Paris: a sombra do imperialismo

Um dia particularmente negativo na Europa, algo que não sei via há décadas.

Não pode haver uma comparação com os atentados de Madrid ou de Londres: aí eram bombas posicionadas por mãos anónimas, aqui é um acto de guerra perpetrado por kamikaze armados.

E a resposta (a França que bombardeia o Isis) atira outra lenha para a fogueira: pior teria sido impossível. Era exactamente esta a resposta mais óbvia, da qual todos estavam à espera. A resposta que dá sentido aos ataques.

Guerra de religião? Só para quem deseja crer uma coisa destas. Os muçulmanos não têm nenhuma intenção de “invadir ” a Europa, já têm suficientes problemas em casa deles. Não há nenhuma guerra de religião, esta é uma explicação para mentes simples e desinformadas.

A falta dum equilíbrio

A verdade é que o Mundo não está a reencontrar uma sua ordem. Após a Segunda Guerra Mundial tivemos a Guerra Fria. Coisa feia? Sem dúvida, muito feia: mas era uma ordem, onde cada um conhecia as partes envolvidas e os respectivos papeis. Depois tivemos a queda do Muro de Berlim, o fracasso da ideologia pseudo-comunista do Leste: o mundo parecia ter-se juntado num único grande abraçado, sem mais diferenças entre Oriente e Ocidente. Um abraço com um alto custo: um único País, os Estados Unidos de América, a dominar o planeta.

Este modelo de “Mundo único” durou o espaço duma estação, entrando em crise de forma rápida e irreversível (e, diga-se, previsível mas também suspeita). As causas? Muitas, demasiadas para ser analisadas num único artigo. O resultado foi que o planeta viu-se ainda mais dividido, com forças emergentes em várias áreas geográficas. A China é um exemplo, mas também a mesma Rússia, que no panorama internacional voltou a assumir uma sua determinada função.

O Mundo não consegue encontrar uma “nova ordem”, avança no meio do caos. Qual o problema? O problema é não estamos prontos.

Os EUA queriam continuar a manter uma função central, com o poder absoluto do qual gozaram ao longo dum curto período. O TTP é um bom exemplo disso: o acordo ligaria as mãos e os pés da Europa. E, espantosamente, há reacções contrárias que chegam de vários Países europeus: aquela aliança atlântica, tão defendida nas décadas anteriores, já não é tão sólida.

Isso assusta Washington: perder a Europa (a parte continental, pois o Reino Unido continua fiel aos americanos) seria um golpe possivelmente nos planos geopolíticos dos EUA. E os americanos têm trabalhado para impedir isso.

No passado Verão tivemos a guerra das moedas (com a desvalorização do Yuan chinês que atingiu in primis a Alemanha); a seguir o escândalo Volkswagen, baseado em factos reais (o Grupo VW é culpado além de qualquer razoável dúvida) mas conhecidos não desde hoje; na Ucrânia a situação é aquela notória; agora o massacre de Paris. E em breve esperem ter notícias da Deutsche Bank. Estes são os dados que temos de manter bem em vista para entender o que se está a passar.

Quem são os terroristas

Esta ofensiva americana contra a Europa exclui a participação do Isis nos atentados contra a França? De forma nenhuma. Os atentados foram cometidos por elementos do Isis: doutro lado, no seio do Estado Islâmico não é difícil encontrar elementos fanáticos dispostos a sacrificar-se “em nome de Allah” (uma leitura, esta última, superficial e incorrecta). São elementos sem peso, autênticos piões que ignoram as bases do Islão e nem pode entender que estão a trabalhar para outros fins, até contra os interesses do Islão.

O que importa não é a identidade ou a origem dos terroristas de Paris: o que conta é quem organizou tudo isso. A mão de obra é feita por desesperados alimentados pelo ódio; quem organiza bem pode ser o Isis; mas quem prepara as ordens é o mesmo que gere os cordões da bolsa. Infelizmente, acerca disso será muito difícil, se não impossível, obter informações.

Doutro lado, os media ocidentais evitam cuidadosamente de enfrentar não apenas este assunto (“Foi organizado pelo Isis” é a resposta que circulava já nas primeiras horas) mas até as verdadeiras razões que podem mover jovens a sacrificar-se. Conhecemos as armas, a marca dos carros utilizados, os horários, como
eram vestidos, o que gritaram: mas ninguém fala da razão.

