A carta ao Presidente

Olá pessoal!

Enquanto prossegue a obra de contacto de outros blogues/sites, eis a carta que tenciono enviar amanhã.

Destinatários:

  • Presidente e Primeiro Ministro da República Portuguesa (em papel)

Com algumas variações:

  • Secretários dos partidos representados na Assembleia da Republica Portuguesa, Presidente da Comissão Europeia (em versão digital)

Boa leitura.

Exmº. Senhor Presidente,

Em principio foi afirmado que a Covid-19 fosse apenas uma forma de gripe ou pouco mais. A seguir, de repente, tornou-se um grave perigo para a saúde mundial, ganhando até o título de “pandemia” (em boa verdade nunca declarada oficialmente por parte da Organização Mundial da Saúde).

Entre o final Março e o começo de Abril, após uma incessante campanha mediática finalizada a espalhar o medo entre os cidadãos, a Assembleia da Republica, com o Seu aval, privou os cidadãos das suas liberdades essenciais e constitucionais, obrigando-os a ficar retidos nas suas casas, impedindo a livre circulação, limitando o direito ao trabalho e à educação em nome da tutela da Saúde.

Os especialistas e os cientistas de Sua confiança com certeza recomendaram a adopção de tais rígidas medidas de contenção, com a dupla vantagem de derrotar a doença e, ao mesmo tempo, de se poder apresentar aos olhos dos Seus concidadãos e perante as instituições internacionais qual exemplo.

Todavia, a “onda” do Coronavirus foi desde logo fraca e a única maneira para mantê-la em vida foi dum lado confiar na obra de propaganda executada pelos órgãos de comunicação social, do outro ocultar os números, evitando incómodas comparações. Para poder justificar no tempo as medidas coercitivas, tem sido necessário apostar naquela que, de forma tecnicamente incorrecta, vamos definir como “taxa de mortalidade”, algo que deve ficar constantemente acima da duma banal gripe sazonal. Em particular, é preciso que os números dos óbitos sejam elevados enquanto o total dos contágios tem que permanecer baixo.

Percebo a Sua posição: qual homem com grandes responsabilidades, posto entre duas possibilidades (uma “pandemia” dum lado contra algo mais do que uma banal gripe sazonal), teria escolhido ignorar o hipotético perigo de ver espalhada pelo País fora uma doença tão horrível?

Mas, como já lembrado, a onda do Coronavirus era já originalmente fraca e a verdade começou a vir à tona, embora mantida longe das primeiras páginas dos diários e das transmissões televisivas que participaram, com particular empenho, na disseminação daquele pânico inicial, absolutamente necessário para que fossem aceites as medidas coercitivas e de limitações das liberdades individuais.

A verdade é simples: o número dos contágios em todo o mundo é em muito superior ao previsto, o que faz cair de forma abrupta aquela “taxa de mortalidade” antes apresentada como justificativa das medidas de coerção. Estamos perante números que não ficam muito longe daqueles duma normal gripe sazonal e que, no futuro, estão destinados a aproximar-se daqueles ainda mais.

Doutro lado, uma normal gripe sazonal provoca, só em Portugal, acerca de 3.000 óbitos indirectos a cada ano; nesta altura, as mortes “por” Coronavirus são 1.144, menos do que metade. E a tipologia dos óbitos fala de forma clara: por faixa etária e patologias pré-existentes, as vítimas correspondem ao perfil dos que são dizimados por uma normal gripe sazonal. E que são regularmente ignorados tanto pelos órgãos de comunicação social quanto pela classe política.

As medidas coercitivas reduziram o número de óbitos face ao costume? Em parte sim, Senhor Presidente, mas isso tem um preço: a maioria da população não tem desenvolvido uma imunidade natural e é mais provável que uma possível “segunda vaga” atinja Portugal com mais violência do que acontecerá, por exemplo, na Suécia: País europeu que escolheu confiar nos seus cidadãos, limitando as liberdades pessoais de forma absolutamente residual e que agora pode contar com pouco mais de 3.000 óbitos. Exacto, Senhor Presidente, o mesmo número de mortes registado a cada ano em Portugal.

Senhor Presidente, tem nas Suas mãos uma oportunidade única: poder defender os cidadãos portugueses da histeria colectiva que conseguiu apoderar-se da maior parte dos outros Países; tem a rara ocasião de tornar-se o nosso herói, defendendo os direitos dos Seus concidadãos, salvando-os dum medo sem razão para que possam retomar as suas vidas em total liberdade.

