Toxicodependência: o triste caso de Ben

Já vimos como, após a ocupação por parte da Nato, a produção de ópio no Afeganistão disparou.

A dúvida era: mas onde acaba toda a droga produzida?

Hoje temos a resposta. Acaba no General Ben Hodges. Não toda, mas uma boa quantidade com certeza que sim.

Eis as últimas declarações do simpático Ben, feitas na passada Sexta-feira numa reunião da Nato em Oberammergau, Alemanha:

Tenho certeza de que um ataque preventivo contra a NATO seria muito possível se Putin se tornasse consciente de que os Estados Unidos não apoiam a Polónia, se o Reino Unido não apoiar a Letónia ou se Portugal não ajudar a Estónia.

Dito assim até poderia ser considerado um lapso. Mas o sucessivo desenvolvimento mostra que estamos perante um verdadeiro sintoma e que o raciocínio delirante deve necessariamente ser o fruto duma substância psicotrópica. 

A única maneira de evitar um ataque é provar a união entre Washington e os seus aliados europeus para demonstrar as capacidades militares e a determinação da NATO, realizando um intenso programa de exercícios militares. Até quando seremos unidos e determinados, não haverá um ataque russo.

Não apenas as ruas dos subúrbios dos States: a praga da droga alcança até os mais altos graus do exército. E, como todos os grandes consumidores, o pobre Ben está a perder o sentido das proporções e da realidade. Eis alguns excertos do penoso discurso da Alemanha, que depois outra coisa não é a não ser uma implícita confissão da sua condição de toxicodependente e um desesperado pedido de ajuda:

Poderíamos dar à Ucrânia 1.000 tanques e eles nunca iriam invadir a Rússia. Ninguém espera que a Ucrânia possa derrotar a Rússia, este é o ponto. […]

Temos de aumentar os custos de Putin. Agora ele tem 85 % de apoio interno. Mas quando as mães começarem a ver os seus filhos voltar para casa mortos, quando o preço subir, o apoio doméstico vai baixar.

Se você não acredita que a Rússia está directamente envolvida na Ucrânia já agora, você não vai acreditar. Você não quer acreditar nisso.

Ben até já confunde realidade e teorias da conspiração:

O ISIS está a receber dinheiro, com certeza, a partir de alguns dos nossos amigos dos Estados do Golfo. Precisamos descobrir quem está a ajuda-los, que está a permitir que o dinheiro chegue até eles. […]

Há algumas pessoas que devem ser mortas. 

Informação Incorrecta deseja que a família do general não se sinta abandonada nesta dura batalha e apela a todos os Leitores para que não considerem os toxicodependentes como criminosos mas sim como doentes que precisam de apoio; essas pessoas (porque, apesar das aparências e das idiotices proferidas, tais continuam a ser) não devem ser afastadas, mas ajudadas tendo em vista uma gradual e eventual reintegração na sociedade.
Sair do túnel da droga é possível.
O primeiro passo é abandonar a Nato.
Ipse dixit.

5 Replies to “Toxicodependência: o triste caso de Ben”

  1. O Poder e as drogas são uma combinação que alimentam os loucos que governam o mundo no caos.

  2. Bom dia Max,

    Este Ben não está bem e precisa de apoio, tal como este homem: – o coronel Khalid Nasser Alrazooqi, do departamento de Serviços Inteligentes da Polícia do Dubai que afirmou Robôs semelhantes ao do filme Robocop vão patrulhar as ruas do Dubai a partir de 2017, segundo afirmou ao Khaleej Times. Numa primeira fase, as máquinas serão operadas por humanos; em 2022, deverão ser autónomas…
    A notícia, que parece ter saído de um filme de ficção científica, avança que os robôs poderão monitorizar centros comerciais a ajudar as forças policiais em determinadas operações. De acordo com as autoridades locais, a tecnologia já está a ser produzida e foi desenhada para ajudar a controlar o aumento populacional.
    Os robôs irão interagir directamente com a população e turistas.Dentro de cinco anos, completou, os robôs deixarão de ter intervenção humana.

    A ser verdade temos que criar brevemente campos de treino para exterminadores implacáveis e chamar o Arnold para os gerir…

    Um abraço.

    Zarco

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