Será Inflação ou será Deflação?
Qual o rumo da presente crise?
A pergunta pode parecer assunto para economistas maníacos. Na verdade, a questão é extremamente interessante, em particular se existem algumas poupanças e o desejo é não perder tudo no meio da crise.
Inflação e Deflação merecem algumas palavras, mais do que podemos encontrar nos clássicos médias.
Será Inflação ou será Deflação?
Qual o rumo da presente crise?
A pergunta pode parecer assunto para economistas maníacos. Na verdade, a questão é extremamente interessante, em particular se existem algumas poupanças e o desejo é não perder tudo no meio da crise.
Inflação e Deflação merecem algumas palavras, mais do que podemos encontrar nos clássicos médias.
Passamos para a segunda parte e vamos falar da Deflação.
A inflação, tal como afirmado no post anterior, é considerada uma coisa má porque o preço do pão sobe, assim como o da água, da electricidade, de todos os bens que ficam cada vez mais caros. Por isso alguns podem pensar que o fenómeno contrário poderia ser uma coisa bonita.
O fenómeno contrário tem o nome de Deflação e implica uma descida geral dos preços. Numa hipótese de deflação, cada mês o pão, a massa, a água, a gasolina, tudo custa menos.
Se ainda pensam que a deflação seja coisa boa, então parem e pensem.
Porque os preços descem? Porque a economia está em saúde? Não. Porque a economia é desequilibrada. Ainda temos uma questão de procura e oferta.
Numa deflação, no mercado há mais pão daquilo que as pessoas podem comprar. Assim o padeiro baixa os preços e/ou produz menos.
Mas desta forma o padeiro irá ganhar menos neste mês. E, com menos ganhos, terá menos dinheiro e irá abdicar das férias do Natal.
Assim a agência de viagens terá que fechar e teremos mais 3 desempregados. Os quais ficarão sem dinheiro para comprar o pão, o padeiro irá reduzir a produção ou baixar os preços…
É simples perceber que também este desequilíbrio do mercado é negativo para a economia. O mercado “sufoca”.
Foi a deflação que fez precipitar a economia americana na crise de 1929.
Do ponto de vista prático, no caso de deflação as pessoas tendem a ficar com mais dinheiro líquido na mão porque com a nota de 10 euros de hoje será possível comprar mais mercadoria amanhã. O contrário da inflação.
Fácil perceber que as vossas futuras opções de investimento irão ser condicionadas por uma destas duas hipóteses, ou inflação ou deflação. E quanto maiores forem as pressões da inflação ou da deflação, tanto maior será o peso delas nas vossas escolhas.
Temos sinais para ambas as direcções.
Na terceira e ultima parte iremos falar de possíveis soluções para encarar a crise e tentar individuar as prováveis tendências.
O link da primeira parte aqui e da terceira aqui.
Ipse dixit.
Fonte: Informazione Scorretta
Tradução: Informação Incorrecta