Vacinas: o relatório da Comissão Parlamentar italiana

No passado dia 7 de Fevereiro foi tornado público o relatório oficial duma comissão de inquérito parlamentar italiana que tinha como objetivo compreender as razões de milhares de mortes e de doenças graves entre militares italianos designados para missões no exterior.

Os especialistas levaram em conta todos os fatores de risco aos quais os militares estavam expostos, principalmente o urânio empobrecido presente em bombas e outros agentes relacionados com armas. Mas também analisaram outros fatores de risco, especialmente no caso de soldados que nunca estiveram numa missão, em contacto com armas “radioactivas”.

De particular interesse a questão das vacinas, porque depois de 18 anos de investigação a comissão parlamentar identificou um significativo risco de desenvolver cancros e doenças auto-imunes após a subministração de vacinas combinadas e multi-doses, tal como recomendado no calendário de prevenção militar (página 156 do relatório). Lembramos aqui que as vacinas para os militares são idênticas às vacinas para crianças (pp. 156-157).
Os resultados da Comissão (cujos interesses não são nem a favor nem contrários às vacinas e não podem ser considerados como “pertencentes a movimentos relutantes a vacinação”) constituem um grave sinal de alarme e os seguintes elementos devem fazer com que as autoridades reflitam acerca da questão:

  • A Comissão não conseguiu encontrar um único estudo que demonstrasse a segurança das vacinas combinadas (pág. 154).
  • A Comissão calculou que “a quantidade acumulada de diferentes componentes das vacinas excede as quantidades autorizadas nas autorizações de introdução no mercado das vacinas monovalentes”. Isto significa que nas vacinas combinadas, a soma dos componentes adjuvantes (por exemplo alumínio ou mercúrio), conservantes e contaminantes biológicos (vírus, bactérias, microplasmas e microbactérias, bem como ADN fetal humano ou animal, tecidos de culturas orgânicas para a produção de vacinas) não foi testada.
  • “As vacinas que têm um grande número de componentes em termos quantitativos, mas também numa variedade de componentes estranhos, resultam num maior número de efeitos colaterais” (pág.184).
  • Entre outras coisas, a Comissão está preocupada com o uso e a segurança das vacinas baseadas nos adjuvantes do alumínio (pág.160; é o caso das vacinas hexavalentes tipo “polio”, recomendadas para crianças), com os altos níveis de DNA humano e animal encontrados em algumas vacinas (MMR) e com a presença de nanopartículas inflamatórias que poluem todas as vacinas (pp. 157, 159, 165).

As recomendações da Comissão Parlamentar acerca da imunização incluem:

  • Uso de vacinas em doses únicas em vez de vacinas combinadas (pág. 186).
  • Não administrar mais de 5 vacinas (diferentes cepas de vacina) numa única visita.
  • Uma avaliação de risco individual antes da vacinação (pp. 126, 186) baseada na análise do sangue e no histórico do paciente. O objetivo desses testes é determinar as mudanças no sistema imunológico e, em particular, a sua hiperativação.
  • Um acompanhamento de longo prazo por cada vacina individual (pág. 154)
  • Não revacinar para uma doença para a qual já existe imunidade.

Acerca da avaliação de risco individual: a Comissão identificou 81 elementos a serem testados, além dos
componentes ativos das vacinas (pág. 170). Os folhetos das vacinas (as
“bulas”) também recomendam a verificação do estado de saúde da pessoa a
ser vacinada quando a vacina é administrada (pp. 143, 148). Com base
nisso, a Comissão enumerou várias doenças que contraindicam a vacinação. O número acumulado de efeitos colaterais relatados nos registros
examinados do exército é 240 (pág.174). Note-se que a Comissão analisou
apenas os dados fornecidos pelos produtores, mas o número de eventos
adversos relatados nos relatórios de acompanhamento (follow-up) é significativamente maior.

As recomendações da Comissão Parlamentar para uma política de vacinação mais segura incluem:

  • O desenvolvimento de vacinas “purificadas” para limitar a acumulação de componentes tóxicos (pág. 15).
  • Estudos para avaliar os efeitos e a segurança da vacinação no médio e no longo prazo. A maioria das vacinas é avaliada apenas por um tempo muito curto, algumas semanas e geralmente menos de um mês. (pp. 155, 185)
  • Melhores estudos sobre os componentes das vacinas, incluindo adjuvantes e contaminantes.

Surge uma pergunta: se um soldado está em risco com mais de 5 vacinas, as crianças estão realmente seguras com 9, 11 ou 21 vacinas ao mesmo tempo (exemplo: 8 cepas hexavalente + Prevenar 13)?

