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E os Leitores comentam…

Enquanto continuam a chegar as imagens da Praça Syntagma em Atenas, aproveito para fazer uma breve pausa e falar dalguns comentários que foram publicados nos últimos tempo.

Antes demais: muito, muito, muito obrigado para os parabéns e as boas palavras que chegaram em ocasião não apenas do aniversário.E não acrescento mais nada pois não quero tornar este blog uma espécie de “Querido Diário”, demasiado ligado à vida pessoal.
Mas muito obrigado mesmo.

A propósito:

Sou o Anónimo do Brasil que postou comentários na postagem do Robin Hood! Qual foi a surpresa em saber que comemoramos o nascimento no mesmo dia!!! Um hurra para nós, os Guerreiros da Luz, pela passagem! Forte abraço.

Somos os melhores, não há nada para fazer 🙂

A seguir.

Anónimo, 27.06.2011

Não não, há muita gente que devia dar graças a Deus é terem saúde para trabalhar e fazerem-se à vida trabalhando em vez de ficarem em casa a receber do subsidio social de desemprego.Porque a crise não é provocada pelos mercados e empresas de rating ou outras palavras bonitas que aparecem nos noticiários e que 90% das pessoas não entendem do que se trata..a crise vem de todos aqueles que estão em casa a receber desses inumeros subsidios que existem à espera que este pais cresça por si mesmo.Não esquecendo de todas aquelas mentes que optam por gastar 100 quando apenas têm 50 no bolso.E não é preciso ser doutorado em economia para se entender que isso no fim vai dar bronca. Enfim, mas como diz o amigo acima, “vamos dar Graças ao Senhor por haver subsidio social de desemprego”..viva Portugal e viva ao futebol.

Anónimo, fiquei bastante surpreso com este comentário.
A crise não é apenas portuguesa, mas interessa todo o mundo ocidental. Até atravessa Países que não têm subsidio de desemprego, tal como a Italia e outros.

Pensar que tudo aconteça simplesmente por causa “daqueles que estão em casa a receber desses inumeros subsidios” é uma visão bastante limitada e errada.
Além disso, não cometemos o erro de desligar Portugal do resto do Mundo: os problemas não são apenas portugueses, acabei de pôr uma directa vídeo da Grécia. O Anónimo acha que também na Grécia as causas são os que recebem o dito subsidio?
E na Irlanda, também?
E na Espanha?

O Anónimo acha de verdade que ao eliminar os subsídios este País poderia resolver todos os seus problemas?

Anónimo, 25.06.11

pois é, ô PORTUGA….esses politicos são a herança que tua dita TERRINHA ( que eu classifico como POVINHO ), deixou vergonhosamente aqui no meu BRASIL, há alguns seculos atrás.
abraços BRASILEIROS. 

Eu sei, nem deveria dar espaço a estas coisas. Mas de vez em quando gosto de lembrar que Informação Incorrecta não exerce algum tipo de censura nos comentário. Isso significa que até pessoas com cérebros desligados podem inserir a própria opinião e o comentário acima é a melhor demonstração disso. 

E dado que o presente post é muito comprido, vou cortar com o famoso “Ler mais…”.