Revogue sem demora qualquer medida coercitiva injustificada, a começar pelos meios de protecção individual (antes inúteis, agora absolutamente vitais…); permita que o tecido produtivo do País possa recuperar; permita que os estabelecimentos de ensino de qualquer ordem e grau sejam lugares de socialização e de crescimento, não de distanciamento; permita que todos os cidadãos possam interagir com o próximo sem barreiras, tal como aconteceu até ontem; defenda a nossa liberdade e os direitos constitucionais dos quais todos têm que poder gozar sem algum tipo de limitação; defenda a saúde de todos os cidadãos recusando que a vacina seja vista como único meio de salvação; demonstre amor por esta terra e pelo povo que a habita.

Pelo contrário, e a partir de agora, qualquer medida coercitiva não cientificamente justificada e a perseverança em atingir as liberdades essenciais de qualquer cidadão colocariam a Sua figura na posição oposta àquela do herói, tendo que responder por isso juntamente com quem costuma aconselha-La e com quem faz uma obra de desinformação social.

Senhor Presidente, o cepticismo está a recolher adeptos: as informações circulam e fica cada vez mais complicado defender posições insustentáveis tanto do ponto de vista científico quanto político. Há pessoas que recusam apoiar a versão oficial e aumentam os dados e os testemunhos que justificam tal atitude: tenho a certeza de que para os Seus conselheiros não será difícil proporcionar-Lhe as inúmeras intervenções de renomeados especialistas do sector médico que discordam fortemente de quanto foi feito até agora.

Há pessoas para as quais nada vale a liberdade, nem os obscuros interesses de terceiros, nem a morte.

O que acham? Até li tudo duas vezes, nem para os artigos do blog faço isso!

Se tiver tempo vou envia-la também para outros representantes políticos de Países como Brasil, Angola, etc…. exageremos, assim aprendem, ficam com medo e confessam tudo desde amanhã.

Claro que a carta terá que ser mudada em algumas partes. Por exemplo, a versão brasileira será mais “Então Jair, bate bem? Olha Cara, o pessoal aqui estava pensando…”. “Cara” tem que ser maiúsculo porque é o Presidente, óbvio.

Ao mesmo tempo, vou pô-la como petição online seguindo as sugestões apresentadas nos comentários.

Mais uma vez repito: tenho a certeza absoluta de que não dará em nada, mas acho que tem que ser feito como primeiro passo.

Obrigado por comentar!

 

Ipse dixit.

28 Replies to “A carta ao Presidente”

  1. A julgar pela adesão, as pessoas não estão concordando com isso. O fato é simples. O Covid é altamente contagioso. Morrem 3 mil de gripe normalmente? Pois ponha esses 3 mil num mês dentro das UTIs e teremos 10 x mais mortes. No Brasil morreram 800 por N1H1 em todo 2019. Agora morre isso por dia por COVID.
    Negar a letalidade e a a alta contaminação é tolice. O vírus está lançado. Quem, porque, quando e com qual objetivo iniciou tudo isso passa a ser assunto para depois.

    1. Olá Ale!

      Como autor de Informação Incorrecta estou muito interessado em tudo o que pode ajudar a fazer luz sobre a questão da Covid-19. Por exemplo, gostaria de perceber (e se possível receber) quasi dados estão na base da afirmação segundo a qual “O Covid é altamente contagioso”. E também de “Negar a letalidade e a a alta contaminação é tolice”.

      Tudo aquilo que conseguiu Informaçaão Incorrecta ao longo destas semanas todas apontou para a direcção contrária e não falo aqui de boatos mas de dados fornecidos por especialistas do sector médico. Mesmo hoje surgiu um documento, autenticado pelo Ministério da Sáude da Alemanha, no qual um destes espacialistas não hesita em falar abertamente de “falso alarme social”.

      Mas todos podemos errar, pelo que fico à espera da documentaçao e agradeço desde já pela colaboração.

  2. Escrevem à pessoa errada. Esse senhor é um vendido aos interesses e viu-se o que fez quando se meteu de quarentena metendo medo a toda a gente.

