Panorâmica de Segunda

Muitas as notícias interessantes nesta Segunda-feira.
Panorâmica.

Ops!
Um Carlos Castro, 50 Africanos

Nos medias portugueses ainda o homicídio de Carlos Castro.

Breve resumo para quem Português não é e com certeza nunca ouviu falar deste senhor: Carlos Castro, 60 e poucos anos, era um jornalista que adorava New York.

E na cidade americana encontrou a morte num hotel, sufocado, estrangulado e mutilado nas partes intimas.

O homicida? Outro português, um modelo de 20 e poucos anos, que agora admite ter cometido o crime, antes do qual terá dito ao cronista que não era homossexual e que só namorava com Castro pelo seu dinheiro e influência no mundo da alta sociedade.

Apaixonante.

No mesmo diário, para encontrar uma notícia acerca dos mortos na Tunísia (pessoas sem emprego e sem comida), é preciso procurar no fundo da página on-line, enquanto os mortos no Sudão nem são citados.

Como sempre, uma questão de prioridade: 50 mortos africanos valem menos dum Carlos Castro.

Talvez não a melhor fotografia…
O Papa e a “razão certa” 

O Papa falou.

Continuando a minha reflexão, não posso passar em silêncio outra ameaça à liberdade religiosa das famílias em alguns Países europeus, onde é imposta a participação nas aulas de educação sexual ou cívica que transmitem concepções da vida e da pessoa alegadamente neutras, mas que na verdade reflectem uma antropologia contrária à fé e à razão certa.

No comment.

A resposta portuguesa
Comida? É de fora.

Interessante o artigo do Público acerca da situação alimentar em Portugal: um testemunho da estratégia que prevê o progressivo empobrecimento do Velho Continente e a total dependência deste.

Portugal importa 60% da carne que consome; e importa também os cereais para alimentar o restante gado nacional. O açúcar deixou de ser produzido. Nos últimos dez anos, o deficit da balança comercial alimentar disparou 23,7 por cento.

E esta não é uma situação típica só de Portugal.

Foram transferidas as industrias,  foi reduzida a pratica da agricultura. Quantos conhecem a realidade dos agricultores pagos pela União Europeia para não cultivar as próprias terras?
Assim, vivemos em Países onde pouco se produz (e com altos custos) e dependentes do estrangeiro no que diz a respeito da alimentação.

Apenas um caso ou o resultado dum projecto?

As Mentes Pensantes de Bruxelas poderiam dar uma palavrinha para explicar quais as perspectivas. Se calhar, entre uma votação para permitir os alimentos transgénicos e outra. 

Ipse dixit.

Fontes: Diário das Notícias, Corriere della Sera,, Público

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