Anónimo, 24.06.2011

Com todo respeito aos mais diversos pontos de vista e opiniões, acredito sim que o atentado não foi causado pelo personagem Bin, (sim, personagem), pois essa história toda mais me cheira a conspiração, não me surpreenderia que os próprios americanos a tivessem tramado e executado. Se Bin realmente existir de fato, deve ser outro a rir (sim, no presente mesmo pois não deve ter morrido – de novo) dessa história toda e dramaturgia criada apartir de seu nome. Compreendo a dor das famílias, mas daí para acreditarmos na história de que os EUA “plantaram” na mente dos 80% da população de que foi Bin Laden que fez, já é outra história, pois assumindo que foi um atentado, estão a desmerecer a própria segurança patriarcal em que tanto investem e investigam. Para que tantos recursos e investimentos afinal?
Já ouviram falar em algum momento em conspiração para controle populacional? QUEM foi que nos deu provas de que foi Bin Ladem mesmo que executou o plano de atentado? Quem nos GARANTE que não foi a própria “inteligência” americana com n razões?? E preparem-se: um novo vilão está para surgir, afinal, é fácil planejar, LUCRAR (mesmo que para isso custem algumas centenas de vidas), pois em vista do gigantesco lucro, o que são essas vidas, que estão a transbordar em nosso planeta?
Nem duvidaria se ouvisse dizer que agora a culpa é dos coitados dos ET’s, pois assim, teríamos um culpado mais distante, o que renderia mais conversa, mais produções cinematográficas que renderiam milhões e muito mais pano pra manga.
Isso não me faz ser cética, muito menos extremista…trabalhamos e convivemos com hipóteses, não é? “Ser ou não ser, eis a questão”!

Anónimo, aliás, Anónima neste caso.
Bin Laden é um daqueles casos em que a verdade será conhecida uma vez passadas décadas. Por enquanto temos muitas hipóteses e poucos factos.

Entre os factos:
Bin Laden trabalhou por conta da CIA
Bin Laden recebeu financiamentos e armas dos Estados Unidos.
Até hoje não foi apresentada nenhuma prova que possa ligar Bin Laden ao atentado das Torres Gémeas, e isso apesar dos esforços de investigação.

Uma pergunta: se Bin Laden tivesse sido o verdadeiro responsável, com o sem apoio dos EUA, porquê mentir? Bin Laden esteve numa guerra declarada contra Washington: porque não reconhecer ser o responsável do maior golpe em território americano?

“trabalhamos e convivemos com hipóteses”. Isso mesmo.

Maria, 24.06.2011

Faz poucos meses descobri teu blog e acompanho no mínimo semanalmente.Porquê! Simplesmente porque me informa sobre economia e geopolítica de forma compreensível, bem humorada, sobre conteúdos distorcidos pelas midias em geral. Isso me basta e me parece que é aquilo que tu sabes fazer. Daí que não vejo sentido ficares procurando outra coisa diferente disso, a não ser lincar com blogs que curtem o respeito e a compaixão para com os animais, que me parece (Leo que o sinta) ser também e felizmente uma característica tua. Não percebo vantagem em fóruns porque quando alguem sente necessidade de contradizer ou complementar, manifesta em comentários, e muito menos iniciativas que já tenho idade para saber que são absolutamente inoperantes.

Olá Maria!
Verdade, gosto muito de animais. Posso dizer que quanto mais o tempo passar, tanto mais gosto deles. Antes do Leo, foi acompanhado por um gato (Filippo) e Belmiro, uma cobaia. E deixaram saudades, muitas.

Acerca do fórum. Sim, de facto estou a pensar sobre o assunto e tenho dúvidas. Já há fóruns em outros blogues (bons fóruns), talvez não haja necessidades para mais um.

Diferente o discurso acerca das iniciativas.
Sabes, cedo ou tarde chega uma altura em que uma pessoa pergunta: mas eu que faço?
Vejo o mundo de avesso, coisas más, coisas que não funcionam. Vejo injustiças, abusos. E perante tudo isso volta a pergunta: eu que faço?

Não posso mudar o mundo, não nasci super-herói.
E sei também que as iniciativas, na maior parte dos casos, acabam em nada.
Mas qual a alternativa? Ficar assim, sem nada fazer? Ver o Mundo, o nosso Mundo, cair me pedaços, deixado nas mãos de poucos? E tudo isso sem um “pio”, sem um protesto, sem uma tentativa de melhorar as coisas?

