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A verdade, toda a verdade, nada mais do que a verdade

Genova: casa de C. Colombo (à direita)

Hoje uma Informação Incorrecta com menos notícias. Então aproveito para responder a dois comentários que apareceram nos últimos dias.

O primeiro é dum leitor Anónimo que pergunta:

Em primeiro lugar, eu gostaria de saber de onde você tira tantas coisas interessantes. Você é uma pessoa só ou são mais??? Gosto de saber mais sobre quem eu leio. Quem é Max???

Ok, Talvez após mais de um ano de blog, um mínimo de apresentação é justa.

Começamos pelo fim.

Max e a conquista de Portugal

Max (Massimo o verdadeiro nome) é um rapazito (lolololol) italiano (ou melhor: de Genova) que há cerca de 8 anos transferiu-se para Portugal por razões de coração. Não, não sou cardiopático, é que a minha namorada é portuguesinha. Conhecida em internet, óbvio.

Leio muito, oiço muita música também (rock, basicamente, mas não só), gosto imenso de computadores, utilizo há muito internet e sou pessoa curiosa. Por isso sempre tentei perceber algo mais acerca do mundo em que vivemos.

Após anos passados a ler tudo e mais alguma coisa, decidi abrir um blog que em princípio deveria ter sido a versão em Português dum blog italiano, Informazione Scorretta, do amigo Felice.
Só que, lentamente, a versão portuguesa começou a afastar-se do discurso meramente económico para incluir outros assuntos. Esta é Informação Incorrecta hoje.

Moro em Almada, muito perto de Lisboa (de facto, mesmo em frente, do outro lado do rio Tejo, na assim chamada “Margem Sul”) e não tenho ideias políticas. Ou melhor: não me revejo em nenhum partido político, o que é bem diferente.
Mesma coisa com a religião: não posso definir-me ateu, porque não é esta a verdade. Mas também estou convencido que se Jesus voltasse à Terra, em primeiro lugar fulminaria boa parte da Igreja.


Também tive a sorte de viajar pela Europa, que conheço discretamente.

Apesar de ser italiano:
– não canto
– não toco o mandolim
– não pinto
– não sou estilista
– não digo “capichi”
– não sou mafioso
Mas gosto de pizza, muito, muito, muito mesmo.

Agora deveria escrever algo do género: “Não gosto de falsidade, não gosto da inveja, sou uma pessoa simples, desejo a Paz no Mundo”. Mas estas são coisas óbvias. Acho que a melhor forma de saber como sou e o que penso é ler o blog. Sempre admitindo que alguém possa estar interessado nisso.

As únicas coisas que posso dizer:
1. não sou uma pessoa simples, e talvez pessoas simples nem existão;
2. adoro escrever (outra razão pela qual abri o blog). De facto, uma das coisas que me custam mais é não poder escrever em Português tão bem como costumo fazer com o Italiano (pois escrever é paixão antiga, começada na escola. Todo o contrário da Matemática, matéria na qual sou um emérito analfabeta: uma simples divisão implica a exploração de todos os meus quatro neurónios, em contemporâneo!).

Gosto de Portugal?
Já escrevi acerca disso. Sim, Portugal é um bom País.
Come-se bem, é bonito (visitem Monsaraz), pessoas simpáticas (não nas cidades, onde são histéricas). Tem recursos e possibilidades.
Como já escrevi, falta um pouco de alegria e de auto-estima. O que é muita pena.

Para acabar com os assuntos pessoais, costumo passar por Brasileiro. Verdade. É por via do sotaque, pois os Italianos, tal como os Brasileiros, abrem muito as vogais, enquanto os Portugueses fecham tudo.
“O senhor é Brasileiro? Ah, não, então é Espanhol”. À terceira tentativa costumam acertar.

As fontes   

As fontes. Sendo italiano, lógico que muitas das minhas fontes passem pela Italia. Mas outra sorte foi a de aprender Inglês e um pouco de Espanhol; o que, com o Português (que ainda estou a aprender) possibilita a leitura de fontes de vários Países.

No específico, as fontes podem ser encontradas no final de cada post. É uma maneira para o leitor confirmar quanto escrito e, ao mesmo tempo, para realçar sites ou blogs que acho serem dum certo interesse. Algumas páginas internet eram conhecidas antes de iniciar Informação Incorrecta (é o caso de Global Research, se não me engano…), outras foram descobertas ao seguir links.

Ainda acerca das fontes: não gosto de simplesmente traduzir. Um pouco porque um blog deste tipo deveria dar algo de pessoal, um pouco porque raramente encontro artigos com os quais concordo ao 100%. Reconhecer o que escrevo do que apenas traduzo é simples: quando o texto aparece mais “estreito” (é como se fosse entre aspas) então é simples tradução, caso contrário não. No geral sou bastante fiel a este esquema (salvo erros ou esquecimentos, claro). 

Como disse, estou ainda a aprender o idioma português. Neste aspecto, o facto de abrir um blog e ser obrigado a escrever melhorou algumas coisitas do meu Português, enquanto outras nem por isso. E os erros que continuam a aparecer nos textos são a prova disso.

Última nota: costumo escrever os post à noite (pelo menos evito ficar mais estúpido com a televisão) e depois programo a publicação ao longo do dia seguinte. Óbvio: ás vezes escrevo ao longo do dia também, mas no geral a regra é aquela.

Os colaboradores

A propósito: quem são Ana Margarida e Leonardo, cujos nomes aparecem no blog? São os outros (e únicos) colaboradores deste blog.

Leo pequeno: agora são 30 kg. de cão…

Ana Margarida é a rapariga que, de vez em quando, dá uma vista de olhos nos textos para corrigir os maiores disparates do ponto de vista gramatical.

Se o leitor encontrar um post sem erro nenhum, desconfie: muito provavelmente foi corrigido. E Ana Margarida é a tal rapariga conhecida na internet…

Leonardo é…Leonardo. É a verdadeira mente do blog e ao lado podem ver uma imagem dele.

Fui busca-lo ao Canil Municipal de Almada, há 3 anos, e na altura não tinha percebido o seu interesse em assuntos quais geopolítica e economia. Podemos quase dizer que ele é a mente e eu o braço. Ou os dedos.

Quando não sei que escrever, olho para o Leo (como costumo chama-lo) e ele transmite-me as ideias com a força do pensamento. Ou talvez durma, ainda não percebi.

Chega? Acho que sim.
E o segundo comentário? É o do leitor Cadefiro, e merecerá outro post.

Ipse dixit. 

Fonte: eu.