Sondagem: os resultados

Acabou a sondagem!
Então vamos ver os resultados:

Bom, em primeiro lugar: muito obrigado a todos os Leitores que participaram.

Consideração: mais de 2.000 Leitores por dia, com picos de 3.000, e apenas 155 votos numa semana de sondagem. Isso significa que votaram 5% de todos os Leitores. Pergunta demasiado complicada? Foi pedido um esforço excessivo? Ou responder era perigoso? Nem numa miserável sondagem participamos para nós conhecer melhor e depois queremos mudar o mundo? Tá bom tá…

Mas o que dizem os resultados? Ora bem: os resultados confirmaram o meu medo. A maioria absoluta dos Leitores (65%) está doente: não consegue sair dos clássicos rótulos Direita-Esquerda-Centro. Uma pena.

A seguir, eis o grupo no qual fica também o autor do blog: “Nenhuma”. Esta, obviamente, é a categoria dos sábios.

Depois temos 16% que admitem ser Anarquistas (Leitores não propriamente sábios mas lá perto vamos), 12% Ambientalista/Animalistas (mesma consideração), 9% “Outra”. O que raio é esta “outra”? Não faço ideia.

Para acabar, 5% esperam o regresso do Rei. E aqui deveria ter divido a pergunta em duas partes: monarquia constitucional ou absoluta? A diferença é profunda e fica a dúvida.

Como autor do blog, fico muito satisfeito pelo facto dos Leitores apresentarem várias orientações políticas: ser apenas um blog “de Esquerda” ou “de Direita”, por exemplo, seria bastante deprimente. Desta forma, pelo contrário, é possível confrontar vários pontos de vista, o que é objectivo principal de Informação Incorrecta.

E fico ainda mais satisfeito em observar que um bom 20% respondeu “Nenhuma”, pois outro objectivo é ir além da actual “rotulagem” partidária.

Mais uma vez: obrigado a todos os que participaram 🙂

Ipse dixit.

25 Replies to “Sondagem: os resultados”

  1. Mais assustador é perceber que apenas 0,5% dos navegadores do blog opinam sobre as matérias aqui expostas…

  2. Verdade.

    Até hoje foram publicados 3141 artigos e os comentários foram 15.143.
    Números enganosos porque:
    – infelizmente Blogger conta também as minhas respostas como comentários.
    – a maioria dos comentários são escritos por um número reduzido de Leitores.

    E este até é um blog com sorte: há outros, de valor até superior, que não têm esta "fartura"…

    Em parte é possível entender: alguns Leitores querem simplesmente informar-se sem entrar em discussões ou trocas de impressões, o que é perfeitamente legítimo (eu não comento em todos os blogues que visito).

    Em parte não, porque por vezes peço uma intervenção mais directa dos Leitores: os comentários aumentam (e agradeço mais uma vez) mas não tanto como seria lícito esperar considerado o total das visitas.

    Há um certo "medo" na ideia de expor-se. Mas se calhar a coisa melhor é perguntar aos directos interessados: vai ser o próximo artigo 🙂

    Abraçooooooo!!!!!

  3. Monarquia obviamente constitucional ! Principalmente para se poder dar alguma estabilidade a projectos a médio longo prazo e para que alguém efectivamente controle a idoneidade e a motivação dos legisladores / governo.
    Projectos na área da saúde , educação, fiscalidade, cultura, energias renováveis e relações internacionais não podem mudar drasticamente em cada legislatura. E o povo ai o povo! Adoraria uma família para cuscar,denegrir, exaltar , adorar e odiar…para que pelos cafés não se fale só de futebol, casa dos segredos e da vida alheia e as questões ideologias comecem novamente a fazer parte do nosso dia a dia.

    1. Mas a monarquia constitucional é bastante limitada…

      Há algo de bom numa monarquia: há um responsável, uma das coisas que em Democracia falta sempre. Na monarquia constitucional, em muitos casos o Rei (ou Rainha) são figuras quase folclóricas e pouco mais.