A literatura científica

A proposta do Parlamento Europeu sobre a relutância da vacinação afirma no 3º artigo:

As vacinas são seguras de acordo com a OMS dado que uma vacina autorizada é rigorosamente testada em vários estudos clínicos antes do seu uso ser aprovado, a seguir é regularmente reavaliada depois de ser colocada no mercado.

Disso não temos dúvidas. Todavia existem vozes dissonantes, as mais significativas das quais são as oriundas do ambiente científico. Dado que o assunto é deveras delicado, é fundamental evitar os simples boatos para concentrar-se unicamente em estudos de especialistas e divulgados por instituições cuja autoridade seja amplamente reconhecida. É o caso do seguinte elenco, que inclui apenas artigos assinados por pesquisadores científicos e publicados por revistas de referência ao longo dos últimos dez anos:

  1. Cientistas de Yale encontram forte associação entre vacinas e anorexia, transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno de ansiedade (Frontiers in Psychiatry, Janeiro de 2017).
  2. Cientistas italianos descobrem contaminantes inesperados em todas as vacinas pediátricas, incluindo chumbo, aço inoxidável, tungsténio, ferro e cromo (Med Crave International Journal of Vaccines and Vaccination, Fevereiro de 2017)
  3. Cientistas italianos e israelitas advertem que os adjuvantes das vacinas (como o alumínio) estão a causar uma vasta gama de condições auto-imunes, incluindo a síndrome de Siogren (The 4th israel-Italy Meeting, Março/Abril de 2017).
  4. Lactentes vacinados com múltiplas vacinas ao mesmo tempo têm taxas de mortalidade e hospitalização mais alta do que os bebés que recebem menos de uma vacina por semana (Journal of American Physicians and Surgeons, Verão de 2016).
  5. Cientistas canadianos, colombianos e israelitas mostram que a vacina Gardasil desencadeia inflamação cerebral e auto-imunidade em ratos (Springer Science, Maio de 2016).
  6. O alumínio nas vacinas é altamente neurotóxico e os níveis de exposição das crianças aumentaram drasticamente (Journal of American Physicians and Surgeons, Inverno de 2016)
  7. As vítimas de Alzheimer têm níveis muito elevados de alumínio no cérebro (Journal of Trace Elements in Medicine and Biology, Novembro de 2016)
  8. Cientistas dos EUA provam que as proteínas contidas nas vacinas provocam alergias alimentares (Journal of Developing Drugs, Agosto de 2015). 
  9. Cientistas chineses encontram defeitos comportamentais semelhantes ao autismo nos ratos injectados com Thimerosal, o mercúrio normalmente utilizado como conservante nas vacinas (Toxicological Sciences, Março de 2014).
  10. Os transtornos do desenvolvimento são muito mais comuns nas crianças que receberam vacinas com mercúrio (International Journal of Environmental Research and Public Health, Outubro de 2014).
  11. As crianças mais vacinadas requerem muito mais cuidados de emergência do que as crianças menos vacinadas (JAMA Pediatrics, Janeiro de 2013).
  12. Pesquisadores italianos e israelitas afirmam que a exposição ao alumínio das vacinas pode levar à disfunção autoimune e cerebral (Journal of Autoimmunity, Outubro de 2013).
  13. Investigadores canadianos afirmam que o alumínio das vacinas pode causar autoimunidade e danos neurológicos (Immunol Res, Abril de 2013).
  14. Cientistas do México e de israel explicam que os adjuvantes das vacinas podem induzir autoimunidade  (Expert Rev. Clin. Immunol., 2013)
  15. Lactantes que recebem vacinas com mercúrio têm taxa de autismo superior aos lactantes que recebem vacinas sem mercúrio (Translational Neurodegeneration, Janeiro de 2013)
  16. Cientistas britânicos lançam o alarme sobre a toxicidade do alumínio utilizado nas vacinas (Environmental Science Processes & Impacts, Outubro de 2013).
  17. Pesquisadores italianos, canadianos e israelitas conectam a vacina HPV (Human papilloma virus) à Insuficiência Ovárica Primária (American Journal of Reproductive Immunology, 2013).
  18. Crianças que receberam mais vacinas têm taxa de hospitalização e de morte mais altas do que as crianças que receberam menos vacinas (Human and Experimental Toxicology, 2012).
  19. Cientistas israelitas explicam o papel que os adjuvantes das vacinas têm nas doenças auto-imunes (Lupus, 2012).
