Eleições: França, Venezuela, Dinamarca

Semana de eleições aquela que acabou ontem.
E resultados com algumas surpresas.

França

A França vira à Direita. Não é bem uma surpresa, as sondagens tinham amplamente antecipado esta possibilidade. Seria simples agora culpar os atentados de Paris e é o que fazem muitos comentadores nos media. Mas é um erro. Ou melhor: apenas uma maneira para esconder as causas reais.

As sondagens tinham sido feitas quando o massacre de Paris nem era uma hipótese nas mentes mais perversa. A vitória da Frente Nacional não tem nada a ver com o Isis ou o terrorismo islâmico. Foi construída sobre a desilusão das pequenas empresas, dos comerciantes, da classe média. Mas os números são claro: 30% dos eleitores significa que a Frente conseguiu conquistar um seu espaço entre todas as camadas sociais, que abandonaram os Republicanos de Sarkozy, a primeira vítima das eleições.

Primeira? Não deveria esta ser Hollande? Não é bem assim, porque o actual Presidente era há muito indicado como derrotado: os resultados limitaram-se a confirmam isso.

Tanto Sarkozy quanto Hollande pagam as posições europeistas, que a Frente Nacional recusa. Esta é a única leitura possível. Depois, claro, o massacre de Paris ajudou, mas o sentimento anti-Euro é algo que cresce, sem que as instituições consigam para-lo.

Diz o politólogo francês Yves Mény:

Esta eleição é o indicador da crise interna ao nosso sistema eleitoral e institucional. […] O sistema francês não tem meios intermédios para exprimir a insatisfação. Os mecanismos institucionais que garantem a estabilidade mostram hoje todos os limites.

O que significa: quando os eleitores apoiam os principais partidos, está tudo bem; quando escolhem as alternativas, então é o sistema que já não funciona. É outra maneira para fugir ao assunto principal: a Europa, esta Europa, já não tem o apoio dos cidadãos. Não podemos esquecer que esta semana a Dinamarca disse “Não” perante a
hipótese duma maior integração na União Europeia (ver abaixo). E ninguém em Copenhaga escondeu-se atrás dum sistema eleitoral supostamente quebrado. Em breve haverá uma
consulta também na Finlândia, com o mesmo tema. Não é difícil prever o
resultado.

Voltando à França: não sabemos se o partido de Le Pen conseguirá ocupar a carga presidencial. É


claro que haverá uma frente entre todos os restantes partidos para impedi-lo. Mas sem mudança radicais na política europeia (mudanças demasiado profundas para que sejam implementadas pelos tecnocratas de Bruxelas), uma vitória da Direita é apenas questão de tempo.

Comenta Pepe Escobar:

Nenhum choque. Previsível. Uma estratégia política muito inteligente. Toda a campanha da Frente Nacional foi baseada em na Outrofobia, o medo do Outro. O desemprego, a insegurança, o terrorismo é sempre culpa do Outro.

Desta vez uma péssima análise, com a qual não é possível concordar.

A estratégia de Marine Le Pen foi inteligente, isso sim: conseguiu pegar num partido isolado da extrema Direita e torna-lo numa força de poder. Mas apostar apenas no “medo do Outro” significa mais uma vez olhar para o dedo e não ver a Lua. Não é possível esquecer a situação económica, o fraco crescimento do PIB, a taxa de desemprego. A economia foi um factor de extrema importância na escolha dos eleitores. Mais uma vez voltamos à causa primordial: o desastre do Euro, uma União Europeia em crise terminal.

A estratégia interna ao partido actuada por Le Pen foi inteligente, sem dúvida. Mas a estratégia externa foi nula: na prática, deixou que uma França ligada a esta Europa das lobbies e dos interesses económicos entregasse milhões de eleitores à Frente Nacional. Nada mais do que isso.

Ah, não, falta ainda algo: uns agradecimentos para a Esquerda. Também aqui Le Pen teve só que sentar-se para ver o corpo do inimigo passar.