      Doutro lado, numa monarquia absoluta: e se o monarca for um idiota? Pegamos no caso de D. Sebastião: o rapaz foi uma desgraça total.

      Apoio a ideia duma monarquia absoluta, desde que o Rei seja eu. Neste caso sim, parece-me uma grande ideia que tem todo o meu apoio. 🙂

      Abraço!!!!!!!

  4. 155 votos apurados até que nem é mau, considerando que das 2000 visita diárias, 1800 são minhas. Brincadeiras á parte, podia ter havido mais participação, mas o resultado é representativo quanto ao tipo de sensibilidades que frequentam o blog. Penso que era esta a ideia.
    Agrada-me ver leitores de todos os quadrantes politicos e sobretudo sem qualquer quadrante.

    Era interessante lançar-se aqui, e no seguimento da sondagem, uma discussão sobre os motivos que levam alguém a aderir a uma determinada ideologia politica, e sobretudo a nenhuma.

    Krowler

    1. "considerando que das 2000 visita diárias, 1800 são minhas." lololololol!!!

      "Era interessante lançar-se aqui, e no seguimento da sondagem, uma discussão sobre os motivos que levam alguém a aderir a uma determinada ideologia politica, e sobretudo a nenhuma"

      Uhi, eis uma boa ideia mesmo…vou pensar como fazer, acho que com uma sondagem como aquela feita agora não dá…

      Grande abraçoooo!!!!

  5. Ok! Quem não pensa como eu e principalmente sem explicar ou até entender ou fazer de conta não entender certos conceitos não é muito bem visto…não embarco nessa carruagem Max
    Diversidade sim é muito bom.
    Atenção para votar o que é para ser votado (implica mais qi, independentemente de aí se querer fazer figura boa-》politicamente correcto é uma aberração. Não entendem? Paciência.
    Gostei de espreitar num post anterior sobre como postear, é quase tudo verdade mas…
    Tem que se contar com quem é espontâneo (muitas vezes algo confuso), como quem escreve isto.

    Ah esquerda/anarca/ambiente (sem exageros, Al Gore no quinto dos infernos), outros.
    A opinião dos outros ! Don't know & don't care.

    Abraço

    Nuno

    1. Olá Nuno!

      Não por acaso escrevi: "Como autor do blog, fico muito satisfeito pelo facto dos Leitores apresentarem várias orientações políticas". Não é precisa carruagem nenhuma, o que escrevi parece-me bastante claro.

      O discurso que faço (na prática desde que iniciei o blog) não está na diversidade. Se uma pessoa não quer ver diversidade, não abre um blog. Ou, se abre, escolhe um blog de parte (tipo "Somo de Esquerda" ou "Aqui só gajos de Direita").

      O que digo é que temos que ir além das velhas divisões (Direita/Centro/Esquerda) porque são…velhas. Hoje não há Comunismo dum lado e Capitalismo do outro. Hoje temos uma sociedade construída de forma diferente, que já ultrapassou a fase do Capitalismo para alcançar algo que nem sabemos bem como descrever.

      Mas enquanto isso acontece, há pessoas ainda acham Marx ou Smith o máximo da vida, sem perceber que esta divisão é um instrumento utilizado para impedir de ir para frente.

      A sociedade já não funciona com a mais-valia das fábricas (quais fábricas? Aquelas na China?), o capital hoje não é investido nos meios de produção mas na Finança. Ao mesmo tempo, a tecnologia é muitas vezes utilizada para controlar os cidadãos ou para imaginar novas armas de guerra. E ainda há centenas de milhões de pessoas que sofrem a fome.

      É contra esta realidade que temos de lutar e a chave não está num livro de 150 ou 200 anos atrás, porque a História não vai para trás. Hoje temos instrumentos, ideias e recursos que há 150 anos nem eram imagináveis. Alguma vez Carl Marx ou Calvin Smith poderiam ter imaginado o conceito de "decrescimento"?

