Misturar as vacinas? 100% seguro, como sempre…

Nesta altura fala-se com cada vez mais frequência de misturar as vacinas anti-Covid. A ideia é que uma pessoa que recebeu como primeira dose a vacina X pode tranquilamente receber como segunda dose a vacina Y e tudo acabará bem. Mesmo que as duas vacinas actuem segundo princípios diferentes: por exemplo, uma vacina pode estar baseada na tecnologia mRNA (como a Pfizer ou a Moderna), a outra vacina pode utilizar o adenovirus como vector (é o caso da AstraZeneca).

Não vamos aqui falar dos aspectos técnicos: não sou médico, não posso julgar o que acontece ao misturar vacinas que actuam segundo metodologias diferentes. Não sou médico, mas sei ler. Então vamos ler.

A seguir os folhetos informativos disponibilizados pela EMA, a Agência Europeia do Medicamento.

Vacina AstraZeneca:

4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação. Não foram realizados estudos de interação. A administração concomitante de COVID-19 Vaccine AstraZeneca com outras vacinas não foi estudada.

Vacina Moderna:

4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação. Não foram realizados estudos de interação. A administração concomitante da COVID19 Vaccine Moderna com outras vacinas não foi investigada.

Vacina Pfizer (nome comercial Comirnaty):

4.5 Interações medicamentosas e outras formas de interação. Não foram realizados estudos de interação. A administração concomitante de Comirnaty com outras vacinas não foi estudada.

Vacina Jannsen:

4.5 Interaction with other medicinal products and other forms of interaction. No interaction studies have been performed. Concomitant administration of COVID-19 Vaccine Janssen with other vaccines has not been studied

Exacto, está em inglês. Mas diz a mesma coisa: não estudado.

Agora, como lembrado não sou médico mas acho que em português a frase “A administração concomitante com outras vacinas não foi investigada” significa que a administração concomitante com outras vacinas não foi investigada. Isso é: nunca foram conduzidos estudos para observar o que acontece ao misturar vacinas diferentes. Pelo que, estamos perante um tratamento médico para o qual não há a mínima prova empírica de que não possa prejudicar a saúde.

Tenho consciência de que esta afirmação transforma-me imediatamente num obtuso conspiracionista mas, considerado que tais folhetos informativos representam a documentação oficial que acompanha as vacinas, não posso deixar de perguntar: com base em que são tomadas estas decisões que afectam a saúde de biliões de pessoas?

Nos últimos meses houve, de facto, alguns estudos: é o caso daquele publicado no Lancet (Heterologous prime-boost COVID-19 vaccination: initial reactogenicity data), do inglês ComCov,  do alemão da Universidade de Berlim, do espanhol da instituição sanitária Carlos III: todos afirmam que é seguro combinar misturar as vacinas, o paciente só tem que ganhar com isso.

Problema: o estudo inglês teve 461 participantes, o alemão 300, o espanhol 670 voluntários. No total perfazem 1.431 testes, estatisticamente um nada quando comparado com o total da população que deveria ser vacinada, sobretudo considerando que estamos a falar de vacinas para as quais não existem estudos de médio e longo prazo. Lembro que, até a data, nenhuma vacina completou a Fase III, todas ainda são subministradas ao público ao abrigo da autorização de emergência para contrastar a “pandemia”. E se já as vacinas foram viabilizadas com um número de testes limitados (poucas dezenas de milhares), no caso da “mistura” as provas resumem-se a poucas centenas.

Produtos experimentais, sem históricos, baseados em tecnologias diferentes (das quais uma, a mRNA, estreante), alegremente misturados para bombardear de várias formas o nosso sistema imunitário. Toda saúde, sem dúvida.

 

Ipse dixit.

