A lista de Epstein: a arma da pedofilia

Jeffrey Epstein é um americano que pertence ao mundo da Grande Finança e um criminoso sexual: condenado em 2008 por explorar uma prostituta de 14 anos, foi preso novamente em 6 de Julho de 2019 sob acusações federais de tráfico sexual de menores na Florida e em New York. Interessante é observar mais de perto Epstein, os círculos das suas amizades e entender a razão destas atitudes: pode haver surpresas, não acham?

Epstein nasceu em 1953 no Brooklyn, bairro de New York, filho de uma família judia e cresceu em Coney Island, outra zona da mesma cidade. Não esqueçam a origem da família pois este facto reveste uma importância crucial.

Em 1976 Epstein começou a trabalhar como operador no mercado accionário na empresa Bear Stearns e, dado o seu sucesso, em 1980 tornou-se um dos sócio da mesma empresa.

Em 1982, Epstein fundou a sua própria empresa financeira, a J. Epstein & Co (activos com mais de 1 bilhão de Dólares) e em 1996 mudou o nome da firma para Financial Trust Company, baseada por vantagens fiscais na ilha de St. Thomas (Ilhas Virgens, EUA). Em 2004, Epstein entrou oficialmente no mundo dos media com a aquisição de Radar, uma revista de celebridades e cultura pop.

Problemas judiciários

Os problemas ligados à pedofilia começam em 2005, quando uma mulher entra em contacto com o Departamento de Polícia de Palm Beach, na Florida, alegando que a sua enteada de 14 anos havia sido levada para a mansão de Epstein: lá teria recebido 300 Dólares para despir-se e “massagear” Epstein. As sucessivas investigações do FBI revelaram que Epstein tinha pago várias meninas para este tipo de serviço, muitas das quais menores; que Epstein guardava um grande número de fotos de meninas presentes na casa dele; que Epstein tinha instalado câmaras escondidas em vários lugares da sua propriedade para gravar a actividade sexual com as meninas, também para operar chantagem contra pessoas socialmente proeminentes.

Um acordo com a Justiça permitiu que Epstein, após ter-se declarado culpado, enfrentasse uma acusação mínima e, consequentemente, uma pena reduzida: 18 meses de prisão. E, em vez de ser enviado para a prisão de Estado, como a maioria dos criminosos sexuais condenados na Florida, Epstein foi alojado numa ala privada da Cadeia do Condado de Palm Beach, sendo também autorizado a sair da prisão durante 12 horas por dia, seis dias por semana. Após ter servido 13 meses de cadeia, foi libertado com a condicional.

Mas o caso Epstein estava longe de ter acabado. No passado dia 6 de Julho de 2019, Epstein foi preso no aeroporto de Teterboro, em New Jersey, com a acusação de tráfico sexual de menores. Documentos judiciais mostram que Epstein estava a tentar trazer pelo menos 40 meninas menores de idade para a sua mansão, para abusar sexualmente delas. Epstein até possuía um jacto particular, um Boeing 727, que utilizava para convidar hóspedes para a sua mansão: um total de 600 horas de voo por ano com passageiros a bordo.

As amizades de Epstein

As namoradas de longa data associadas a Epstein incluem a herdeira Ghislaine Maxwell (também de origem hebraica), já várias vezes acusada de ser uma madame (um eufemismo para uma mulher que recruta ou gere prostitutas) para recrutar garotas menores de idade.

Epstein era um conhecido de longa data do Príncipe Andrew e do investidor Tom Barrack, e participou em festas com pessoas do calibre de Bill Clinton, George Stephanopoulos, Donald Trump, Katie Couric e Woody Allen. Entre os seus contactos também encontramos o primeiro-ministro de israel, Ehud Barak, e o primeiro-ministro britânico, Tony Blair. Em Setembro de 2002, Epstein voou com Clinton, Kevin Spacey e Chris Tucker para a África no seu avião particular. Os registros de voo mostram que Clinton voou 26 vezes no avião particular de Epstein para pelo menos uma dúzia de locais internacionais.