      Depois é claro que cada um de nós pode imaginar o futuro duma forma diferente, feito com uma política diferente. Mas afirmar algo como "Quem não pensa como eu […] não é muito bem visto" é algo que nunca escrevi e que nem me passa pela cabeça: não me metam na boca coisas que nunca disse, ok? Obrigado.

      Abraço!!!!!!

  6. Exactamente Max dai eu gostar do blog principalmente o último parágrafo. Chama-se coerência, coisa que vai faltando cada vez mais hoje em dia.
    Motivos perguntou o Krowler, uma óptima pergunta.
    Vamos por partes. Acabei de ler finalmente (finalmente) aquele livro que me custou 20 aérios: "Capital do século XXI" do Thomas P.
    Gostei, não quer dizer que usando um espírito crítico não discorde de algumas coisas diria pormenores.
    Essencialmente creio que isto não passa mais do mesmo versão 2.0
    Seria mais fácil responder=nenhum. Ou até não opinar o que acho pior.
    Já basta ver a realidade, o dia a dia, em que ninguém se quer comprometer com seja o que for.
    Porquê das escolhas? Até podiam ser outras(se vivêssemos ainda no século XX).
    Noto e leio cada vez uma desporcionalidade cada vez maior (já nem falo em capital, e até nova realidade digital que tomou o mesmo de assalto sensivelmente em 2007*) mas no poder.
    Sim vivemos numa época em que quem manda são as grandes corporações (cada vez mais) e em que os supostos líderes passam de marionetas dos interesses das mesmas. O Perkins li mesmo em inglês: confessions of a hitman descreve e bem aquilo que se suspeitava.
    Neste caso chego às perguntas: se nunca como agora em que supostamente as pessoas possuem mais meios se consegue ditar leis ou formas de pensar que vão contra os interesses das mesmas? Vou fazer uma analogia na economia fala se em bolhas(artificiais ou até o deixar andar a ver o que dá), imagine-se que um dia a imensa maioria acorda de tanta "pancada" que levou. Pode nunca acontecer(supostos ou diria sistemas de manipulação da população a funcionar).
    Se formos a ver basta ter um conceito de história para ver a repetição de certos parâmetros (adequados/conforme a época): revoluções, guerras etc… que mudam o próprio percuso da história humana no planeta Terra. Basicamente o chamado vira o disco e toca o mesmo.
    Fim de parte 1
    Para não divagar demais e tentar colar tudo na parte 2 😉

    Nuno

    1. Ahhhh….então não tinha percebido o sentido do primeiro comentário. Sorry!

      E o livro? Verdade, em algumas partes acho ser preciso discordar, mas é um livro importante, um daqueles "que fica". Alguns acham ser uma espécie de "Capital" do século XXI, talvez seja um pouco exagerado, mas é um livro muito bom.

      "Se formos a ver basta ter um conceito de história para ver a repetição de certos parâmetros (adequados/conforme a época): revoluções, guerras etc… que mudam o próprio percuso da história humana no planeta Terra. Basicamente o chamado vira o disco e toca o mesmo."

      Exactamente. A História não inventa nada, tudo já aconteceu e irá acontecer (a não ser algumas raras excepções). É preciso só actualizar os tais parâmetros, mas o enredo não muda. O problema é que quando se vive um momento "do interior" é difícil ver o quadro geral: uma coisa é ler um livro de história, outra coisa é viver a realidade. Esta é uma grande nossa dificuldade.

      Espero a parte 2 🙂

      Abraço!!!!!!!

  7. Caro Max,

    Não fui a tempo de votar, mas por "deformação profissional" ao analisar o teu gráfico, vi logo que algo não batia certo, é que as percentagens no seu total dão 127%, não quero dizer que mude muito em termos de conclusões finais, mas muda…é que tiveste 205 e não 155 votantes.
    Afinal foram mais 50 a votar.

