Da Liberdade

– Para que vieste até aqui? Tens algo para dizer? Algo que não sabemos? Duvido. Sabes, estes apelos para a liberdade deixam-me enjoado. Para que vieste aqui outra vez? Antes de ti muitos outros tinham passado. E mesmo que alguém te siga, fazemos de conta algumas centenas de pessoas…  o que achas vai acontecer ao biliões que nunca por nunca irão abandonar as cómodas vidas deles? Para quê? Em troca dos teus valores abstractos? Sabes, também eles querem ser felizes ou para ti a massa já não é feita de seres humanos?

– A liberdade é o direito de escolher.

-O quê? Que idiotice é esta? Mas consegues entender em qual altura vives tu? A liberdade hoje é poder clicar entre mil canais, descarregar porno gratuitamente ou, mais simplesmente, fazer tudo aquilo por causa do qual nada te irá acontecer. E a massa aceita isso. Tu nem entendes quanto tivemos que pagar para promover esta ideia. Mas resultou: já estão convencidos de que o homem não está livre pelo simples facto de ter nascido… nada disso: acham mesmo que tem que ganhar a sua liberdade.

– Isso é cruel.

– Cruel dizes? Nada disso: é bondade. Porque agora a vida das massas tem um sentido. Olha para eles, olha para fora da janela.

Aproximou-se da ampla janela e espreitou nas ruas. Homens, mulheres, todos de pressa mas com um percurso aparente para ser seguido. Ninguém estava parado. Formigas.

– Vês? Querem trabalhar, querem ganhar dinheiro. E ficam ainda mais felizes quando conseguem gasta-lo aquele dinheiro. Até podem comprar coisas que justificam o estilo de vida deles. E nós temos uma lista com os preços dos abomínios.

– Têm?

– Certo que temos. Espreita.

A lista era bem cumprida, mas havia lá tudo, não faltava nada.

– Há também… isso.

– Sim, há tudo. Mas continuo a não entender porque vieste. Sabes, todas aquelas mensagens, artigos, incógnitas, labirintos, emblemas, alquimias cerebrais… Já tínhamos experimentado tudo e encontrámos esta fórmula muito mais antes de ti. Portanto, a tua é uma vinda inútil…

– Quero respostas.

– Respostas… já não tens as tuas respostas? Espreita bem no palácio da tua memória, pode ser que algo encontre. Algo inútil, como é óbvio. Como por exemplo: estás tu livre?

–  Eu sei que estou livre, na consciência dos meus direitos e dos meus deveres.

– Caramba, que frase bonita… onde é que a encontraste? Deixa, não importa. O que conta é que tu estás convencido de ser livre, certo? Muito bem. Então posso fazer-te algumas perguntas? Coisas simples, só para conversar.

– Sim, podes.

– Tu achas estar livre se puderes vestir-te como quiseres?

– Sim.

– Se podes dizer o que achas estar certo?

– Sim.

– Se podes fazer o trabalho o qual gostas?

– Sim.

– Se puderes comprar coisas que te parecem melhores?

– Sim.

– Se puderes viajar pelo mundo fora da maneira que achas mais interessante?

– Sim.

– E se puderes fazer coisas divertidas, que te fazem sentir bem?

– Sim, estou livre também.

– Muito bem: aparentemente tu vives num mundo livre. Podes escolher como vestir-te, onde morar, para onde ir,  qual religião professar, qual partido votar… Mas será que esta é a verdadeira liberdade? Respondes agora a estas perguntas:
Tu podes realmente escolher como vestir-te e é apenas uma coincidência o facto de costumares vestir-te como todos os outros?
Tu podes realmente escolher qual religião seguir e não passa dum mero acaso o facto de seguires a religião que é também aquela dos teus pais e amigos?
Tu podes “livremente” escolher o que comer, então é uma coincidência o facto de comeres tudo o que os outros comem?
Tu podes escolher “livremente” o que dizer, mas como é que os outros, todos eles, dizem as mesmas coisas?
Aparentemente não é algo imposto… ou talvez sim, quem sabe? Em qualquer caso: és livre ao fazer isso? Geralmente as pessoas concentram-se em coisas que podem “fazer” e definem isso como “liberdade”. Mas será mesmo assim? Diz-me tu. Claro, podes sempre escolher de acreditar numa religião diferente daquela da tua família mas… como entraste em contacto com esta nova religião? Pensa nisso: não foi com amigos, vizinhos ou colegas? Claro que foi, é sempre isso que acontece. E sabes a razão? Porque a massa mede a sua liberdade com o “fazer”. “Faço isso porque sou livre de fazê-lo”, esta é a ideia. Qual pode ser uma verdadeira liberdade? Fazer ou escolher?