Fanatismo?
Sim, sem dúvida. Como afirmado, estes são radicais islâmicos que até desconhecem o verdadeiro sentido do Islão. Mas não se sacrificam apenas em nome de Allah.

Enfrentar as razões profundas do radicalismo deles significaria falar de quem iniciou uma guerra em
Países longínquos, dos porquês, dos fins, de quem ganha com isso. Significaria ter de explicar por qual razão é “preciso” remover o legítimo governo sírio, quem é que pede isso. Significaria explicar em quais condições muitos destes jovens crescem, num clima onde se misturam explosões, balas perdidas, crianças desfeitas pelas minas ou nos raids aéreos, e dum ódio que obviamente aumenta cada vez mais.

Síria, Mali, Líbia… aí a França esteve e ainda está, deixando um rasto que não pode ser apagado tão facilmente da memória muçulmana.

Nada disso justifica quanto acontecido em Paris: não há nada que possa justifica-lo. Mas nós não
temos que encontrar justificações, temos que entender o porque dos factos: só assim será possível evitar de cometer os mesmos erros no futuro.

E é neste ponto que a máquina mediática falha, de forma consciente e premeditada. Estende-se um véu de silêncio lá onde seria preciso focar a atenção para que fique claro o relacionamento entre causa e efeito.

A França escolheu um papel militar ao lado dos Estados Unidos, intervindo de forma consistente numa guerra onde não tem interesses fundamentais (nem franceses e nem europeus). Foi uma escolha “ideológica”, por assim dizer, e agora tenta-se esconder esta “ideologia” atrás duma resposta radical-religiosa.

Mas Allah Akbar (Deus é grande) é só a invocação final de quem perdeu tudo e já não arrisca nada. É o ponto final duma cultura do ódio e da vingança criada por quem continua a utilizar os Árabes como elementos descartáveis no grande jogo da geopolítica; por quem explora os recursos naturais daqueles povos em nome duma economia doentia; por quem exporta a “Democracia” qual elemento de controle global das massas.

Não há aqui nenhuma guerra de religião, não há cruzados islâmicos que desejam ocupar a Europa. Há apenas as culpas que voltam para quem tinha sido o primeiro a utilizar a violência cega. Como infelizmente demasiadas vezes acontece, pagam os inocentes, não os responsáveis.

Ontem vi um opinionista na televisão afirmar que ficar sentados num café ou assistir a um concerto é um nosso direito. É correcto, mas seria oportuno lembrar o mesmo acerca dos jovens da Síria, do Iraque, do Líbano, da Palestina, da Líbia, do Mali, da Nigéria, da Arménia também: os governos (e não os povos) ocidentais negam este direito aos jovens árabes e isso tem um custo, pago por outros inocentes, como é o caso de Paris.

Falta de análise: as culpas voltam

Falta uma análise aprofundada, porque esta deveria necessariamente considerar todos os actos dos EUA na guerra deles para manter o domínio da cena mundial. E deveria também realçar as rachaduras no grande desenho norte-americano.

A chancelera alemã Angela Merkel recentemente encontrou-se com Vladimir Putin; vários sectores
económicos da Alemanha pedem o fim das sanções contra Moscovo.

A França, mesmo mantendo as suas forças na Síria, até ontem questionava a táctica ocidental na guerra e o mesmo acontece com outros Países europeus. A intervenção dos Russos contra o Isis é efectiva e tem conseguido nas últimas semanas resultados que as forças ocidentais nem sonham. E todos sabem que o Isis é uma criação ocidental, nomeadamente financiada pelas monarquias do Golfo.

Seria absolutamente normal que o Velho Continente
assumisse uma posição diferente em relação à Rússia. Apesar das divisões
políticas e administrativas, do ponto de vista geográfico Rússia e
Europa constituem uma única unidade. E no longo prazo (provavelmente muito longo), esta unidade será uma realidade também. A Aliança Atlântica é uma aberração que nada tem de natural. Mas por enquanto, esta comunhão entre Europa e Rússia não pode e não “deve” acontecer: é uma questão de sobrevivência na óptica do poder absoluto americano E não só.   