Os socialistas de Hollande e as outras forças da mesma área pagam a morte cerebral da qual foram vítimas nos últimos anos. Um electroencefalograma sem sinais vitais: ou Marx ou o “progressismo”, que no geral significa o casamento com os mercados. Na maior parte dos casos, a Esquerda europeia morreu: ou ficou agarrada a teorias de quando não existiam os telefones ou tornaram-se partidos perfeitamente integrados no sistema (os socialistas de Hollande, o Partito Democratico em Italia). Aliás: hoje são o sistema. O resultado está à vista.

Venezuela

Talvez mais complicado seja ler a derrota de Maduro na Venezuela.

O herdeiro de Hugo Chavez não perdeu por uma questão de vírgulas: perdeu e bem. A MUD, coligação da oposição, ganhou quase o dobro dos deputados do PSUV de Maduro (99 contra 46). Situação complicada pois nem é possível esconder-se atrás da escassa afluência: 75% dos eleitores votaram.

Também aqui serão encontrados álibis: foram os Americanos, foi a Cia, etc.
Desculpas boas para os os irredutíveis e fanáticos, menos para quem deseje entender. Aqui não há embaixadores de Washington que distribuem bolachas, a dimensão da derrota é tal que obriga a reflectir: Maduro errou, mas o quê?

Em 14 anos Chavez tinha construído um poder que conseguiu ocupar tudo o que era possível ser ocupado: o petróleo da Pdvsa, os diários, as televisões, centenas de empresas. Sobretudo, Chavez tinha conseguido tornar-se uma referência não apenas na América do Sul. Morto Chavez, algo quebrou-se. Maduro paga a crise económica, sem dúvida. Mas também algo que os tantos apoiantes não querem admitir: a incapacidade em controlar a inflação e a carestia.

Chávez tinha conseguido unificar um povo em volta dum sonho: Maduro escolheu uma linha defensiva que não pagou. Por isso as sondagens já tinham previsto uma sua derrota, mas não destas dimensão. Perante a derrota, o herdeiro de Chávez destacou que o resultado eleitoral do seu partido deve ser considerado “heroico”, tendo em conta que o seu governo foi “vítima de uma guerra económica” lançada pelo “capitalismo selvagem” , e comparou-se com Salvador Allende.

Não vale a pena comentar estas delirantes comparações, mas a situação económica sim, porque também aqui, como na França, é a chave de leitura para explicar o que se passou.

De qual “capitalismo selvagem” fala Maduro? De certeza não daquele da Venezuela, um País onde tudo é “progressista”, principais empresas incluídas.

Então foi o petróleo? A baixa dos preços? Mas se for assim, então algo não bate certo: uma revolução
socialista baseada nos lucros do mercado capitalista? Porque é disso que estamos a falar: vender o “ouro negro”, gerar lucros a partir duma matéria-prima vendida para Países capitalistas. É o que faz a Arábia Saudita, por exemplo.

A Venezuela não tinha outros meios para apoiar o seu Socialismo? Cuba resistiu décadas perante um embargo brutal (e nem petróleo para vender tinha) e a Venezuela capitula após dois anos porque o preço do petróleo baixa?
Parece uma piada de mau gosto. Mas não é.

Maduro não é Chávez e talvez uma comparação seja injusta. Mas Maduro tinha o dever de fazer mais. Maduro faliu e hoje representa um fardo do ponto de vista da revolución. A inflação atinge os ordenados, faltam bens de primeira necessidade, o País continua dependente dum único recurso, sempre o petróleo; e isso apesar de Maduro ter repetidamente anunciado medidas para mudar a situação. Agora os fanáticos irão repetir o mantra: “culpa dos EUA que baixaram o preço do petróleo”, “quiseram destruir a revolución” e blah blah blah… Mais uma vez: olha-se para o dedo e nada mais. Não: culpa da Venezuela que ficou agarrada ao longo dos últimos anos (já desde os tempos de Chávez) a um único recurso.

Também a falta de segurança e a corrupção não ajudaram. Tal como as mentiras: onde estão os 8 milhões de votos “certos” que o PSUV proclamava?

A Venezuela arrisca pagar muito caro tudo isso. O portal de extrema Esquerda Aporrea lista uma série de medida que o novo executivo poderá tomar, mas é difícil fazer previsões agora: o MUD é uma entidade heterogénea, na qual confluem bem 21 partidos. De certeza acaba a governação “por decreto”, como feito até aqui por Maduro: o Parlamento voltará a ter um papel central na actividade legislativa.

