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O cientista é que sabe

Navegando na Web, (sempre na tentativa de encontrar algo que não estivesse relacionado com a morte de Bin Laden…a propósito: Bin Laden morreu, sabiam?), encontrei uma notícia sensacional, não acaso publicada pela Agência de notícias Ansa.

Já tem os seus meses (é do passado Outubro), mas a frescura permaneceu inalterada.

Mostrar imagens relaxantes da natureza, juntamente com sons harmoniosos, pode baixar a percepção da dor em pacientes submetidos a tratamentos invasivos. Isso é demonstrado por um experimento conduzido por pesquisadores da Johns Hopkins University. Os investigadores organizaram dois grupos de pacientes submetidos à biopsia da medula óssea: a um grupo foram mostradas imagens e sons das Cascatas Victoria, a outro imagens de cidades lotadas: nestes últimos, a percepção da dor foi maior.

Repito: eu acho esta notícia sensacional.
Não o facto dos pacientes ficarem condicionados pelo ambiente criado com imagens, isso é óbvio.
Nada disso, acho sensacional o facto de existirem pesquisadores pagos para descobrir coisas que já sabemos.

Quando uma sociedade financiar um team de cientistas para estudar coisas que até uma criança pode perceber sem muito esforço, então estamos perante um sinal: o sinal que algo está mal, mas verdadeiramente mal.

E talvez chegou a hora de parar um pouco e tentar perceber qual a direcção.
A nossa direcção, entendo.

Mas para que ninguém possa afirmar de eu ser contrário ao progresso científico, deixo aqui algumas sugestões para as próximas experiências:

O fogo queima? 
Trata-se de constituir dois grupo de pessoas; o primeiro (composto por cientista da John Hopkins University) será obrigado a pôr uma mão em cima duma fogueira, enquanto o segundo será submetido ao tratamento duma esteticista. 

Respirar é importante? 
Neste caso um dos dois grupos (composto por quem financia os cientistas da John Hopkins Univesrity) será mantido num quarto hermeticamente fechado e sem ventilação ao longo de 72 horas, enquanto o outro passará 3 dias num jardim, ao ar livre.

Os cientistas podem trabalhar?
Este é o teste mais perigoso: de facto, um dos grupos será obrigado a trabalhar ao longo de 4 horas (e será bom prever baixas), enquanto o outro continuará a conduzir experiências inúteis. Ambos os grupos são compostos por cientistas duma universidade americana, possivelmente da John Hopkins.

Ipse dixit.

Fonte: Ansa