A agenda de Epstein

Eis a lista completa das amizades de Epstein, tal como aparece na agenda pessoal dele. Em evidencia as pessoas de origem hebraica, pelos motivos que iremos aprofundar a seguir:

  • David Blaine, artista (origem hebraica)
  • Tony Blair, político
  • Mike Bloomberg, empreendedor (origem hebraica)
  • Richard Branson, empreendedor
  • Jimmy Buffet, artista
  • Phil Collins, artista
  • Steve Forbes, empreendedor e político
  • Tom Ford, empreendedor
  • George Hamilton (?)
  • Dustin Hoffman, actor (origem hebraica)
  • Jon Huntsman, empreendedor e político
  • Elizabeth Hurley, actriz, empreendedora
  • The Duke and Duchess of York, casa real inglesa
  • Griffin Dunne, productor e realizador de filmes
  • Brian Ferry, artista
  • Ralph Fiennes, actor
  • Maria and Bobby Shriver, jornalista, pertence à família Kennedy
  • Peter Soros, neto de George Soros, (origem hebraica)
  • Julie Taymor, realizadora teatral (origem hebraica)
  • Michael Jackson, artista
  • Mick Jagger, artista
  • Vários membros da família Kennedy
  • Henry Kissinger, político (origem hebraica)
  • Christopher Lambert, actor (origem hebraica)
  • Simon Le Bon, artista
  • Courtney Love, artista
  • Cheryl Mills, advogada e empreendedora
  • Edouard and Evelyn de Rothschild, empreendedores (origem hebraica)
  • Robert Trump, Ivana Trump, Ivanka Trump, políticos e empreendedores
  • Chris Tucker, actor
  • Mike Wallace, jornalista (origem hebraica)
  • Barbara Walters, jornalista (origem hebraica)
  • Bob Weinstein, productor cinematográfico (origem hebraica)
  • Dr. Ruth Westheimer, cientista (origem hebraica)

Portanto, em 34 nominativos 12 têm uma directa origem hebraica (nesta contagem não são consideradas as pessoas que, mesmo não sendo de origem hebraica, têm ligações a indivíduos ligados ao hebraísmo). Mais do que um terço. Sem esquecer que o mesmo Epstein é de origem hebraica.

O Mossad

Durante as investigações acerca de Epstein, foi dito ao promotor Acosta que o arguido tinha que ser “deixado em paz” porque “pertence aos serviços”. Quais “serviços”? O Mossad em primeiro lugar, mas sem excluir a CIA e o FBI. Já citámos a madame, Ghislaine Maxwell: ela é filha de Robert Maxwell, grande dono da imprensa britânica (Mirror Group: Daily Mirror, Sunday Mirror, The Sunday People, Sunday Mail, Daily Record, Daily Express, Sunday Express, Daily Star, etc.) e da informática (Sinclair). Robert Maxwell (cujo verdadeiro nome era Ján Binyamin Hoch) era agente do Mossad, morto em circunstancias suspeitas em 1991 nas Canárias (caiu fora de seu esplêndido yacht e afogou-se): teve funerais de estado, foi sepultado em Jerusalém, no Monte das Oliveiras, e na oração fúnebre o então primeiro-ministro Ytzak Shamir (ex-terrorista do Irgun) disse: “Ele fez mais por Israel do que pode ser dito hoje”. A filha, a madame, continua na senda do pai.

Segundo Robert Steele, um ex-especialista em ciência da computação da CIA:

Resto da ideia de que Epstein é um agente clandestino da Mossad, assistido pela agente clandestina Ghislaine Maxwell, com a missão de fazer exatamente o que eles costumam fazer: “apanhar” políticos americanos, magistrados, celebridades, promotores e chefes de grandes empresas com as suas “lolitas”, enquanto o Mossad recebe os vídeos. Também acho que, dado que Epstein está no sector, mesmo a CIA e o FBI juntaram-se ao trabalho: para eles é mais importante chantagear pessoas importantes, pois assim aumentam as “doações”, do que capturar traidores, pedófilos ou criminosos em gravatas. O facto do FBI ter acusado Epstein pode significar que os antigos acordos já não estão activos […].

De facto, surgiu um documento do FBI, datado de 2008, segundo o qual “Epstein forneceu ao FBI as informações acordadas”, de modo que “não haverá processos judiciais federais, desde que continue a manter o seu acordo com o estado da Florida”.

Além disso, Epstein estava no negócio com uma agência de modelos israelitas que procurava “lolitas” da Europa Oriental. Utilizando, entre outras coisas, a mesma aeronave que a DynCorps, a empresa de mercenários (que faz parte do grupo Cerberus Capital Management, de propriedade do hebraico Steve Feinberg e no qual trabalham John William Snow, o antigo Secretário de Estado de George W. Bush, e Dan Quayle, antigo ex-Vice Presidente dos EUA de George H. W. Bush) que foi implicada nos Balcãs no tráfico de meninas para prostituição.