Os opinionistas apontam para medidas neo-liberais, mas a verdade é que nos últimos tempos a MUD tem escolhido uma atitude mais moderada. Pode ter sido uma manobra eleitoral ou não, podemos só esperar.

O que surpreende, mais uma vez, é que estamos perante duma derrota anunciada, tal como aconteceu na França, e a incapacidade de pôr remédio a uma situação que estava a deteriorar-se: há meses que as sondagens davam como certa a vitória da oposição. A dúvida não era “se” mas “quanto”. Hoje chegou o veredicto e o “quanto” é muito. Também na Venezuela houve um suicídio político do partido no poder: uma série de erros, a falta duma visão política de longo alcance, a incapacidade de responder às necessidades básicas dos eleitores.

Dinamarca

Fechamos com o já citado voto na Dinamarca.
Os Dinamarqueses tinham que responder a uma simples pergunta: “Desejam uma maior integração europeia em matéria de justiça e segurança?”.

A afluência foi boa (mais de 72%) e a maioria (53.1%) respondeu “Não”. Isso apesar do governo de Direita e dos Socialistas apoiarem o “Sim”. A vitória foi do Partido Popular, formação anti-Euro.

O que significa isso? Significa que agora a Dinamarca pode sair da Europol, a polícia europeia que colabora com os vários Países contra terrorismo e criminalidade organizada. O ponto doente é que este resultado pode gerar um efeito-domino, dado que em breve também o Reino Unido será chamado às urnas. Neste caso, a pergunta será ainda mais directa: “Querem sair da União Europeia?”.

Ipse dixit.

Fontes: no texto.

8 Replies to “Eleições: França, Venezuela, Dinamarca”

  1. Quantos na França querem sair da União Européia? Quantos não querem o Euro como moeda? Não sei, mas seguramente a maioria deve estar de acordo com a intensificação de medidas de segurança contra o terrorismo identificadas com a intensificação do Estado policial. E afinal qual é o problema de um Estado policial para uma população cada vez mais xenofóbica? São os muçulmanos e não os nativos gauleses as principais vítimas da destruição do estado de direito…Acho que neste caso o ultradireitismo é a resposta desejada lá agora. Também lá eu diria ( e reconheço que estou muito longe da França e dos franceses para acertar os meus pitacos): eles não sabem o que fazem.
    Já a Venezuela é minha vizinha, a pobre coitada…nossos povos esmagados por uma "colonização selvagem" faz mais de 500 anos, têm índole muito próximas: síndrome do esquecimento (também é difícil lembrar daquilo que nunca chegou ao conhecimento, muitas vezes),identificação com o populismo, escassa consciência política, complexo de vira lata, latente gosto por medidas conservadoras. Ali como aqui dorme um (a) reacionário (a), esperando uma oportunidade para se manifestar enquanto turba insensata, em cada esquina pobre ou rica.Depois de uma onda populista muito forte, Chavez e Lula, dificilmente a governança não sofreria um abalo, especialmente se todas as medidas convenientes tomadas pelo império interessado na rapina de sempre (petróleo e mais petróleo e muito mais) tenham sido sistematicamente tomadas para impedir que a América do Sul caminhe para a autonomia soberana de seus Estados nacionais e consequentes Estados de bem estar social.

  2. Olá Maria!

    "Quantos na França querem sair da União Européia? Quantos não querem o Euro como moeda?"

    As mais recentes sondagens conduzidas nos vários Países indicam um afastamento dos cidadãos europeus do Euro. A moeda única nos últimos anos passou a ser vista como uma das causas da crise. Culpas? Duma parte a péssima gestão das economias nacionais por partes das autoridades centralizadas do Velho Continente. Depois a incapacidade de justificar muitas das medidas adoptadas.

    Repara Maria: a França vota num partido anti-Euro; a Dinamarca diz "não" perante uma maior integração; o Reino Unido vai votar para sair da União Europeia; em Portugal dois partidos anti-Euro estão de facto ao governo. Tudo num tempos muitos curtos (França, Dinamarca e Portugal num semana só). E seria possível juntar o crescimento dos partidos anti-Euro em outros Países.

    "E afinal qual é o problema de um Estado policial para uma população cada vez mais xenofóbica? São os muçulmanos e não os nativos gauleses as principais vítimas da destruição do estado de direito".