– O escolher.

Voltou a sentar-se, enconstando-se a cadeira.

-O escolher… resposta exacta. Pensa nisso: em cima da mesa há uma caixa. No quarto há também um homem, muito grande, que ameaça bater-te se pegares na caixa. Tu estás livre ou não de tomar a caixa?

– Não, não estou livre.

– E por qual razão “não”?

– Porque há um indivíduo que quer usar a violência para travar-me.

– Vês? Não entendes. Isso não significa nada: tu estás livre de pegar na caixa. Claro está: se fizeres isso, depois vais receber um murro, é verdade, mas isso não pode impedir-te de tomar a caixa. Estás livre na tua decisão. Isso porque o homem controla  a situação mas não os teus pensamentos. Não pode fazer isso. A verdade é que tu tens toda a liberdade para escolher.

– Mas o que significa isso?

– Significa que está a vigiar-te: pode controlar o teu corpo, mas não a mente. Tu continuas livre de escolher. É possível ficar livres até numa situação constrangedora. Será esta a verdadeira liberdade?

– Se assim for… então por qual razão as pessoas não utilizam a liberdade de escolha?

– Porque nós introduzimos o medo. Em parte um medo natural, em parte induzido. Porque não agarras na caixa em cima da mesa? Por medo. Por qual razão não tens comportamentos diferentes das outras pessoas? Por medo. Medo das reacções delas. Ser livre significa pagar um preço, por assim dizer. E o preço é lidar com a liberdade dos outros.

– Eu sou livre. Se todos formos livres, o respeito pela liberdade dos outros é implícito.

– “Implícito” não significa nada. Absolutamente nada. Porque tu podes fazer escolhas e cada uma delas terá consequências. E tu vais ser responsável por todas aquelas consequências. Todas, sem excepção. Podes controlar algumas delas, talvez, mas todas não. Aliás, é provável que a maior parte ficarão fora da tua gestão. Eis o medo: não podes controlar todas as consequenciais das tuas escolhas. Podes fazer uma escolha mas sabes que uma ou mais das consequências poderiam ser desagradáveis. Este é o medo natural. Depois existe aquele induzido.

– O vosso medo.

– Sim, o nosso. A perda do lugar de trabalho, da casa, das coisas que fadigosamente conseguiste obter com uma vida de sacrifício. Mas há medos ainda maiores: a dívida do nosso País, o terrorismo, a guerra, os imigrantes… tudo é medo. Este medo arrasa a capacidade de escolher. E sem escolha, não há reacção. Ficas como um veado perante os faróis do carro.

– “Não posso”.

– Exacto: “não posso”, “não consigo”, “é demasiado difícil”…  tudo isso é música para os nossos ouvidos.

– Cedo ou tarde as pessoas irão descobrir o truque. E haverá uma qualquer reacção. Haverá a escolha da reacção.

– Não. Criámos uma alternativa à escolha. O pensar de poder escolher. Já te disse: a liberdade hoje é poder clicar entre mil canais. Não há limites: podes destruir a tua família, podes ser ateu, podes seguir as religiões mais exóticas, podes mudar de sexo, podes consumir uma catálogo enorme de drogas. Com um pouco de atenção até podes ser pedófilo. São estas as necessidades animalescas, básicas, e nós proporcionamos o acesso a isso porque assim o homem consegue pensar “estou livre”.

– Estou a ver.

– Não, não estás. Ainda não entendeste o que é a liberdade. “Liberté, fraternité, egalité” e blah blah blah…

– A liberdade é poder escolher. Tu explicaste isso.