    Um abraço

    Zarco

    1. Ehi, é verdade! Não é 100%…

      Agora, por causa das cores não é possível ver bem, mas ao passar o rato por cima da sondagem (aquela em alto à direita) com o botão direito carregado, as percentagem aparecem e são as mesmas que reportei no esquema do presente artigo.

      Eu nem controlei, confiei no Google (o módulo da sondagem faz parte dos instrumentos de Blogger), mas é verdade: não é 100%, é 127%. Pelo que, Google é pior do que eu quando o assunto for matemática…

      Agora, a dúvida é: está errada a percentagem ou o número dos votantes?
      Bom, tentamos ser positivos: os votantes foram 205 e não apenas 155.

      Muito obrigado Zarco 🙂

      Abraçoooo!!!!

    2. Max,

      Será que no Google, quem faz a matemática não foram os mesmos que fizeram as contas para a Grécia conseguir entrar no Euro? 🙂

      Zarco

  8. Olá Max

    A opção "Nenhuma" pode também significar apatia ou descaso. Até mesmo egocentrismo ("não me enquadro em nada, pois os superiores não seguem ideologias").
    Sei que não é o seu caso, nem de muitos outros que acessam este blog, mas todos nós temos nossos posicionamento políticos e podem sim, ser apartidários.
    Se eu acho que o Estado deva distribuir suas riquezas visando o crescimento de regiões menos desenvolvidas , tenho um ideologia mais de esquerda. Porem, se acho que o governo deveria investir proporcionalmente ao valor arrecadado de cada região, estou tendo um pensamento de direita.
    "A educação deve ser gratuita em todos os níveis ou somente na escola básica ? Sou a favor do bolsa familia ?" Será que as pessoas que cravaram 'nenhuma" , não têm opinião formada sobre estes assuntos?
    Como vc não se referiu a partidos políticos , optar: nada , parece ilógico.
    Abraços

    1. Olá Sergio!

      Muito bem visto. Este aspecto tinha-me passado ao lado, e foi um erro.
      Pelo que, ganha força a sugestão de Krowler: tentar explicar o porque das escolhas.

      Ainda não imaginei o "como", mas uma maneira será encontrada porque o assunto é deveras interessante. Também porque, como demonstrado no exemplo Esquerda/Direita do comentário, as rotulagens afinal são vagas e deixam espaço para várias interpretações.

      Obrigado para realçar um meu erro (Sergio-Luxpryme = expulso do blog)!

      Abraçoooooooo 🙂

    2. Exacto era onde queria chegar, logo no primeiro post.
      Mas não da maneira que entrei, que não lembra nada.
      Fica outro conselho não postar quando se sai tarde do trabalho e a seguir (pronto o Chaplin não vai perdoar) um joguinho do clube de preferência, sim aquele esporte ópio do povo. Prejudica a cabeça e a escrita.

  9. Fica nítido, pelos próprios comentários, o quanto somos condicionados, desde sempre, a optar por alguma coisa, mesmo que essa "coisa" não passe de uma coisa…hehe
    Então a sugestão sobre esse assunto é muito pertinente. O que nos move verdadeiramente sobre questões acima de partidos políticos, agremiações esportivas, ambições materiais ou acesso ao consumismo? Não há como ignorar o quanto desprezamos, não apenas a visão, mas a postura existencialista e humanista, e isso também tem explicação…aguardemos…