    1. Olá Riacrdo!

      Não espero absolutamente nada desta como das outras cartas. É mais um acto devido, nada mais 🙂

  3. Concordo que não dará em nada, mas também que é mais um passo no trilho. Confesso que se me escapa o sentido da ultima frase na sua totalidade. Vou pensar mais um pouco na dita. Venha para petição, para poder assinar esta também.
    O esforço dos MSM para “silenciar” vozes e dados é hoje mais forte do que nunca. Espectável, pois os dados que provam o logro são cada vez mais e a contestação cresce. A tensão vai subir no mundo inteiro… por cá não contem muito com isso, mas no contexto do cenário mundial, também não interessa quase nada… só as nossas vidinhas é que ficam mais lixadas.
    Bora lá, um passo de cada vez. Não me cansarei de “passar a palavra”, tentar ser escutado, um de cada vez se preciso for.

    Poema de Dylan Thomas…
    Do not go gentle into that good night,
    Old age should burn and rave at close of day;
    Rage, rage against the dying of the light.

  4. Max:

    – deve começar com “Exmº.”, não com “Egr.”;

    – você menciona que o presidente seria visto como herói por permitir as liberdades comuns, quando ele foi visto como herói por fazer exatamente o contrário após receber uma carta desesperada de uma enfermeira que assim o solicitava;

    – devia mencionar o modo como as estatísticas foram aldrabadas, não apenas no número, mas nos modos de diagnosticação.

  5. Olá!

    – Egr. corrigido.

    – “você menciona que o presidente seria visto como herói […] quando ele foi visto como herói por fazer exatamente o contrário”

    Você subestima a capacidade camaleontica do bom Marcelo.

    – “devia mencionar o modo como as estatísticas foram aldrabadas”.

    Tranquilo, eles conhecem tanto as estatísticas como o modo em que foram aldrabadas. O importante é fazer passar a mensagem de que nem todos aqui fora estamos totalmente estupidificados.

    Obrigado pela ajuda! 🙂

  6. É preciso ir ao unico sitio que as pessoas se preocupam mais, a carteira!! É preciso juntar as pessoas e empresas que estäo a ir a falencia e pegar nos jornalistas e opinion makers que estäo contra estas medidas para fazer barulho. Este jornalista ingles é o grande exemplo https://www.youtube.com/watch?v=WERVFs8pP4A

    1. Taí o problema! As pessoas se preocupam com a sua carteira e nada mais. Isto simplesmente anula qualquer possibilidade de reagir a propaganda do poder, pois inexiste entendimento, e nem refiro ao macro entendimento.