  20. Cientistas polacos propõem um novo calendário das vacinas e expressam preocupação com a alta taxa de eventos adversos das vacinas (Prog Health Sci, 2012).
  21. Revisão de pesquisadores canadianos da literatura sobre autoimunidade e riscos neurológicos ligados às vacinas expressa dúvidas sobre os testes de segurança (Lupus, 2012).
  22. Pesquisadores dinamarqueses afirmam que as crianças têm 8 vezes mais probabilidades de ter febre convulsiva no dia da vacinação DTPA (difteria, pertússis e tétano), IPV (Polio) e Hib (gripe) (Jama, 2012).
  23. Pesquisadores canadianos relatam conexão entre o alumínio das vacinas e autismo (Journal of Inorganic Biochemistry, 2011).
  24. Pesquisadores dos EUA relatam impacto do mercúrio das vacinas no desenvolvimento neuronal dos ratos (Cerebellum, 2012).
  25. Cientistas da Universidade de Estado de New York (Stony Brook) relatam que crianças que recebem série de vacinas contra a Hepatite B têm três vezes mais probabilidade de desenvolver autismo (Journal of Toxicology and Environmental Health, April de 2010).
  26. Cientistas britânicos e suecos preocupados sobre o entendimento limitado do impacto do alumínio das vacinas no corpo humano (Trends in Immunology, 2010).
  27. Bebés de macaco sujeitos a vacinação segundo o calendário dos EUA apresentam anomalias cerebrais das regiões responsáveis pelo desenvolvimento social e emocional (Acta Neurobiologiae Experimentalis, 2010).
  28. Cientistas aumentam as preocupações sobre a negação da ligação entre toxina ambiental e autismo (Acta Neurobiologiae Experimentalis, 2010).
  29. Pesquisadores alertam sobre as diferentes reações individuais perante as vacinas (Toxicology, 2010).
  30. Alumínio das vacinas injectado em ratos cria significativo deficit motor e degeneração dos neurónios-motores (Journal of Inorganic Biochemistry, Fevereiro de 2010).
  31. Recém-nascidos de macaco submetidos a vacinas contra Hepatite B tiveram significativos atrasos nos reflexos neonatais e no desenvolvimento (Neurotoxicology, Setembro de 2009).
  32. Relatório de cientistas franceses afirma que o alumínio das vacinas causa disfunção cognitiva crónica (Journal of Inorganic Biochemistry, 2009).
  33. Pesquisadores suecos afirmam que crianças que tiveram sarampo têm uma menor taxa de alergias do que as crianças que foram vacinadas contra a mesma doença (Pediatrics, 2009).
  34. Crianças que receberam vacina contra Hepatite B precisam de educação especial 9 vezes mais do que as crianças não vacinadas (Toxicological and Environmental Chemistry, Setembro de 2008).
  35. Crianças que atrasam o calendário das vacinas têm menor taxa de asma (Journal of Allergy and Clinical Immunology, 2008).
  36. Banco de dados patrocinado pelo CDC (Centers for Disease Control and Prevention, instituto de saúde público dos EUA) mostra altas taxas de deficiências do desenvolvimento no caso de vacinações com mercúrio (Journal of the Neurological Sciences, Março de 2008).
  37. Cientistas australianos descrevem o papel das vacinas no desenvolvimento da encefalomielite aguda (Journal of Clinical Neuroscience, 2008).

Perante uma tal amostra de literatura científica, talvez um mínimo de preocupação seja justificada.

Ipse dixit.

Fontes: Câmara dos Deputados: Comissão Parlamentar de inquérito sobre casos de morte e doenças graves que têm pessoal italiano empregado em missões militares no estrangeiro, em campos de tiro e nos depósitos de munições, em relação à exposição a particulares factores químicos, tóxicos e radiológicos do possível efeito patogénico e de subministração de vacinas, com particular atenção aos efeitos do uso de projeteis de urânio empobrecido e à dispersão no ambiente de nanopartículas minerais pesadas produzidas por explosões de material bélico e eventuais interações. (documento original e tradução em lingua inglesa autorizada pelo Tribunal de Genova), Green Med Info.

6 Replies to “Vacinas: o relatório da Comissão Parlamentar italiana”

  1. Está aí um outro exemplo de coisa que não se pode questionar sob pena de ser taxado de ignorante: a santa vacina, que por sinal é obrigatória para crianças (especialmente as pobres, cujas mães são obrigadas a manter em dia o calendário de vacinação, que é de vacinas combinadas, sob pena de ter de comparecer ao "tribunal do Concelho Tutelar"). Mais um dogma…

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