– Quase. Mas falta algo.

– Não entendo… 

– A maior de todas as liberdades é poder escolher os nossos limites, além dos quais decidimos não ir. 

– Limites…

– Isso: limites. Nós oferecemos uma sociedade onde tudo estará cada vez mais possível. E as massas gostam porque acham isso ser a verdadeira liberdade. Mas não é. Liberdade é poder desenhar um traço no chão e dizer “aí não vou”. Entendes?

– Entendo.

– Não que não entendes… ninguém entende, pois a única liberdade digna de ser vivida não é aquela onde “podes fazer tudo o que te apetecer”, mas aquela onde tu estabeleces as fronteiras de tudo. Até os limites da tua liberdade. Se alguém tivesse entendido isso, agora não estariam onde estão. Vai, vai-te embora duma vez por todas. Não há nada para ti aqui.

Ipse dixit.

18 Replies to “Da Liberdade”

  1. Esse texto está muito legal, de forma coloquial gera a dúvida sobre o "bem" e o "mal"!

    ELe me lembra o debate dialético sobre o carater lícito do riso no livro O Nome da Rosa, onde o bibliotecário (Jorge) e o "mocinho" do livro (Guilherme de Baskerville) adentram exatamente essa temática e em minha opinião o Jorge venceu com a simples proposição, se liberarmos o riso daremos direito ao pândego, ao truão de peidar e arrotar onde bem entender!
    E hoje vemos as televisões e governanças peidando até na cara das pessoas!
    Graças a essa "liberdade" hoje buraco de defecar virou "órgão sexual" e em alguns casos as Vaginas defecam filhotes enquanto fecoafetivos parem fezes com seus "órgãos sexuais anais".
    Hoje graças à liberdade de escolha das massas (essa turma gente boa que gosta de se refestelar em bacanais e delegar suas responsabilidades, educações das proles, e seguranças de si mesmo a um estado que é o defensor das liberdades de órgãos de excreção com a liberdade de reprodução!) agora uma Vagina vale um cu e um cu vale o mesmo que Vagina!
    Fica claro que o resultado disso é gente e fezes serem a mesma coisa!

    O que percebo é que sem potência, a liberdade só gera imundície!
    Se somos fortes, nos bastamos, não sustentamos estado salafro ou planos de "saúde" que só entendem de suas saúdes financeiras!
    Se somos fortes sabemos inclusive nos proteger contra qualquer ameaça, e mais, se somos fortes, até temos medo, mas esse não nos paralisa ou imbeciliza! Ao contrário, serve para nos temperar de forma a agirmos de forma o mais afinada com a preservação de nossa integridade.

    Fica patente que a única liberdade que temos é de evoluir nos fortalecendo ou nos afundar apostando na delegação de nossas obrigações a terceiros.
    Os terceiros sempre se limitarão a se auto beneficiar, tanto é que se arrogam os "defensores" do "estado de direito", os direitos naturalmente deles!

    Se fortes nunca admitiríamos inclusive se curvar a deus, pois entenderiamos que tal proposta é relativa, e só entendida em nosso patamar evolutivo, visto que se criamos o deus é porque não somos capazes de entender a nossa saga, de outra forma saberiamos que deus é criação nossa decorrente de nossa caludicãncia epistemológica, e não o contrário.

    Só a potência pode nos fazer livres, mas não para fazermos o que quisermos, mas sim para deixarmos a imbecilidade perene longe de nós.
    Como sempre a firmo : o único anátema da humanidade é a estupidez!
    E as massas entendem liberdade como o direito inalienável de serem estupidos!
    E fracos!
    Minha sugestão é entendermos que somos o que ingerimos (ingestão geral, incluindo a ingestão visual e tátil) e quem ingere algo que extrapola a fisiologia paga vislumbrando liberdade e diversidade onde só existe imbecilidade!

    Não temos a nossa vida, podem tomá-la a qualquer momento, mas temos a nossa morte e essa ninguém nos toma, daí sugiro que façamos como Don Juan disse para o Castaneda, quando formos agir devemos perguntar à nossa morte se a ação que temos é a mais correta.
    A morte nunca nos engana, ela sempre dirá, ainda não o toquei.