  7. Exemplifiquemos…
    INSTITUCIONALIZAÇÃO DA CIÊNCIA
    O ELO ENTRE O CONHECIMENTO, PODER ECONÔMICO E OBTENÇÃO DE RIQUEZA
    A ciência é mostrada como um ente soberano e quase impermeável às influências externas, como se ela, enquanto processo, pudesse se diferenciar de todas demais atividades humanas.
    Trata-se de uma falácia mantida através de uma propaganda difundida pelo mundo, patrocinada pelos mesmos segmentos que controlam e manipulam os processos que envolvem desenvolvimento científico.
    Confunde-se, propositalmente, ciência pura e simples, comunidade científica, e institucionalização.
    Pode-se representar a ciência pura e simples, como algo inventivo, uma invenção, uma descoberta, uma capacitação cognitiva avançada, que independe de envolver uma comunidade científica ou um ente que a oficialize.
    Já, a comunidade científica, surge inserida no âmbito da institucionalização da ciência, ou seja, já comprometida pelos ditames de um ente gestor, portanto, desprovida da autonomia sobre qualquer processo que a envolva.
    A institucionalização representa um arcabouço operacional, patrocinado pelos detentores do poder econômico, que ao longo do tempo, interferiu, cada vez mais, nas destinações da ciência propriamente dita.
    Mais do que uma concentração do conhecimento, isto representou a divisão entre o “verdadeiro” e o “falso”. Mesmo que a própria comunidade científica reconheça que tal verdade seja admitida quando se chega a 90-92% de certeza. Ou seja, é ignorado o universo do 8-10% restante, sem que se saiba sua verdadeira dimensão, um retrocesso consciente em relação ao empirismo não institucionalizado.
    Esta institucionalização passou a exercer a função de imanência entre conhecimento- riqueza-poder econômico, resultando em prejuízos nefastos a sociedade em geral.
    Muito antes da busca de benefícios à vida humana, a institucionalização da ciência tornou-se uma fonte imprescindível nas relações de poder e dominância entre minorias e maiorias.
    Interesses públicos (das maiorias) e privados (de minorias) constantemente se chocam, e onde são priorizados, invariavelmente, os interesses dos segundos.
    O surgimento das primeiras Universidades europeias está na raiz deste processo, onde quem inicialmente exercia a função de concentrar conhecimento era a nobreza, representada pelo clero.
    Desde o protestantismo no séc. 17, estes centros de ensino tornaram-se cada vez mais seculares, e cada vez menos dependentes dos Estados (então Reinos/Impérios/etc) e mais dependentes de recursos de burgueses enriquecidos.
    Isso se acelerou na Revolução Industrial, qdo surgiu a necessidade de dar acesso a certo nível de conhecimento funcional para que parte da grande maioria ignóbil se capacitasse em lidar com atividades de manufaturas.
    A hoje chamada comunidade científica, na época, eram núcleos elitistas inseridos em algumas dessas Universidades, cujos membros eram rigorosamente selecionados, entre a nobreza e a alta burguesia. Era raro algum membro não ser oriundo de um desses segmentos.
    O que mudou de desde então, e sob o desenvolvimento institucionalizado, foi o redimensionamento e não a lógica sobre o controle e monitoramento do conhecimento.
    A comunidade científica institucionalizada pode ser subdividida em 3 segmentos:
    1) Cientistas que atuam estritamente no universo do ensino acadêmico.
    2) Cientistas que transitam entre o universo acadêmico e atividades corporativa-empresariais.
    3) Cientistas que atuam estritamente à serviço de atividades corporativa-empresariais.
    Ora, vivemos num mundo onde o capital é seu principal valor. E nesse contexto da ciência, quem define seus destinos, é ele, o capital, mais precisamente, os detentores do capital.
    Se até mesmo, os Estados Nacionais são eternos devedores do poder econômico, e por isso se ajoelham para ele, não há como imaginar que a ciência seja diferente.
    Sob o manto da evolução, a institucionalização da ciência ocupa todos os espaços que envolvem processos de reconhecimento e legitimação do conhecimento.
    Resumindo, as atividades universitárias, no que tange a alta ciência, desembocam direta ou indiretamente, invariavelmente, num largo espectro de atividades corporativas destinadas a obtenção de ganhos imensos de capital.

  8. Olá Chaplin: sobre ciência, magnífica tua exposição.

    Olá Max: gostei muito da carta, exceção a esta história de herói. Essa gente está interessada em ser eleita, em manter sua fatia de poder, ou aumentá-la. Ser ou não ser herói é sempre relativo, herói para uns, vilão para outros.
    Por sinal, II está te aproximando do São Max, dada à tolerância e ao mesmo tempo objetividade das tuas solicitações ao comentarista que vai na “onda” como a maioria.

  9. Puxa Max! É assim que os iluminados leitores reagem a um pensamento contrário? Fui chamado de “Vendido” e “borrado” Exatamente os termos usados por Bolsonaristas para quem apoia as medidas de segurança. Quer dizer que Bolsonaro, Noriega, Turcomenistão e o bufão da Bielorrusia estão certos? O restante é alienado ou vendido ao sistema. Um deu exemplo da Suécia. Pois vejamos: Os números de mortos e infectados eram, em fevereiro, semelhantes aos dos demais países do entorno. Porém, em maio, a Suécia lidera o ranking de vítimas fatais. Suécia não lidera apenas em número absoluto de casos. O país soma 300 mortes por milhão de habitantes. Na Dinamarca, são 89 por milhão. Na Finlândia, são 46. E na Noruega, 40. SENDO QUE A QUEDA DO PIB SUECO FOI IGUAL AO DOS OUTROS PAISES!
    Como explicar Nova Zelândia e Islândia?
    Como explicar que no Brasil cada governador tomou suas medidas a seu tempo e o Rio Grande do Sul e Porto Alegre, em distanciamento social desde meio de março é um local com números mínimos? Números que poderiam ser menores se 2 prefeitos, da cidade de Passo Fundo e Lageado (cidades médias do interior) não tivessem ido contra o governador e agora tem números maiores que Porto Alegre, 10 vezes maior em habitantes.
    Argentina e Uruguai, percentualmente com números irrisórios comparados ao Brasil.
    Pena eu não ser um ser com esta visão de mundo privilegiada que alguns dos teus leitores têm, caro Max. Mas lembro que suas idéias e suas maneiras de lidar com o contraditório são idênticas aos Bolsonaristas. O que me deixa mais tranquilo.