Sempre segundo o ex-agente Steele, também Leslie Wexner (o bilionário hebraico dono do império do sutiã Victoria’s Secrets) é um agente do Mossad ligado à Epstein. Wexner deu a Epstein a sua luxuosa mansão de 40 quartos em estilo renascentista em Manhattan, é um filantropo também: fundou e financia a Fundação Wexner, que tem a missão de “fortalecer a liderança judaica”. De acordo com a revista Vanity Fair, Wexner teria confiado a Epstein os seus bens (incluído a Fundação). E o relacionamento Epstein e Wexner não é novo: num artigo do Times de 1996, o bilionário e filantropo definia Epstein “o meu protegido” enquanto Epstein chamava Wexner de “o meu mentor”.

Hebraísmo, pedofilia e o novo cadáver na lista dos Clinton

Mas qual a razão deste binómio entre hebraísmo e pedofilia? É só uma questão de preparar operações de chantagem contra indivíduos importantes? Sim, a finalidade é esta, sem dúvida. Mas por qual razão é escolhido este meio? Por qual razão a pedofilia?

A resposta é surpreendente e será analisada no próximo artigo. Para já, uma última nota acerca de Linda Collins-Smith, de 57 anos, antiga senadora do reino dos Clinton, o Arkansas. Linda foi morta com vários tiros de pistola no passado dia 4 de Junho, perto de Little Rock. Quando o corpo foi encontrado, já estava em avançado estado de decomposição. Uma conhecida da senadora, Rebecca Lynn O’Donnell, foi formalmente acusada do assassinato mas o motivo do crime não foi divulgado.

Poderia ser um crime comum, mas o FBI decidiu tratar do caso porque a senadora estava a investigar episódios de pornografia infantil no Arkansas, algo que também incluía tráfico de crianças, com sérias responsabilidades dos serviços sociais estaduais. Collins-Smith tinha explicitamente levantado a questão da corrupção no Departamento de Serviços Humanos do Arkansas, especificamente na unidade de serviços de proteção infantil, denunciando o desaparecimento de 40-50 milhões de Dólares e um sistema pelo qual as crianças eram entregue a casais que pagavam por isso. É provável que a antiga senadora conduzisse as investigações numa colaboração informal com o FBI, porque imediatamente após a descoberta do corpo os federais começaram a conduzir interrogatórios de forma sistemática, o que indica que já sabiam onde e quem procurar.

Pormenor interessante: Linda Collins-Smith estava a preparar a acusação contra Hillary Clinton.

 

Ipse dixit.

3 Replies to “A lista de Epstein: a arma da pedofilia”

  1. Ui, com esta ultima frase fica no ar algo muito denso. Max, onde é que vais chegar com o próximo post?

    Krowler

    1. Olá.
      Porque razão a pedofilia? Será algo usual em parte destes circulos bem restritos? Pior parte da elite??? Taras de parte dos mesmos?
      Bem é aguardar e ser surpreendido.
      N

  2. Oi Nuno: nem precisa aguardar, a resposta é sim, é comum, é preponderante, e não deve surpreender ninguém.
    Mas é bom que o Max desenvolva, se possível, o fim destas pessoas jovens, mal chamadas de prostitutas(os) porque alguns o são pois estão de acordo, e consideram uma forma de “subir na vida”, virarem artistas pornôs, dançarinas de inferninhos, ou até acabarem como preferidas(os) de alguém da elite. Infelizmente não têm noção do tamanho do buraco no qual se meteram, que mais cedo ou mais tarde serão recicladas (os), tendo seus globos oculares, fígados, rins, e/ou corações no corpo enferrujado dos seus “mentores”. Ninguém de uma forma ou de outra fica vivo para contar histórias. Outros (as) entram no “negócio contra as suas vontades, o que dará no mesmo, enquanto os responsáveis mais ricos seguem suas vidas, fingindo-se filantropo (a), político (a) democraticamente correto a), financista empreendedor (a)
    Há de se compreender que para poderosos esses objetos de uso e descarte ( as tais meninas do artigo do Max) o são tanto quanto populações inteiras submetidas às guerras de quarta geração pelo mundo todo para satisfação e bem estar de quem pode ser assassino, sem demonstrá-lo.
    Mas vamos à segunda parte do artigo. Importante falar, escrever, divulgar, sempre cartografando para não pensarem ingenuamente que os maus instintos pertencem a degenerados individuais, que nas populações feias e miseráveis, os pais copulam com as filhas, seviciam os filhos, que as crianças miseráveis são filhas dos seus tios, avós etc. Não, o desrespeito e o tornar-se animal amoral aterriza em qualquer um, forma rede, e vira epidemia, contaminando quase toda sociedade que se diz civilizada.

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