  10. De volta.
    Pricipios e o que são princípios ou falta deles.
    Acho que cada um tem os seus e é algo muito difícil senão impossível tentar descrever o que vai na cabeça de cada um.
    Uns seguem uma cartilha outros não. Tenta-se diferenciar correntes de pensamento maioria das vezes recorrendo a métodos algo simplistas e até redutores.
    Pessoalmente não gosto de seguir, muito pelo contrário participar (se me derem e a muitos outros a chance para isso).
    Isso de seguir faz me lembrar a história do flautista de hemlin e os ratos.
    O melhor é pensar por nós sem dúvida. Mas melhor é ainda trocar ideias e às vezes com pessoas que possuem pontos de vista diferentes.
    Acho que existe uma diferença e grande entre a verdadeira direita e a verdadeira esquerda tanto no séc XIX, XX e agora.
    Vamos por de parte a guerra fria que alimentou isso.
    O que/de que falo é uma questão de princípios.
    É logico que alguém que observa certas coisas terá os seus princípios, mas observa como patrão, ceo, chefe, vip, estado etc..
    ou como um subalterno que trabalhando para os já citados pode não ser e geralmente nunca será igual(salvo raras excepções, existem e ainda bem).
    É também lógico que se as coisas funcionam bem para uns e outros nem haverá/existirão conflitos.
    Sempre existiram dominadores/exloradores e dominados/explorados. As coisas até nem teriam necessidade de ser assim.
    Não vou advogar que quando em conflito quem tem a razão. O problema é que geralmente todos pensam que têm a razão. Não há cedências de um lado e do outro embora uns partem sempre à frente por razões óbvias. Os outros reclamem se fazem parte de um sindicato este entra acção, senão nem isso. Chama-se come e cala ou vais para rua ou dificultaremos tanto a tua vida que tu próprio vais te embora por livre e espontânea vontade.
    Isto é só um pequeno exemplo.
    Creio que a sociedade está profundamente fracturada e quanto mais pobre o país maior será a fractura.
    O que a dicotomia direita/esquerda representa hoje em dia é pouco ou cada vez menos (os meios de comunicação social encarregam-se de arrumar a casa).
    Nem um nem outro são coisas opostas às vezes misturam-se e até funciona. Nem um é uma maravilha o sistema ideal e outro o oposto.
    O problema é que já são até ideais que dizem não se ajustar a realidade actual e aí concordo a velha direita e os seus princípios (sim tem-nos posso por muitos exemplos), já nem lhes ligam. Por isso ver figuras da direita portuguesa que fundaram/participaram partidos no arco do poder actual a dizer que não se identificam com os que lá estão, o Bagao a Manuela o Pacheco etc…e num post anterior ja tinha referido A . Moreira o Freitas são muitos.
    Surpreendente.
    Isto não é direita, é capitalismo selvagem sem fronteiras que está a destruir tudo o que antes foi edificado e para já fico só pela Europa.
    Depois de duas guerras da reconstrução e conseguir no fim dos últimas décadas do século passado estar bem acima e com um nível de vida mais elevado e equalitario (sem ser preciso criar guerras, invadir nações, controlar o preço do petróleo, explorar mão de obra barata etc…). É obra! O que se usou: diplomacia.
    Eis que no incio deste século sucedeu algo que veio mudar muita coisa ou até tudo a chamada globalização e algo muito importante a entrada da China na OIC.
    Fim de parte 2
    Nuno

  11. Chaplin: "Não há como ignorar o quanto desprezamos, não apenas a visão, mas a postura existencialista e humanista, e isso também tem explicação…aguardemos…"
    De volta parte 2
    O capitalismo no auge até a sua queda.
    Claro que tem explicação hoje quem controla como sempre controlou as chamadas elites(a elite das elites) que estão por sua vez ligadas ao sistema bancário às grandes corporações (todo o tipo de grandes corporações em todas as áreas tudo o que se possa imaginar).
    Vamos ver coisas que não batem bem (porque essencialmente não bate a bota com a perdigota).
    Começa o séc. XXI : Fogo de artificio.
    Eis que surge GWBush e pior o Dick Chenney.
    Pausa que tenho que sair …..cont.
    N