    1. Olá Ale

      Também não concordo que este tal de COVID-19 seja um vírus comum. Ninguém consegue ludibriar milhares de profissionais ( embora muitos sejam alienados ) com um vírus mequetrefe qualquer.
      Tenho grande admiração pelo Max e grande respeito aos demais leitores, mas não vamos conseguir convencer ninguém com o discurso de “gripezinha”.

      Tenho conversado com pessoas ( como trabalho na área comercial, tenho contato com muitas ) e quando digo que o vírus é mais agressivo e requer um pouco mais de cuidado, embora nada justifique esta restrição absurda imposta aos cidadãos, todos , quase na unanimidade , concordam comigo.
      Então , o que temos que fazer é cobrar das autoridades medidas de combate a proliferação, maior eficiência e controle dos grupos de risco, investimento de infra estrutura hospitalar ( físico e material ) . No caso brasileiro , está cheio de médico cubano querendo trabalhar.

      Hoje , entro num restaurante ( os sortudos, situados em estados em que podem funcionar ), na porta é obrigatório borrifar-se com alcool em gel. Devo distanciar 2 metros do outro freguês na fila, vestir uma luva de plástico para me servir, aceitar receber uma garrafa de refrigerante e copo “melados” de alcool em gel , e quando vou pagar a conta , há uma placa de proteção entre eu e o caixa , claro todos usando as “focinheiras”, como diz a Maria.
      Pergunta : é um exagero ? Adianta alguma coisa ? Não sei. Mas, se segundo as autoridades, isso é suficiente, porque não fizeram antes ? Evitaria muitas demissões .

      1. Não estou colocando a Pandemia POLITICAMENTE!! Esse é o erro.
        Em todos lugares que agiram politicamente houveram mais mortes.
        Falo de números!!!
        Desde o começo da COVID, o Brasil teve um total de 44.780 casos já reportados de Sindrome Aguda Respiratória (SRAG) e mais de 6 mil mortes. Em 2019 inteiro foi de 5.830.
        No Rio Grande do Sul, estado com clima europeu e baixos índices, houve um aumento de 500%.
        Na Argentina e Uruguai houve uma união entre governo e oposição e agiram de acordo com normas técnicas! Números baixíssimos de mortes e contaminação.
        De tempos em tempos PESTES assolam o mundo. Os NEGACIONISTAS
        , tanto por ignorância quanto por informação e cultura elevada que os levam a duvidar e negar os FATOS sempre estiveram do mesmo lado, vejam só.

        1. Ale, estamos a falar de mortes provocadas pela Covid ou de mortes com Covid? Porque é claro que um idoso com 96 anos, câncer, obesidade mórbida e diabetes não morre “de” Covid, mesmo que o apanhe. Infelizmente nas estatísticas este idoso aparecerá como morto “de” Covid”.

          Não se trata de “negar” a priori uma realidade porque incómoda: sinceramente, o que ganho eu com isso? Este blog nas última semanas ganhou muita visibilidade: poderia ter introduzido alguma publicidade para tornar Informação Incorrecta minimamente rentável (até aqui foi só despesas). Mas não estou interessado nisso. É a Covid? Não é a Covid? Achas que aqui alguém ganha algo? A minha vida não muda de um milímetro, que a Covid seja a nova peste negra ou que não seja.

          Aliás, se descobrisse ser a nova peste negra, iria adoptar algumas medidas de segurança pessoal para proteger-me, coisa que até hoje não fiz porque não acho ser necessário.

          Se Ale sente-se bem com o pânico criado e não deseja investigar mais, para mim tudo bem: será um dos primeiros a receber a nova vacina que se auto-monta no nosso corpo. Eu, antes de fazer algo do género, quero ter a certeza de que a vacina seja precisa e de que seja absolutamente segura.

          Para concluir: não gosto de enfrentar o assunto Covid como um problema maioritariamente político. Há raízes políticas? Claro que sim, mas isso não interessa agora. Doutro lado, este blog não tem cor, nem quero ouvir de Centro, Direita ou Esquerda pois na minha óptica são ideologias mortas, incapazes de descrever a nossa realidade. Querem chamar-me de “bolsonarista” ou de “comunista”? Não é um problema meu, nem quero saber: não passo a realidade através de filtros ideológicos pré-determinados.