  2. Vapera…. não fazes mais nada na vida para alem de passar os dias a comentar em blogs ????

    1. Uau, parece que te incomodo!!
      Qual é o exemplo que cito que te aflige?
      O fecalista, o salafrário, o canalha?

      Por que não leu o post do autor do blog?
      Se tivesse lido, entenderia que tinha a liberdade total para sequer ler o nome vapera!
      Ou é uma obsessão que não te deixa livre?

      Como vê, parece que sua vida anda um tanto desocupada, tanto é que se preocupa com o que os outros fazem!
      Já assistiu o big brother hoje?
      Lá é mais de acordo com seu carater em busca da alcoviteirice, aqui nem ler o post principal não lê, se limita a defecar pelas pontas dos dedos seus traumas e recalques, se tivesse lido saberia que era livre para fazer algo que preste em sua "profícua" vida em vez de se preocupar com o que os outros estão fazendo.
      O tosco se preocupa com pessoas, os medianos com coisas e os pensantes com idéias.
      Acho que a última frase desse post original foi para ti, volte lá em cima e leia!

      Imbecilidade argumentativa eu mato.
      Que o anonimato te proteja!!!

    2. Vapera… sempre tão acoiçado e aspero nas respostas. Não é caso para tanto. Perguntar não ofende… pelo menos ca em Portugal.

    3. Comentário idiota é desrespeito, é extrapolar a liberdade de escrever nos blogs alheios!
      Respeite o espaço que nós é cedido pelo autor, se atenha ao tema e aos desmenbramentos da proposta em vez de estupidamente estabelecer em blog alheio que vapera é o assunto, o assunto é liberdade.
      A liberdade te dá o direito de ser até um imbecil, mas será que vale a pena?

      Não subestime seu próprio país, ele não tem a sua medida, essa é só sua.

    4. Vapera Vapera Vapera…. que vespera lhe mordeu, tanta raiva e insulto nas suas palavras. Isso faz-lhe mal, aprisiona-o… na infelicidade.

      Tenha um lindo dia cheio de sol e alegria

    5. Raiva? Insulto?
      Dizer que algo imbecil é imbecil é insulto?
      Você fala besteira e eu é que insulto?
      O que aprisiona as pessoas é a estupidez, acreditar em infelicidade e felicidade é procedente para o néscio, o pensante sabe que uma não existe sem a outra!
      O que é felicidade sem a infelicidade?
      Qual a medida dela?
      A dos milionários, a dos popstars, a dos "felizes videotas" bêbados, ou a do trabalhador rural que regozija-se de sua planta crescendo viçosa?
      Os milionários são tão desgraçados que precisam comprar sistematicamente para aplacar o vazio existencial, basta ver a quantidade de adictos, viciados entre essa turma!
      Os popstars precisdam até de imbecis os venerando! Só um idiota procura a aprovação de outro idiota!
      Videotas o próprio nome já descreve sua felicidade, e se bêbado, aí a felicidade fica mais explícita.
      O trabalhador fica feliz com a belça planta e infeliz com a medração de suas plantas!
      Para cada bonanza existe uma tempestade, e para cada tempestade existe uma bonanza!!
      Alguns ficam felizes na tempestade, felizes por poderem testar seus recursos e outros ficam felizes com a bonanza popis assim não precisam se preocupar ou SENTIR MEDO!
      Eu pessoalmente me atenho puramente ao desafio, entendo tudo desafio, inclusive imbecilidades comentadas o são!
      Assim, para mim tanto a bonanza quanto a felicidade me fazem realizado, pois na bonanza sei que tenho que me ater a evolução em vez de ficar feliz e na tempestade vejo a minha preparação bonancesca etstada e aprovada, mais realização não dá!!!
      Repito, suas medidas são suas medidas, e para mim não servem, se tivesse com sua libverdade percebido isso teria entendido que somos imiscíveis e nada temos a oferecer um ao outro, a felicidade nesse caso seria se abster de escrever frivolidade, de forma que não ficasse infeliz com minhas regozijantes investidas duras para a estupidez.
      A cada patada que aplico em estupidez eu gozo de felicidade, vejo que minha eficácia é fruto de minha aplicação e percebo mais, que o caminho que sigo é o da evolução!
      Não há nenhuma forma de eu não ficar estupidamente satisfeito comigo mesmo, meus atos são consistentes, tanto é que os "argumentos" do contra se limitam a tentar ofender a minha pessoa, em nenhum momento os recalcados conseguem estabelecer uma linha racional de questionamentos!
      Eu sei usar de minha "liberdade" sobretudo porque sei que liberdade é sempre relativa.
      Mas a estupidez é absoluta!
      Não seria mais profícuo vc ir para um boteco debater com outros felizes de sua equivalência?
      Aqui continuarei sempre a espicaça-lo pois não gosto de contato de felizes de rabo abanante!