A lobby do petróleo em primeiro lugar, aquela das armas a seguir com a hebraica e a whabbista também: todos este actores não podem permitir a existência de rachaduras, o bloco deve manter-se compacto. Mas os Estados Unidos já não podem contar com o mesmo poder de influência: Washington perdeu a supremacia absoluta. Há movimentos anómalos nos bastidores (como o abatimento do avião comercial russo no Sinai) e é difícil entender “quem”. Seria errado olhar só para os EUA, já não são os únicos a actuar neste palco.

A “profecia” de Natanyah e o papel das monarquias

Seria precisa uma nova Paz de Vestfália, para encontrar um novo equilíbrio mundial. Mas para haver uma paz seria preciso existir a vontade de obter a paz. E é claro que isso implica concessões por parte de todos os lados. Concessões que o bloco EUA-israel-monarquias do Golfo nem conseguem imaginar por enquanto.

O objectivo de curto prazo é enfraquecer a Europa. Isso não deve admirar, pois é ainda parte do velho projecto de dominação da Eurásia. Vagas de imigrantes, guerras económicas, guerras comerciais, guerras nas ruas: tudo para que a Europa fique na órbita dos EUA e não caia sob a influência do Leste.

Agosto de 2014, o líder israelita Benjamin Nethanyahu fala do terrorismo com uma jornalista francesa. É um curto vídeo em idioma francês, com legendas em italiano: mas não se preocupem, os pontos salientes são reportados a seguir:



Tradução:

Não é a guerra de israel, é a vossa guerra. É a guerra da França, pois é a mesma guerra; porque se conseguirem aqui, e israel é criticado e não os terroristas, se não formos solidais, então esta peste da guerra chegará até vocês. É uma questão de tempo, chegará ate França.[…] Se vocês não serão solidais com israel, então vocês também irão conhecer estas tiranias [terroristas, ndt].

Extremamente claro, entre o profético e o ameaçador.
Seria um erro distinguir entre EUA, monarquias do Golfo e israel neste contexto; estes elementos actuam como uma única força, mesmo tendo em vista objectivos de longo prazo diferentes.
O caso das monarquias do Golfo é sintomático: há muito mais petróleo daquele que seria necessário e isso comporta uma desvalorização do “ouro negro”. Uma ocasião para atingir a Europa, a Rússia mas também a América Latina (é interessante também olhar para o que acontece nos últimos tempos na Venezuela, que em Dezembro terá as suas eleições); mesmo tendo prioridades diferentes, é uma guerra de 360º. Uma tentativa desesperada para manter uma supremacia que já foi e que não voltará: a Rússia não deixará de crescer, a China também.
O futuro
Voltando ao massacre de Paris: todos estes elementos cabem nas explosões de Sexta-feira?
É difícil ter certezas a não ser uma: nunca teremos certezas acerca do que aconteceu. Mas lendo o massacre não como um episódio pontual mas como parte dum desenho maior, é complicado não ligar os pontinhos entre eles.
Um false flag? Nesta altura é uma possibilidade que deve ser tomada em séria consideração. Porque enquadra-se perfeitamente na estratégia da tensão iniciada no já longínquo 11 de Setembro de 2001. Tal como aconteceu na altura, com o “compactamento” da sociedade civil americana e não só contra o inimigo Al-Qaeda (na cuja liderança havia um membro da família real saudita…), o resultado do massacre de Paris pode, em teoria, ser um igual “compactamento” europeu na “luta ao terrorismo” do Isis (financiado pelas famílias reais do Golfo).
Um tal “serrar as fileiras” seria o fim da Europa, arrastada no meio duma guerra mundial em pleno desenvolvimento, sem nem a sombra de autonomia.
Como acabará? Deixando de lado o pessimismo, o optimismo ou as eventuais decisões das inúteis Mentes Pensantes de Bruxelas: os EUA em boa verdade já falharam, porque ainda não entenderam a complexidade da realidade europeia. O que está em causa não é convencer a França ou a Alemanha a entrar na guerra contra o pseudo-inimigo islâmico (pois já estão presentes nisso): o objectivo é obter uma Europa unida e firme em todas as suas componentes.
Só quem não conhece a História ou a Europa pode imaginar que esta seja uma perspectiva possível de alcançar. Um eventual (e improvável) compactamento seria sempre algo temporário: a Europa continuará a ser um aliado dividido, duvidoso, com muitas vozes ao mesmo tempo. Pode parecer um paradoxo, mas esta sempre foi a enorme força do Velho Continente, uma pluralidade geradora de discórdias e por isso de infinitas possíveis soluções. Há quem diga que a diversidade é uma riqueza: se assim for, a Europa é muito rica e assim continuará a ser. Não é uma questão de escolha: é simplesmente uma maneira de ser.

