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Dois Leitores

Dois leitores, dois comentários, em ordem de chegada.

Vitor em Fantasmas:

[…]
As consequências que hora enfrentamos, provenientes de nossa ausência ou pouco caso de nossa parte, refletem senão as nossas atitudes perante a sociedade, sejam elas pequenas ou grandes. O afastamento de nossos deveres, voluntário ou não implica em grandes consequências em diferentes níveis, mas de toda forma percetíveis.

Relegamos nossos deveres devidamente orquestrados por uma estrutura cujo objetivo é a alienação, sem a qual a sociedade orquestrada ruiria.

Mas também de nada valem rios de informações sem análise, sem o confronto, a busca… a maneira com que a informação nos apresenta é tentadora, devido a simplicidade e frieza, que por fim termina por nos iludir. Dando a impressão que vivemos sempre em um estado onde tudo já está consumado, passado de um presente que não quer passar.

Imersos no passado ou alavancados ao futuro, o presente já não se faz presente… as palavras que hoje nos trazem conforto, amanhã nos farão sofrer se deixarmos nos aliciar pela ilusória segurança destas…

O fato de já nos encontrarmos aqui, já é um indicativo positivo, mesmo que a insegurança ainda ofusque a ação. Sempre procuro calcar minhas palavras com ações, para que estas não destoem, pois palavras sem atitudes é como uma casa sem alicerce…

E a maneira que encontrei de agir, foi em tomar parte no que aqui chamamos de “Associação de Bairros”.

E para que possamos agir devemos enfrentar o medo.

O medo, paralisante, assaz cruel… 

R. Saraiva em Death Zone:

Desejar a morte de alguém, é um acto tão condenável como matar alguém.

A humanidade está em tempos de transição e é necessário fazermos grandes reformas íntimas para mudarmos a nossa forma de ser e estar com o outros e com o planeta.

As nossas crianças devem ser educadas sobre a égide de uma bandeira de caridade, Amor ao próximo, paz e civismo; e não se deve negligenciar essa educação, pois elas são o nosso futuro. Boa educação não é só ter boas notas, é ensinar também os bons princípios, principalmente do respeito pelo próximo e este ensinamentos devem ser transmitidos tanto nas escolas como em casa.

Sem isso, as crianças nascem desviadas com tendências más que podem até não ter sido incutidas, mas muitas vezes não foram contrariadas. Mas num Mundo onde o professor tem cada vez menos autoridade dentro de uma sala de aula e onde os pais são cada vez mais ausentes, as crianças nascem no limbo, auto-educando-se naquilo que acham ser o melhor para elas e, numa atitude egoísta, não percebem o seu papel numa sociedade cada vez mais necessitada de bons princípios.

Este vídeo reflecte militares sem escrúpulos, e os comentários revelam pessoas iguais a eles.

Acredito que a Paz, a Caridade Mundial e o tão esperado Mundo Novo só podem ser possíveis se todos acreditarmos nisso e fizermos a nossa parte da sementeira…cultivando os bons princípios nos mais novos, na família, nos amigos, etc.

Obrigado Max, por seres uma pessoa que não acredita em tudo o que se vê e se diz.

Obrigado ao leitores por cada vez se inconformarem mais e questionarem o porquê das coisas, buscando soluções não-utópicas e praticando uma parte da solução junto daqueles que lhe são próximos.

O Mundo precisa de histórias felizes.

PS: O meu captha diz begin (começar), e eu digo: É sempre tempo de recomeçar – só é precisa a força de vontade.

Há outros comentários que gostaria de realçar, mas o espaço é o que é.
Apenas uma observação: é ao receber comentários como este que percebo que abrir o blog valeu a pena.

Ipse dixit.