    6. Vapera Vapera Vapera… tens de mudar… nao podes continuar assim meu filho. Toda essa raiva contida um dia te fara explodir. Ainda esta a tempo de encontrar o caminho da luz, de encher o teu coracao de amor de ser feliz. E por essa tua maneira de ser que te sentes odiado por tanta gente, o que te deixa infeliz … e quanto mais infeliz te sentes por nao gostarem de ti mais te isolas e te fechas no teu mundo onde alimentas o sonho de ser superior aos outros, mas…. quando voltas a sentir a realidade tornas a sentir a dor da infelicidade que te tomou.

    7. Caros Max e leitores, peço desculpas, não pretendo nunca catalizar a estupidez nos outros, mas devido a contundência argumentativa, ao pragmatismo, a objetividade de meus comentários, acabo gerando surtos em seres pusilânimes desprovidos de intelecto.

      Entendendo que de certa forma sou responsável pelo eventual aparecimento dessas entidades, até porque o que escrevo se entendido de forma ampla destrói completamente todas as agendas de dominação, e dessa forma só sobra uma ação aos torpes, o ataque pessoal e o desvio de foco em temas bastante incômodos para essa corja como é o desse post do Max, um texto que inclusive manda às favas os abjetos libertinos libertários!
      E sabemos que a agenda de liberdade é fundamental, sem ela o néscio não tem como peidar e arrotar em qualquer lugar como comenta o bibliotecário Jorge do O Nome da Rosa, e tampouco os dominantes teriam como impor inclusive que esgoto corporal é órgão sexual!
      Graças à liberdade, que só um idiota acredita que é real, é que hoje a democracia, o regime que nivela por baixo aquilatando um pensador a um videota está afundando TODAS as nações!
      Aí na europa são as invasões alienígenas e as diversidades impossíveis são para todos divulgadas!

      As mulheres da rede globo depois de assédio de ator a uma funcionária, vestiram camisetas onde está escrito que se mecheu com uma mecheu com todas, só que lista nessas todas ate "mulher-trans" ou seja lá o que isso quer dizer!
      Elas completamente idiotas, até porque onde trabalham isso é "exigência", alegam que um lixo que arrancou seu membro já pode ser mulher, algo como se no pênis dos homens é que estivesse todo o código genético!
      Elas chafurdando na estupidez entendem que mesmo com código genético 100% masculino, mesmo assim tais aberrações são mulheres!!!
      Essas mulheres não sabem mais sequer o que é mulher!

      E é nesse mar de excremento que estamos atolados!

      Assim peço que entendam que não mais responderei a excrementisses repetidas pelo mesmo "nobre amoroso libertino" mesmo que para mostrá-la a vocês.
      É mister que eu me atenha à proposta do autor, pois de outra forma estarei desrespeitando quem me cede espaço para opinar,e busco de todas as formas nunca sabotar a proposta nobre dos outros.
      O post em si está brilhante, infelizmente não é um texto fácil para o entendimento raso e talvez por isso mesmo, os rasos em suas "liberdades" se arvoram a palpitar opiniões de folhetins.

      Mais uma vez peço sinceras desculpas.

      Espero estar sendo objetivo o suficiente para ilustrar o meu trato com a liberdade que me é disponibilizada.