Com boa paz dos EUA.

Notas finais

Antes de acabar, algumas notas necessárias acerca de quanto escrito até aqui.


No artigo podem encontrar o termo “EUA”, mas seria mais correcto falar de sectores norte-americanos. Não é a mesma coisa. Da mesma maneira, seria um erro ver a tríade EUA-israel-monarquias do Golfo como algo homogéneo.

O já citado petróleo é significativo: é verdade que este é utilizado como arma estratégica para enfraquecer os adversários, mas nem podemos esquecer que o preço demasiado baixo atinge também a produção do share oil dos EUA e no Canadá. Neste aspecto, é uma arma que as monarquias utilizam para reafirmar a sua supremacia no sector e a dependência americana da produção árabe.

É um jogo muito complicado, no qual é difícil entender onde acaba a estratégia dum e onde começa a táctita do outro. Tentando simplificar: nesta altura há um sector norte-americano que prevalece à custa de outros, sempre internos aos EUA.

Curiosidades para quem gosta destas coisas: o massacre de Paris aconteceu numa Sexta-feira, dia 13 de Novembro. Era também uma Sexta-feira 13 (de Outubro de 1307) o dia em que iniciou em vários pontos da França a violenta repressão contra os Templários. E a maior carnificina foi efectuada na Sala Bataclan, no 11º Bairro de Paris, menos de um quilómetro donde o último Mestre templário, Jacques de Molay, foi ajustiçado.

Novembro, 11º mês do ano.
O atentado contra as Torres Gémeas aconteceu no dia 11 de Setembro de 2001.
O atentado em Madrid, de 2004, aconteceu no dia 11 de Março.
São muitos 11, número que nas doutrinas esotéricas representa a Força.

George Friedman:
“A nossa política é desestabilizar os Estados”
Craig Stapleton (Embaixador EUA em Paris):
“Temos que fazer mal à Europa. Por muito tempo.”
Ministério da Diáspora de israel:
“A França é agora o País mais perigoso para os judeus.”
Ipse dixit.

9 Replies to “Paris: a sombra do imperialismo”

  1. Seu texto é muito esclarecedor e rico, concordo principalmente quando você cita que os EUA e os monarcas do petróleo do Oriente Médio são as peças que protagonizam esse tabuleiro de xadrez complexo que os EUA brincam tanto, na maioria das vezes de forma irresponsável.
    Para quem gostar de mais curiosidades, Bataclan (bataclan.com.br) é conhecido no Brasil como uma famosa casa de prostituição de Ilhéus/BA, famosa por ser citada em livros de Jorge Amado e transformado em novelas.
    Detalhe, li que o bataclan francês era de dono judeu, e que anualmente recebiam um evento do IDF (como pode ser visto neste video https://www.youtube.com/watch?v=2CJQwSJtz3c) e o pior, depois de 40 anos o mesmo foi vendido a menos de 2 meses. Pascal Laloux o nome do dono Judeu.

  2. Minha tradução por outro Ângulo.

    "Não é a guerra de israel, é a vossa guerra. É a guerra da França, pois é a mesma guerra; porque se conseguirem aqui, e israel é criticado e não os terroristas, se não formos solidais, então esta peste da guerra chegará até vocês. É uma questão de tempo, chegará ate França.[…] Se vocês não serão solidais com israel, então vocês também irão conhecer estas tiranias [terroristas, ndt]. – See more at: http://informacaoincorrecta.blogspot.com.br/2015/11/paris-sombra-do-imperialismo.html#sthash.CYjIkDHB.dpuf

    Os "senhores das armas". Sempre o mesmo golpe com o mesmo discurso. A Guerras (todas) são seus melhores negócios. G W Bush em 2003 disse alto e claro para "os mundos" ouvirem: " Quem não estiver conosco está contra nós."

