O nome, o helicóptero e o barco

Bah…
A ideia não era escrever outra vez acerca do que se passou na Noruega, mas o facto é que as notícias começam a chegar com um ritmo não esperado.
E são notícias esquisitas.

Neste caso a fonte é fidedigna, até é pública. Por isso reporto a notícia que, desta forma, qualquer Leitor pode verificar.

Um jornalista britânico (ainda há alguém que gosta do próprio trabalho, pelos vistos) pergunta como é possível que a polícia norueguesa conhecesse o nome do atentador ainda antes que o massacre tivesse acabado.

Parece inacreditável, não é? Pois.

Ao longo da transmissão de Channel 4 News, na passada Sexta-feira, o jornalista Jon Snow perguntou “porque a polícia conhecia o nome do killer na altura em que chegou à ilha?”.

Pergunta que pode ser confirmada no blog do diário Telegraph (ver links abaixo). Segundo Snow, Anders rendeu-se na altura em que a polícia chamou o nome dele.


Já isso não parece ser tão normal. Um fulano está empenhado a massacrar dezenas de pessoas, trabalho para o qual esteve a preparar-se ao longo dos últimos dois anos, chega a polícia “Ó Anders, importa-te?” e o fulano rende-se.

Mas aqui a questão é: “Anders”? E o terrorismo islâmico? A reivindicação dos Muçulmanos com o comentário da polícia “Estamos a avaliar”?

Outra questão levantada pelo jornalista é o tempo: 90 minutos para alcançar a ilha de Utoya?
Ao que parece, as forças especiais não tinham um helicóptero disponível.

Assim tiveram que alcançar a localidade de Hoenefoss, em frente da ilha, de carro.

Uma vez chegados, não conseguiram encontrar um barco decente para travessar o mar: o único que tinham à disposição quase afundou por causa do equipamento e tiveram que extrair a água ao longo do percurso até a ilha.

Faz lembrar outra história, uma história velha, na qual havia alguns aviões na posse de “terroristas” e os caças estavam empenhados numa exercitação…caprichos da história, sem dúvida.

Resultado: apenas 90 minutos após o alarme os polícias conseguiram gritar “Anders, para lá com esta treta!” e salvar algumas pessoas.

Diz o porta-voz da polícia, Johan Fredriksen:

Os helicópteros da polícia são úteis para a observação, não para o transporte de grupos de polícias.

Dito de outra forma: os polícias tiveram tempo de enviar um helicóptero com máquina fotográfica (e, de facto, temos imagens do massacre), mas um atirador nem pensar.

E, ainda uma vez, a questão do nome. Que por enquanto não tem explicações.

O simpático Anders, entretanto, mudou a versão: não operou sozinho mas com a ajuda de outras duas “células”. O que não é uma grande novidade, pois já os sobreviventes tinham afirmado de ter visto mais do que uma pessoa.

A ideia é que esta história dará ainda muito para escrever.

Ipse dixit.

Fontes:The Telegraph (blog), Twitter de Jon Snow, Daily Mail,

2 Replies to “O nome, o helicóptero e o barco”

  1. Um animal destes à solta… Tem de ter dono…
    Comprou balas explosivas – e ninguém achou estranho
    Comprou toneladas de fertilizante – e ninguém achou estranho
    Alugou quintas – um homem de 30 anos, sem cultivar nada, sem ninguém a trabalhar na quinta,com movimentações diárias no fabrico de engenhos explosivos- e ninguém achou estranho???

    E de facto, ainda não terem poisado na ilha e já saberem o nome, e o que tinha andado a fazer…

    Esta tragédia serviu para justificar ou ocultar algo maior que está para vir…

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