          Ámen!

    2. O grande lance da inteligência dos segmentos dominantes foi ter difundido o vírus gripal como sendo o início, meio e fim de um ciclo. A grande maioria de crédulos seguidores fiéis das “autoridades”, além da própria visão restrita local/regional/nacional, observa o contexto atual exatamente como foi proposto.
      Acontece que o Covid-19 está a exercer uma espécie de função reguladora do sequencial dos acontecimentos em nível mundo. O sistema está sendo parcialmente sacrificado para que o mesmo seja salvo enquanto sistema mundo.
      Há fatores e interesses envolvidos em muito maior número do que pensamos.
      Está na hora dessa gente transferir sua credulidade pois estamos vivenciando epidermicamente a própria CONSPIRAÇÃO MUNDIAL. Apertem os cintos… O tempo dirá e mostrará para quem se permitir…

      1. Sim , Chaplin , falo da realidade local que vivencio e tento retrata-la. Assim como vc só consegue saber a realidade de outros países, através dos relatos dos cidadão estrangeiros.
        O termo “autoridade” vc entendeu erroneamente , não está em sentido de submissão , mas de resumir numa só palavra, as pessoas que foram eleitas para estarem na frente desses processos.
        Também acho e só posso achar , porque NINGUEM tem certeza de nada ( embora não falte gente que se ache dona da verdade ) que as estatísticas finais vão mostrar o numero de mortes pela “pandemia”, bem próximos de uma gripe normal. Mas, a realidade nos mostra que o número de procedimentos ambulatoriais nos hospitais, estão sendo muito maiores do que nos anos anteriores. E quem fala isso , são os próprios médicos que estão no atendimento aos enfermos.
        Se eu falar para as pessoas, que tudo isso é uma armação e que isso não passa de uma gripe comum, vou estar tentando contar uma verdade usando uma mentira.

        1. Saia do segundo andar, entre no elevador, ache o botão do oitavo andar e quando chegares me avisa que continuamos…

          1. Vou pela escada, quem sabe até eu chegar lá , vc tenha um argumento mais convincente.

            1. Vais pela escada por não teres argumentos além de estatísticas extremamente manipuladas que a mídia maestro te mostra… seja boiada e sinta-se protegido…conheço bem estes que usam o termo “negacionista” como algo semi-pejorativo…

              1. “não teres argumentos além de estatísticas extremamente manipuladas”
                Mostre-me em que momento usei estatísticas.
                Estou me baseando nos depoimentos dos médicos que tenho relacionamento, e que estão na ativa. Os “especialistas” estão sentados nas suas cadeiras traçando suas conjecturas, as quais também respeito.
                Não estou negando nada do que o Max e outros leitores estão apresentando neste blog, apenas discordo no entendimento de que este vírus é mais agressivo, justamente para que toda essa armação pudesse ser mais eficaz e se quisermos desmascara-la, teremos que mudar nossa maneira de aborda-la junto as pessoas.

    3. Olá Ale!

      As reacções deste tipo são normais quando no debate entra a política brasileira. Repito: já considero isso como normal apesar de infeliz. Parece que no Brasil seja impossível encarar qualquer discussão sem enfiar no meio a política.

      É espantoso, por exemplo, que no Brasil acreditar na versão da OMS seja de “Esquerda” enquanto discordar significa ser de “Direita”. Acho isso absolutamente idiota porque limita a vossa percepção da realidade: vocês não pensam, seguem apenas a palavra e as “provas” do partido, seja este o PT ou o do Bolsonaro.

      Aqui, caro Ale, tenta-se algo diferente: é um discurso desenvolvido ao longo dos meses a, em alguns casos, dos anos. É um percurso não simples, e falo por experiências pessoal, mas no final do qual podemso ver além do que repite o partido. Claro: se esta for a vontade do Leitor.