    Também aqui tenho que discordar. Conheço o lugar comum da Europa xenófoba: sugiro dar uma vista de olho nas estatísticas acerca da presença de estrangeiros no Velho Continente. Uma aposta? Há muitos mais estrangeiros aqui do que não no Brasil (não falo dos recém "refugiados sírios" obviamente). E os "incidentes" interraciais são a excepção, não a regra.

    Exemplos?
    França: 15% de imigrantes; Espanha: 14.7%; Reino Unido: 13% (aprox.); Italia: 8.8%; Alemanha: 7.7%.
    Total Europa: 9.4%, e fala-se aqui só de imigrantes de primeira geração.

    Para fazer uma comparação, em 2009 (dados mais recentes que encontrei) no Brasil moravam 2.36% imigrantes (sempre de primeira geração.

    Espreitando a legislação do Brasil acerca da imigração, reparei que é muito mais restrictiva daquela em vigor na maior parte do Países europeus. Por exemplo: eu poderia já adquirir a nacionalidade portuguesa (e não por ser cidadão da UE), enquanto no Brasil isso seria impossível (são precisos 15 anos de residência ininterrupta no Brasil ou um capital de pelo menos 50.000 Dólares…).

    Pergunto: quem é o xenófobo? 🙂

    Grande abraçoooooo!!!!

    1. Chavez tinha uma tenacidade, uma força, uma graça e um carisma que so os verdadeiros lideres conseguem ter.
      Lembro-me dele a insurgir-se perante o rei de Espanha apos este o ter mandado calar, foi um acto com grande significado, com o significado que es Rei mas nao nos submetemos a ti.
      A Maduro faltam-lhe essas qualidades no entanto e aqui discordo contigo Max a guerra e sabotagem economica a que todos os paises que nao alinham com os eua e bem real e nisso Maduro tem razoes para se queixar. Sim a Venezuela esta muito dependente do petroleo mas tambem a Arabia maldita e por la passam muito bem.
      A Argentina e o Brasil que continua com aquela palhaçada armada a que dão aquele nome de impechement ou la o que e, antes foi por causa do centimo de aumento nos tranportes publicos depois com a Petrobras, etc etc continuam debaixo de fogo
      a realidade e que os eua sempre consideraram a America do Sul como o seu quintal das traseiras e como um cao que tem o osso bem trincado entre os dentes nao o querem largar um exemplo recente disso foi o tratamento dado a Mel Zelaya que foi presidente das Honduras.
      Na comparação que estabeleceste com Cuba ha que ter em conta o tempo, como aconteceu e a epoca. Cuba na altura da revolução tinha outro grande bloco de poder a URSS com quem podia contar e escorraçou de uma assentada a maioria dos vendidos. Ja a Argentina, Venezuela e parcialmente o Brasil teem nas suas elites influentes pessoas
      doutrinadas perante o poder establecido nos eua e tudo quanto vem de la e assumido como palavra de deus. Ca em Portugal passa-se o mesmo mas de forma muito mais discreta. O que e certo e que quando converso com pessoas que durante o regima de Salazar e com pessoas do PCP (antagonicas bem sei) sinto que teem coisas em comum como
      o interesse nacional e quando olho para a pseudo direita Portuguesa so sinto uma especie de crença religiosa do neo-liberalismo.
      Ha uns tempos atras vi um video no youtube de um ex agente de uma grande agencia secreta a explicar como um pais poderia fazer para assimilar outro, desde criar influencia em meios academicos por meio de publicacoes em locais conceituados e doutrinando os estudantes (carne fresca e inesperiente), militares e policiais com exercicios conjuntos.
      Uma boa dica para uma artigo : Como subverter e influenciar um pais em 2 gerações.

      Em relação a França estou bem feliz.
      Em relação a Dinamarca acho que fazem muito bem.
      Em relação a UK ou GB que votem pela saida pois entraram mais para atrapalhar que para colaborar.

      Europa sim, mas nao esta Europa.

