ser manuseados com cautela.
Além de ser bastante tóxico (mais que o cianureto), o dióxido de enxofre reage com a água da atmosfera produzindo a chuva ácida, e em altas concentrações reage com a água dos pulmões formando ácido sulfuroso que provoca hemorragias, enchendo os pulmões de sangue com a consequente asfixia.
O sulfeto de hidrogénio é muito fétido, mesmo em baixas concentrações.
Quando a concentração aumenta o sentido do olfato rapidamente se satura desaparecendo o odor, passando despercebida a sua presença no ar, deixando as vitimas expostas aos seus efeitos, possivelmente letais.[…]
A principal perturbação humana no ciclo global do enxofre é a libertação de SOX (SO2 mais uma pequena quantidade de SO3) para a atmosfera como resultado da queima de carvão e óleo contendo enxofre.
O gás SOX prejudica a respiração nos humanos em elevadas concentrações e é moderadamente tóxico para as plantas.
Sendo eu completamente ignorante em matéria, pergunto: não pode haver riscos? É normal libertar enxofre acima das cabeças das pessoas sem que isso possa comportar alterações, como no caso do Ciclo do Enxofre? Estamos a falar de 10 milhões de toneladas de aerossol na estratosfera, 20 quilómetros acima das nossas cabezinhas…
E, mais uma vez: ainda com esta história do aquecimento global???
Ipse dixit.
Fontes: Wikipedia, I Lupi di Einstein, University of Cambridge, ETC Group, The Guardian