4 Replies to “Misturar as vacinas? 100% seguro, como sempre…”

  1. Eu tenho esta teoria:
    – Estamos perante um vírus que em Portugal, e praticamente no mundo inteiro, está actualmente a matar pouca gente.
    – Não faz qualquer sentido esta histeria em torno das vacinas, para lutar contra um vírus com esta perigosidade.
    – Faria mais sentido a utilização de meios de profilaxia e tratamento da doença, nas diversas fases da mesma, em grupos de risco e em pessoas efectivamente doentes.
    – As ditas ‘vacinas’, sobretudo as de mRNA, não são vacinas porque não provocam por parte do sistema imunitário uma resposta imune; aliás é reconhecido que estas substâncias não impedem a doença nem a sua transmissão, e a taxa de proteção pelas vacinas é muito reduzida, como publicado na passada semana na The Lancet.
    – A vacinação em massa está a ser forçada e vais ser obrigatória. Estão a ser criados todos os instrumentos coercivos para que assim seja, como por exemplo, o Passaporte de Vacinação, bem como todo um conjunto de restrições a quem ainda não é vacinado, para que a vida destas pessoas seja cada vez mais difícil, até que sejam vencidas pelo impossibilidade de viverem as suas vidas de forma normal.
    – A combinação de vacinas, neste contexto, está dentro da linha de tudo o resto, e que serve o propósito de levar as pessoas a aceitar a vacinação como uma situação normal.
    – O fim ultimo desta fase do ‘Processo em Curso’ é levar a uma aceitação geral das ‘vacinas’.
    – Os cidadãos, aceitando a ‘vacinação’ como um facto normal e necessário, perderam toda a capacidade defensiva, estando a partir deste momento à inteira disposição de todo e qualquer tipo de intenção por pare de terceiros.
    – É neste ultimo parágrafo que estou encalhado, pelo menos por agora. Subsistem algumas questões por esclarecer, em particular: Quem e o quê?

  2. Olha Max: misturar ou não misturar, tudo igual. Sabemos que os testes não funcionam, que as “vacinas” nem são vacinas, como sabiamente expõe o Krowler, pois não cumprem o papel de imunizar. Alguma coisa deve estar sendo injetada nos humanos que saberemos muito mais tarde, além do óbvio enriquecimento exponencial das farmacêuticas a custa dos Estados e consequentemente dos cidadãos.
    É natural que estejas enraivecido por talvez ser chamado de obtuso ou conspiracionista. Eu já não altero mais meu estado de espírito quando isso acontece comigo porque ainda não me tornei vítima da terceira guerra mundial declarada com o nome de pandemia. Mas a maioria dos humanos já foram vítimas.
    Nesta guerra em curso a arma fundamental tem sido o medo de morrer, de adoecer. As partes envolvidas são os poderosos a enésima potência contra todos os demais. A causa foi provavelmente que as formas de concentração/acumulação, a base da especulação, estavam já viciadas, exigindo uma alteração de forma que aumentasse os níveis de poder, tipo governo mundial privado.
    Então a estratégia básica foi sendo preparada a, pelo menos, três décadas: o controle das mentes. ( substituição de uma necessária informação histórica e da genealogia do poder por questões de gênero, sexo, homofobia, pornografia, corrupção, crença irrestrita em democracia inexistente, emissões de Co2 , agenda midiática distorcida, predomínio religioso na explicação do mundo, fanatismo de toda ordem etc.)
    Tudo isto pretende garantir a médio prazo: a dissolução dos Estados soberanos, através da apropriação pelos privados de todo universo público, o colonialismo financeiro global, através de dispositivos de poder financeiro que retire toda tomada de decisões dos cidadãos, e a diminuição da população mundial, reduzindo-a a metade, através de uma miríade de realizações aplaudidas e desejadas pelas próprias vítimas, tais como vacinação permanente, controle climático, censura, migrações forçadas em massa etc. Os estatísticos afirmam que, no atual estágio da guerra, outros preferem golpe de Estado mundial, já estão morrendo 300.000 pessoas de fome por dia.
    Só posso concluir que a guerra vai bem, pelo lado dos mandantes. Quanto às vítimas, na sua maioria, nem se deram conta que estão sendo vitimadas pela guerra.
    E nós sabemos do andamento da guerra, não porque saibamos ler (a maioria também sabe), mas por uma razão que eu não sei qual é, não fomos atingidos pelo medo, nem pelo controle das mentes.
    Ser classificado de obtuso e conspiracionista é o mínimo que nos pode acontecer.

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