      EXP001

    2. Max felizmente não é bem assim, no teu caso não sei. Por culpa de arrufos políticos com Espanha e Itália. Se tiveres nacionalidade portuguesa facilmente adquire nacionalidade Brasileira aliás qualquer um dos PALOP.
      É uma questão de ver "com olhos de ver" a legislação Brasileira. Quem me esclareceu foi um Brasileiro que trabalha nisso, não necessito mas o meu sobrinho já em Janeiro e o meu irmão uns meses depois bem que precisarão saber tudo pontos nos iis.
      Se quiserem posso indicar a parte da constituição/legislação Brasileira para dissipar dúvidas. É só pedir e confirmar com as autoridades aqui e lá.
      ps: bem dito bem feito já coloco aqui mais tarde para que não restem dúvidas
      Agora é off-topic.
      abraço
      Nuno

  3. 1. TERRAPLANAGEM DE IDENTIDADES
    .
    Os Nazis-Económicos (nazis-made-in-USA) terraplanam Identidades atrás de Identidades Autóctones de forma insaciável…
    -» Quando se fala no (legítimo) Direito à Sobrevivência de Identidades Autóctones [nota: Inclusive as de 'baixo rendimento demográfico'… Inclusive as economicamente pouco rentáveis…] nazis-made-in-USA – desde há séculos com a bênção de responsáveis da Igreja Católica – proclamam logo: «a sobrevivência de Identidades Autóctones provoca danos à economia…»
    [nota: os nazis-made-in-USA provocaram holocaustos massivos em Identidades Autóctones]
    .
    Ora, de facto:
    A elite da finança e das corporações está apostada em destruir a Nações.
    Armadilhou o sul da Europa pelo endividamento, quer com a colaboração de políticos medíocres, quer fazendo os estados resgatar com o seu dinheiro a corrupção financeira. Eles querem destruir as soberanias… dividir/dissolver as Identidades para reinar… tudo para criarem uma "massa amorfa" de gente inerte, pobre e escravizada e assim melhor estabelecerem a Nova Ordem Mundial: uma nova ordem a seguir ao caos – uma ORDEM MERCENÁRIA (um Neofeudalismo)… ou seja, a 'Ordem Natural' que emerge de um 'barril de pólvora' (leia-se, o caos organizado pela alta finança).
    —» Andam por aí muitas marionetas… cujo trabalhinho é 'cozinhar' as condições que são do interesse da superclasse – alta finança, capital global.

    2. SOBREVIVÊNCIA DE IDENTIDADES AUTÓCTONES

    Nazismo não é o ser 'alto e louro', bla bla bla,… mas sim… a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros.
    .
    Os 'globalization-lovers' que fiquem na sua… desde que respeitem os Direitos dos outros… e vice-versa!
    Existem ´globalization-lovers´… e existem ´globalization-lovers´ nazis (estes buscam pretextos para negar o Direito à Sobrevivência das Identidades Autóctones).
    .
    Uma questão é a ajuda a refugiados… uma outra questão são os NAZIS que usam a questão dos refugiados para propagandear/negar o Direito à Sobrevivência de outros…

  4. O projeto bolivariano na América do Sul, como era de se esperar, está acabando. Argentina, Venezuela e logo o Brasil, o golpe anti-petista em pleno andamento, mostram, mais uma vez, o tanto de impossibilidade de conduzir países fora da ditadura capitalista sionista. Metaforicamente, é como ter terras onde são preservados as questões ecológicas mas o entorno conspirar contra com a degradação ambiental. A conseqüência dessa relação de vizinhança, é preponderar na área ainda não afetada advinda dos prejuízos vizinhos, como a migração de animais, e o crescente desequilíbrio de seu ecossistema. Excepcionalmente, Cuba conseguiu sobreviver por longos anos. E mesmo a maioria dos governos ditos de "esquerda" não fogem do sistema ditatorial. O MUNDO É UMA COLÔNIA SIONISTA.

  5. Nada de novo. A doutrina Monroe segue incólume assim como o resto planeta em reformatório radical, o resto é a outra parte do avanço da 3ª guerra mundial do 4º reich. Esse que ninguém quer ver como foi com todos os outros. O Papa papeia… "A massa" não sabe que não sabe nada sobre sua perene escravização, a lavagem cerebral através do blá blá blá das mídia executa o catecismo Goebbeliano. E assim vamos… Sinto muito, sou grato.

Obrigado por participar na discussão!

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