Se o Mundo é o que é hoje, isso deve-se também ao facto de muitas pessoas, no passado e no presente, não terem feito nada, terem deixado que as coisas continuassem assim, “por conta própria”. Mas esta é uma ilusão, pois as coisas não vão “por conta própria”. Há alguém que trata disso. E este alguém são homens e mulheres, como nós.

Admitir isso significa e abdicar de qualquer iniciativa significa reconhecer a nossa condição de escravos e aceita-la.

Lamento, não é na minha natureza.
Mesmo que inútil, acho valer sempre a pena tentar. Pelo menos, um dia será possível dizer “Ok, tentámos”. Pode parecer pouco, mas existem valores nos quais ainda acredito. E um deles é o amor próprio.

Saboiano, 23.06.2011

Não desista de nos fornecer a informação incorrecta. Existem muitas pessoas que não conhecem blogs PT-PT que nos fornecem uma informação “alternativa” sobre o país, a Europa e o mundo. É necessário continuar a “abrir mentes” para que mais pessoas adiram a certas iniciativas incorrectas!

Olá Saboaino!
Obrigado, mas não penso de acabar com Informação Incorrecta. Nem me passa pela cabeça.

Boneca de Trapos, 22.06.2011

homossexualidade – perfeitamente normal no ser humano e também nos animais, cujo comportamento já foi observado e estudado. Quanto às “Parade”, concordo plenamente. e eu já me vi no meio de uma delas involuntariamente e embora seja total e abertamente pela igualdade, acredito que essa forma de protesto leva ao crescimento do preconceito e não à sua extinção.
Família, nem deveriam haver dúvidas. Claro que sim. Afinal esse conceito está em mutação desde o século passado. Famílias monoparentais, por exemplo. divórcio. uma criança não precisa de um pai e de uma mãe. Se vive bem só com um pai ou só com uma mãe e sobrevive c os pais separados, porque há-de ser diferente com os casais homossexuais? Há rapazes que são criados pela mãe e por tias e por vizinhas e isso não deixa de ser perfeitamente normal na nossa sociedade. Pode ter consequências? tudo pode. A sociedade claramente não está preparada. e daí? também não estava quando o divórcio se tornou comum. Discriminaram e trataram de forma diferente essas crianças. agora, é perfeitamente normal e não há nada de errado com essas crianças (além da perturbação que é ver os pais separados). Estamos a falar de uma dimensão diferente em relação aos casais homossexuais? com certeza. A sociedade não está preparada. mas ninguém pode ficar à espera que ela fique para que as coisas mudem. Há estímulos que têm de existir primeiro para que haja uma mudança na mentalidade da social. e família, afinal de contas, é um núcleo de amor. Quantas famílias heterossexuais há que verdadeiramente não são um núcleo de amor quando o deveriam ser? não pode haver nada mais importante e que caracterize melhor uma família. a evolução é para a frente. que tipo de autoproclamados não preconceituosos somos, afinal, se permanecermos crentes numa tradição preconceituosa? com a aprovação dessa lei, em “pouco” tempo, a sociedade iria encarar estas crianças filhas (falando de inseminação artificial – ou mesmo barrigas de aluguer) ou adoptadas por casais homossexuais com naturalidade. se são iguais são iguais.

Olá Boneca de Trapos (gosto do nome)!
Admito: tenho inveja perante tantas certezas, pois eu não consigo ter.

A homossexualidade como natural porque presente entre os animais?
Acho que devemos, duma vez por todas, estabelecer qual o nosso papel. Porque às vezes afirmamos que o Homem é superior, e com isso justificamos muitas das nossas acções (criar milhões de galinhas em espaços de poucos centímetros quadrados é “normal”, pois o imperativo é fornecer comida, por exemplo).
Outras vezes temos comportamentos animais e está tudo bem, pois esta é a Natureza. Os animais são homossexuais? então também o Homem pode.

O conceito de família está em mutação desde o século passado. Este é um bem ou um mal? É um bem porquê?