    O retorno às cruzadas… É a 3ª guerra mundial.

    E se Mariana for outra Paris? A terceira guerra É MUNDIAL.

    Complementando: Durante 700 anos os árabes colonizaram a Europa… Agora depois das cruzadas católicas é a vez da Islâmica… Estas gerras são chamadas de "religiosas" para encobrir a dura verdade das disputas entre as casas grandes sobre suas milenares senzalas.

    Liberdade e consciência Humana são outros 700… Sinto muito, sou grato.

    1. Caro Max, quanto as datas que você citou podemos concluir que são ritualistas. Cultivam as seitas secretas, possuem códigos de conduta, trabalham nas sombras dos bastidores, são a nata do gangsterismo. Coisa fina…

    2. E a Inglaterra, que se faz de morta, para não perder o estilo, posa de boa bisca…

      "Em 2003, o Reino Unido e os EUA invadiram o Iraque, um grande crime. Ainda esta noite, o Parlamento britânico concedeu ao governo a autoridade para bombardear o Iraque de novo. A invasão foi devastadora. O Iraque já tinha sido virtualmente destruído, em primeiro lugar pela guerra de dez anos contra o Irão, na qual, diga-se de passagem, o Iraque foi apoiado pelos EUA; e logo em seguida, pela década de sanções económicas."

      http://gilsonsampaio.blogspot.com.br/2015/11/chomsky-invasao-do-iraque-esta-na.html

  3. 23 Novembro 2014: Netanyahu warns of 'grave mistake' if France recognises Palestine

    http://www.businessinsider.com/afp-netanyahu-warns-of-grave-mistake-if-france-recognises-palestine-2014-11?IR=T

    3 Dezembro 2014: French parliament votes to recognise Palestinian state

    http://www.france24.com/en/20141202-french-legislators-pass-symbolic-motion-recognise-palestine-state

    7 Janeiro 2015: Ataque ao Charlie Hebdo

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    19 Agusto de 2015: France laying groundwork to recognize ‘Palestine’

    http://www.jpost.com/Arab-Israeli-Conflict/Signs-France-moving-toward-recognition-of-Palestine-rather-than-UN-Security-Council-resolution-412510

    11 Novembro 2015: Israel denounces E.U. label rules for products made in settlements

    https://www.washingtonpost.com/world/israel-denounces-eu-label-rules-for-products-made-in-settlements/2015/11/11/9883ace6-87eb-11e5-bd91-d385b244482f_story.html

    13 Novembro 2015: Ataques em Paris
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    As coincidências acontecem mais do que aquilo que imaginamos mas, começa a ser coincidências a mais….

  4. Concordo com a ideia de que este ataque pode não ter sido exactamente uma false-flag. Mas não acredito que os serviços secretos franceses não tivessem conhecimento prévio do ataque. Ou seja, em vez de o organizarem, deixaram simplesmente que acontecesse.

    Quanto às motivações, a argumentação do Max neste ponto parece-me bastante certeira. Eu diria então que a motivação pode ter mais que ver com razões de política interna do que externa. Ou seja, reforçar o estado-policial, aterrorizar os cidadãos e criar divisões artificiais entre eles, etc. E é possível que tudo isto seja uma espécie de operação a pensar em eventos futuros, como o colapso financeiro e económico. É difícil perceber exactamente o que está em jogo, porque nos faltam dados. Mas uma coisa de que não duvido é que quem organiza estas coisas está sempre uma ou duas jogadas à frente do comum dos analistas.

    1. É bem possível, o que se estão a aproveitar não será (estado-policial), vendido como democracia.
      Sim Is***l. Mos**d …
      Pontos de venda, marketing a favor: controle dos midia, juros para ter algo que se agarrar quando o amigo imaginário chegar e dizer ao o "povo eleito" excepto o resto: Sois eleitos meus filhos.

      Engraçado o mundo em que pessoas andam à pancada porque o meu amigo ou guia imaginário é melhor que o teu…

      …Isto tem sentido? Ou que tal usar o encéfalo para o que foi destinado?

      ?Nuno?

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