      Grato a todos pela atenção

  3. Boa! Afora os medos, principalmente os induzidos, e os limites não identificados, há uma máxima que sintetiza muito algo cada vez mais real: EGO SEDUZIDO, ESCRAVO GARANTIDO! A autoria da mesma, depois eu conto…

    1. A grande ilusão.

      "mas aquela onde tu estabeleces as fronteiras de tudo. Até os limites da tua liberdade. Se alguém tivesse entendido isso, agora não estariam onde estão."
      Óbvio.

      Chaplin: "ego seduzido, escravo garantido"
      Funciona, mas não com todos. Ao identificar isso, não funcionará muito bem contigo.
      O problema é que com tanta propaganda a entrar-nos direta e indiretamente já se aceitam coisas que a princípio seriam no minimo refutáveis passam como golpe de varinha mágica e com tempo e repetição a algo irrefutável(Mas que se nasce torto jamais se endireita, aí entra a cosmética para justificar o injustificável).

      Abraço
      Nuno

  4. Existe, bhikkhus, o que não nasceu – o que não é – o que não é fabricado – o que não é condicionado. Se não existisse o que não nasceu – o que não é – o que não é fabricado – o que não é condicionado, não haveria a situação na qual a emancipação do nascido – do que é – do fabricado – do condicionado seria discernida. Porém precisamente porque há o que não nasceu – o que não é – o que não é fabricado – o que não é condicionado, a emancipação do nascido – do que é – do fabricado – do condicionado é discernida."

    — Ud VIII.3

    Onde as estrelas não brilham,
    o sol não é visível,
    a lua não aparece,
    a escuridão não é encontrada.

    E quando um sábio,
    Um brâmane através da sabedoria,
    compreendeu isso de modo direto,
    então do material e do imaterial,
    do prazer e da dor,
    ele está libertado

    — Ud I.10

    http://www.acessoaoinsight.net/caminho_liberdade/nibbana.php

    Bhikkhu Bodhi conta a história da tartaruga e do peixe para explicar nosso medo do vazio e do “nada”

    http://dharmalog.com/2013/07/12/bhikkhu-bodhi-conta-a-historia-da-tartaruga-e-do-peixe-para-explicar-nosso-medo-do-vazio-e-do-nada/

    1. Caro Lucas,
      Quando estamos fracos, as propostas alheias são a solução, quando somos fortes, NOSSA proposta É a solução!
      Só fortes podemos saber se a proposta que nos apresentam tem alguma serventia!
      Não existe essa tolice de sansara, veja que não existe mal ou bem, existem desafios, só a compartimentação (fraqueza) entende o incômodo como mau e o agradável como bom!
      "Alguns nascem no ventre,
      malvados no inferno,
      aqueles no bom caminho vão para
      o paraíso,
      enquanto que aqueles sem impurezas:
      Nibbana."
      O que é ventre do inferno?
      Apenas uma metáfora da misoginia, visto que ventre paridor só mulheres tem, e isso só mostra que essa tolice é MISOGINA!
      Típica de um cara que precisou se isolar para resistir ao assédio feminino porque era FRACO, se forte se iluminaria em meio a mulherada e faria mais nobre, ajudaria-as a evoluir.

      Papo de não nascido é de uma falta de substância total, se é não nascido, é sem importância e perda de Tempo, apologia a fraqueza.
      O que não é é inaxecível e não porque não somos bonzinhos, mas porque não temos energia suficiente para abarcar esse conceito, se fortes percebemos que não passa de uma falacia tola para manter os humanos idiotas em vez de fortes, pois fortes, toda essas palhaçadas de mestres sublimes iria para o ralo, todos saberiam que são mestres de si mesmos!

      Nosso medo em qualquer esfera é fruto exclusivo de nossa FRAQUEZA, a fraqueza de alavancar a verdade dcos outros como a nossa verdade!
      Isso é estúpido, pois só nós somos nossas verdades.