Eu acredito que uma sociedade tenha que ter valores. Não importa que sejam valores cristãos, islâmicos, budistas o outros ainda. Nem é importante que sejam valores ligados à religião.
Pode um valor ser mudado ou introduzido por uma lei? A minha resposta é “não”, de forma definitiva. Porque os valores não são algo ligado às leis: estas podem apenas ser o espelho dos valores já presentes numa sociedade.

Pode o casamento gay ser considerado um novo valor? Sim, pode. Mas não funciona. 

“com a aprovação dessa lei, em “pouco” tempo, a sociedade iria encarar estas crianças filhas (falando de inseminação artificial – ou mesmo barrigas de aluguer) ou adoptadas por casais homossexuais com naturalidade. se são iguais são iguais”.

Boneca, eu já encaro esta filha de forma “normal”. O que não encaro como “normal” é o facto dela não ter direito à um pai e uma mãe “normais” (com aspas, óbvio).
E estou nas tintas acerca do que diz a lei, porque isso mexe com o meu conceito pessoal de família. Para boa sorte, uma lei ainda não pode estabelecer o que pode ser pensado ou que não.

Repara: estamos a falar dum valor, o da família “clássica” (homem + mulher = filhos), que sempre foi um dos pilares da sociedade humana.
Pelo contrário, embora a homossexualidade foi quase sempre presente entre os homens, nunca o valor de família homossexual foi assumido enquanto tal.
Se afirmamos que “a homossexualidade – perfeitamente normal no ser humano e também nos animais”, temos de perguntar também porque o conceito de família homossexual nunca vincou, nem em sociedade onde a homossexualidade era considerada normal, como no caso da Grécia clássica, por exemplo.

Os valores não são eternos, óbvio, e podem ser mudados (uma mudança que tem de nascer antes na sociedade e só depois poderá tornar-se lei). Mas não seria mal saber o que segue.
O que eu posso ver é uma tentativa de enterrar os valores com uma rapidez impressionante, sem que as alternativas tenham origem lá onde deveriam nascer, no seio da sociedade.

Será este um movimento espontâneo? Ou será, pelo contrário, a tentativa de cortar as raízes da sociedade, porque um homem sem passado pode ser controlado de forma muito mais simples?

Como podes ver, afinal a questão é muito mais complexa é vai além do assunto gay ou não-gay (já por si tremendamente complicado).

FMF, 24.06.2011

Ehi, grande vídeo, muito obrigado!
Desconhecia, mas merece mesmo: ehehehe, metal do bom!

Leandro, 22.06.2011

[…]
Em um campo altamente não-linear, como é o caso da dinâmica social, não é possível prever qual ação terá um efeito realmente perturbador. O fato é que qualquer ação perturba o sistema, e provavelmente, assim como acontece na natureza, várias ações de pequeno porte, mas efetuadas de forma a gerar ressonância seriam capazes de gerar um efeito de real ruptura. Dessa forma, a grande questão, a meu ver, é debater de que forma podemos gerar ressonância, digo, em que intensidade e cadência as ações devem ser tomadas? Há um número mínimo de pessoas que seja o equivalente a uma “massa crítica”?

Fogo! Não é fácil encontrar as respostas.
Decidi parar com algumas iniciativas e concentrar o esforço apenas em uma (as contribuições do FMI) porque as dúvidas de Leandro são também as minhas dúvidas.

Qual cadência? Não sei, mas tenho a impressão que “demasiada carne ao fogo” acaba por queimar. É preciso dar tempo para que cada filete fique bem cozinhado, e isso demora o seu tempo. Só depois é possível acrescentar outra carne.
Depois quando? Infelizmente o chefe esqueceu deste pormenor…mas acho ser preciso deixar alguns tempos para que as pessoas possam “digerir” os filetes já servidos. Porque o risco é a indigestão (leia-se sobreposição e rejeição).