      Durante as últimas semanas, Informação Incorrecta tem publicado montes de dados, todos com fontes verificáveis, não boatos. Nem todos temos a mesma ideia aqui, mas alguns pontos são partilhados. Depois, de repente, aparece Ale que apresenta a propaganda da Esquerda brasileira. Sinceramente: estava à espera de quê? Flores e rebuçados? Em poucas linhas Ale contraria tudo o que foi dito, não por este blog ou os Leitores dele, mas por pesquisadores, cientistas, dados oriundo do mundo todo. É evidente que o mesmo Ale estava à espera duma reacção como esta.

      O que posso fazer é o seguinte: sugerir que fique livre da doutrina política, que mantenha a mente aberta, que continue a seguir o blog e a comentar se achar oportuno. Eu, como já deve ter percebido, não censuro, pelo que Ale pode escrever o que lhe apetecer (com educação). Lembre-se que comentar significa apresenta ideias e expô-las ao juízo dos outros: recusar esta regra significa condenar-se à solidão. Ou às reuniões de partido.

      Obrigado 🙂

    4. Casos de coronavírus e número de mortes no Brasil em 11 de maio
      As secretarias estaduais de Saúde confirmam no país 169.594 casos do novo coronavírus (Sars-CoV-2), com 11.653 mortes.
      Essa é uma notícia com números oficiais, mas qualquer pessoa que trabalha na saúde sabe muito bem que as mortes estão muito além desses números, negar isso é uma insanidade, é como a insanidade daqueles que acham que a Terra é plana.
      Fico a me perguntar qual o trabalho do Max? O Max vive do que? Como se sustenta? É empresário?
      Se respondeu sim para a última pergunta vou conseguir entender o motivo do Max achar que o Covid19 não é tão grave.

      1. Olá Ina!

        Caríssima, quer o quê? Que repita tudo quanto escrito no último mês e meio? Obviamente não vou fazer isso: é só Ina armar-se de boa vontade e ir a ler, todo o material está aqui no blog, procurar acima no meu onde diz “Coronavirus”.

        “Fico a me perguntar qual o trabalho do Max? O Max vive do que? Como se sustenta? É empresário?”

        Mas, olhe, em princípio geria um negócio de prostituição e venda de substâncias ilícitas, depois abandonei o bom caminho e abri uma empresa onde exploro uns miseráveis, que obviamente trato como escravos e pago abaixo do mínimo da lei. Obviamente, o lucro fica todo para mim: é com este que consigo manter a minha rede privada de pedofilia, gastando o resto em carros de alta cilindrada e jogos de cartas. Às vezes penso: poderia dar algo mais àqueles desgraçados que exploro sem vergonha? Mas depois digo-me “Não, que se lixem”.

        É exactamente por esta razão que não quero que acreditem no Coronivurs: voltam já para o trabalho e eu acumulo lucros outra vez. Depois morrem por causa da terrível doença? Paciência. Aliás: melhor, assim posso contractar pessoal mais jovem com salários ainda mais baixos.

        Parabéns Ina, você descobriu-me. O que quer que eu faça? Nós patrões somos assim, sem coração nenhum. Acho que nascemos já assim, deve ser algo genético. Mas como costumo dizer sempre ao meu Adolf, um feroz dobermann: “Sabes Adolf, eu sou mau mas deixa que te diga uma coisa: melhor sem coração de que sem cérebro como aqueles trolls brasileiros”.

        Beijocas para o Ale.

  10. Caríssimo, 5 estrelas para a sua carta ao querido ‘hipo’ Marcelo, que pouco ou nada adiantará mas que nos ajuda a levantar o ‘astral’ e isso já não é pouco. Como disse noutro post, eu já estou noutra onda, não ligando a mínima ao ‘mafarrico’ que este ano nos saiu na rifa, (virus estão por todo o lado, sempre), pois já há muito vivo em estado preventivo e prevenido em todos os aspectos, desligado dos meios comunicativos do sistema e acessórios e apenas com internet aonde faço criteriosa selecção e do que interessa guardo fora. Por viver no meio da natureza numa quinta nos arredores e Vila Real, sempre com tudo aberto (se não chover, claro) estou também minimamente imunizado contra os virus que serão despoletados pelo 5g, para além de já usar muita da parafernália que existe (e muito mais irá existir, claro) para minimizar ou mesmo anular seus efeitos nefastos, que são muitos e graves. Portanto e finalizando, que cada um se cuide e arranje a melhor maneira de se desenrascar e aos seus, lembrando que tudo isto e as consequências disto são apenas os primeiros capítulos de uma ‘novela’ que ainda está longe do seu final.

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