      Sabedoria é retórica de cretinos catequizadores, qualquer ser forte sabe que não existe sabedoria, pois a cada segundo as diretivas metamorfoseiam e consequentemnete a sabedoria de agora será a imbecilidade de amanhã!
      Mas o forte se adapta, pensa de forma possante é faz do seu instante o saber necessário para o seu repto!
      Sabe que o saber é mutante!
      E que as sabedorias finais são terminais!
      Buda foi bunda e por isso é alavancado por tantos fracos!
      O mesmo se aplica a qualquer idiota que arroga ser o caminhjo a verdade, a vida!
      Fique forte e entenderá que sua verdade é só sua e mesmo se toma-la de alguém assim mesmo continuará de alguém e não sua, sua nessa condição é sua fraqueza!
      O saber não vem da aquiescência mas da potência!
      E sobretudo, todos os SALAFRÁRIOS que arrogaram o saber, foram os excrementos que propagaram a excrescência de que devemos ser despojados e perdoantes.
      Esses salafros só servem para amansar a massa.
      Perdoador morre porque perdoou o seu algoz que não perdoa, só fracos são mansos pois sabem que fracos serão sempre sacos de pancadas dos fortes, e fortes não perdoam, matam o fraco, pois o fraco é um LADRÃO de recursos, até porque fraco não gera nada de forma eficaz!
      O gado é despojado e se basta com o pasto, e é perdoante, e serve para alimentar a mesa dos que lhe dominam.

      Não siga buda para não virar um bunda!
      SEJA FORTE.

    2. Querer de indivíduos formados basicamente sob a única ideologia praticada, a burguesa, que sejam fortes, é piada! Ser forte é sair do olho do furacão, ou seja da própria ideologia reinante, observar de fora, e romper, dentro do ponderável, com o status quo. E para isso, precisa-se ir muito além de possuir armas ou tecnologias.

    3. Entendo um vício na interpretação, observe que se o indivíduo seja lá qual for, se dedicar ao fortalecimento, ele inexoravelmente fortalecerá!
      E aí, estará em um patamar mais forte do que os "ndivíduos formados basicamente sob a única ideologia praticada, a burguesa" visto que de burgueses fracos chegaram a burgueses mais fortes, talvez fracos em relação ao abnegado estóico, entretanto estará mais forte em seu mundo, em sua própria proposta, e isso é bastante para que descubra um novo exercício que garantirá uma exponenciação no fortalecimento.

      O fortalecimento é um processo escada e cada degrau descido (os comportamentos deletérios que norteiam nossas vidas desde a infância) teremos que subi-los de volta, não existe pular degrau, pular implica em sublimar e sublimar não é superar, é fazer o contorno!
      Assim, o que conta é o quanto descemos e o quanto estamos dispostos a subir.
      Buda preferiu fugir de tudo para se iluminar, foi covarde, como covarde é a proposta social, onde pessoas delegam poderes para outros descidirem por elas sobre o destino delas!
      Essa É a razão da alavancagem da proposta budista!
      veja o que foi comentado pelo Lucas, o assunto que os motiva é o "não é" o "não feito"! É a mesma cretinisse da proposta cristã, é o despojamento em vez de bom senso!
      Almejar o não ser é almejar a MORTE!!!
      A meta mais coerente é o parar o diálogo interno, com isso se interrompe o fluxo demente que nos diz sem parar o tempo todo, eu, eu , eu…
      Ser forte é matar o eu, e alavancar o sou!

  5. Vapera Vapera Vapera… Olha para o céu e sorri, deixa que sensações boas como o amor é compaixão te encham o coração, ai sentirás que a humildade não é uma fraqueza mas sim uma força

  6. Nibbana e O Discurso do Fogo

    Nibbana – Ajaan Thanissaro

    Este breve ensaio delineia o uso da imagem do fogo no Budismo antigo para descrever Nibbana, o objetivo da prática Budista.

    http://www.acessoaoinsight.net/arquivo_textos_theravada/nibbana.php

    Adittapariyaya Sutta – O Discurso do Fogo

    Alguns meses após o seu Despertar o Buda proferiu este sermão para um grupo de 1.000 ascetas adoradores do fogo. No seu típico brilhante estilo de ensino o Buda usa um símile que rapidamente penetra nos corações dos ouvintes – neste caso, um símile com o fogo. Após ouvirem este sermão, todos os presentes alcançaram a Iluminação (arahant)

    http://www.acessoaoinsight.net/sutta/SNXXXV.28.php

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