Como ganhar ressonância?
Outra boa pergunta. Tenho uma ideia acerca disso e acho que a chave é um trabalho bastante aborrecido mas imprescindível. Um trabalho feito na difusão da iniciativa, uma difusão capilar.
Já estou a preparar alguns comunicados de imprensa, mas já sei que não terão efeito sem antes a iniciativa ter alcançado um patamar que possa capturar o interesse dos media (e falo de pequenos media, nem penso nos grandes).
Difusão capilar significa contactar blogues, páginas internet, associações, para que estes possam publicitar a iniciativa. Significa envolver quem fala não apenas Português.
Repito, é um trabalho bastante aborrecido mas que sei de ter de fazer, pois quando não há grandes capitais acho ser esta a única maneira de tornar uma iniciativa conhecida.

E a “massa crítica”? Aqui não há respostas. Infelizmente.
Massa crítica para quê? Para obrigar, por exemplo, o FMI a mudar as regras do jogo? Neste caso acho não existir uma massa crítica, mas a esperança dos responsáveis do FMI entender que seria melhor mudar para não piorar a péssima imagem que as pessoas já têm da instituição.

Não é fácil.

E acabamos (por enqaunto) com as sugestões. O blog recebeu algumas sugestões que não vou reportar todas por uma questão de espaço.

Fica como “amostra” o comentário do Anónimo, 21.06.2011

– continuar seu foco político
– colocar sempre uma pergunta no fim de um artigo (fazer o leitor relfetir sempre)
– mostrar que não existe verdade absoluta, mas sim, verdades momentaneas até que se descubra ou prove o contrário
– abordar fatos históricos, não só contemporâneos
– colocar mais vídeos
– comentar e colocar algumas dicas de livros e leituras
– manter o layout e a estética “neutra” do blog, isso é muito importante
– colocar alguns temas positivos, mas sem deixar o tema ou foco (tenho certeza que existe algumas coisas boas apesar de tanta treta que é divulgada)
– pensar em algo para diferenciar seu blog dos outros, algo de realmente de valor, apesar de na minha opinião ja achar seu blog bem diferenciado.

Observações:
– continuo com o foco político. E, se possível, com o fogo aos políticos.
– engraçada esta coisa da pergunta final. Nada estúpida, nada mesmo. Vou tentar lembrar (sou pessoa muito distraída!)
– outra boa observação: o que é afinal a verdade? É o que sabemos. Mas isso pode mudar dum dia para outro.
– gosto muito da História. O meu medo é de aborrecer os Leitores, a maioria dos quais (suponho eu) estão mais preocupados com os problemas do presente. Mas posso estar enganado.
– prometo: mais vídeo.
– outro problema: estou a ler um livro de Medina Carreira, que acho ser bom, e gostaria de recomenda-lo. Mas tenho a certeza de que no Brasil não está disponível, nem em outros Países. Mesmo assim, há livros que são publicados em quase todo o planeta, portanto isso vai ser feito.
– o layout “neutro” não é ideia minha, mas de Informazione Scorretta (mesmas cores, por exemplo). E gostaria de muda-lo mas não vou: porque já estou acostumado a este, porque gosto de azul, porque não é demasiado “pesado” para os computadores. Vai ficar assim.
– “temas positivos”…ok, ok…mas sem exagerar!

Depois há outra sugestão da qual gostei muito: um concurso para textos dos Leitores…só tenho que encontrar o comentário: vou procurar 🙂

Para todos os Leitores: peço imensa desculpa, mas por questões de tempo é muito difícil procurar, escrever e responder aos comentários. E sinto-me um verme por causa disso.

Há blogues ou site que nem respondem por uma questão de política editorial, mas é verdade que a minha ideia é ter um relacionamento com quem segue o blog.
Vou tentar fazer mais.

Entretanto, repito ainda uma vez: nenhum comentário passa despercebido, todos são lidos, sempre.
Disso podem ter a certeza.

Não sei se chega como consolação…

Ipse dixit.