  12. Continuação.
    Ora chegam os dois cromos ao poder ( logo depois de uma investigação por um tal procurador K. Starr ás joias da coroa de um tal de Clinton procurar pois era procurador em detalhe o órgão de Clinton, procurou procurou e encontrou num episódio conhecido por a procuração do Ken 🙂 coisas próprias de países desenvolvidos, enfim…)dava para perceber que tempos estranhos se aproximavam.
    Eis que temos eleições assim para o modo de fraudulentas (Florida – Jeb Bush).
    Neo cons assumidos.
    Subitamente temos um 11/9
    Suspeita-se que foi um tal de bin laden que estaria no Afeganistão, mas o americanos não são muito fortes em geografia e invadiram o Iraque que por sua vez confundiram com o Irã/o.(ou seria porque o Saddam queria vender o petróleo em euros?)
    A seguir e depois de destruir o pais todo com o apoio do aznar, blair e barroso.
    Como são boa gente vão reconstrui eis que a Halliburton do mesmo Cheney ė para surpresa geral a selecionada.
    Eles tinham que fazer algo afinal não encontravam armas de destruição maciça em lado algum.
    A seguir o comediante texano quase morre asfixiado com biscoitos.
    Segue-se o Afeganistão, deviam ter prestado atenção ao velho ditado Afegão: No Afeganistão mandam os que lá estão, o que mais uma vez deu confusão.
    Entretanto e para piorar o espectáculo aparece a crise de 2007.
    Os americanos fartaram-se e votaram no aqui várias vezes mencionado Simpático Obama para ver se o espectáculo melhorava afinal o tal de Simpático O. disse várias vezes yes we can e do outro lado estava o Mccain e aquela senhora que via a Rússia da sua janela lá no Alasca.
    O Simpático cedo viu que quem mandava naquilo não era ele e amuou.
    Para animar a festa e fazer as economias dos já muito ricos aumentar lá apoio o Marido da Carla Bruni a invadir a Líbia.
    A seguir o Mali etc…Mas o Simpatico depois de lhe cair um tal de Nobel na cabeça entrou numa de primaveras, podia dar para pior outonos, invernos o verão para aquelas bandas é muito quente. Mais fantochada para criar confusão e desordem…enfim um circo.
    Entretanto os casos do Wiki leaks (Um tal de Wiki Ssange) punha cá fora muita coisa que a alguém incomodou pois foi para a embaixada do Equador e ainda de lá não saiu.
    Depois aparece o Snowden que apesar do nome saiu do Havai. Pos cá fora alguma informação esteve em tour em hong kong e foi parar a Moscovo onde ainda está. Ainda houve uma detalhada inspecção ao avião de Morales um gajo lá dos andes ao pé dos Himalaias. O keneth starr estava lá (barba postiça), snowd ao ouvir isto apanhou tal susto que disse: not in my dick! Ficou na Rússia parte de Moscovo.
    A seguir meto uma continuação a sério, peço desculpa às vezes dá me para isto. Mas de uma coisa não tenho dúvidas é um circo artistas canastrões à frente e 7,1 bilhoes de palhaços.

  13. Chaplin: "Não há como ignorar o quanto desprezamos, não apenas a visão, mas a postura existencialista e humanista, e isso também tem explicação…aguardemos…"
    De volta parte 2
    O capitalismo no auge até a sua queda.
    Claro que tem explicação hoje quem controla como sempre controlou as chamadas elites(a elite das elites) que estão por sua vez ligadas ao sistema bancário às grandes corporações (todo o tipo de grandes corporações em todas as áreas tudo o que se possa imaginar).
    O capitalismo selvagem, tipo vale tudo mas tudo está aí. Já no auge em alguns locais mais que outros mas é sempre o mesmo ou até mais do mesmo. A maneira de operarar, condicionar, etc… O que me parece é que a situação infelizmente vai piorar (não tem nada a ver com o "horóscopo" da stradfor no thread a seguir, é da nato! Confio mais no tradicional ou no chinês).
    Vou ao que acho essencial e dai as razões das minhas escolhas.
    Elite conhecem-se alguns a maioria esconde-se nas sombras no escuro (não há tv, revistas ou jornais que saiba quem são, aliás muitos deles trabalham para eles sem o saber). O próprio sistema encarrega-se que não se saiba quem são e aliás através de offshores, bons advogados e um absurdo sigilo bancário e medidas políticas que lhe estão ligadas (o que aliás tem aumentado).
    O problema é manter as ovelhas, formigas(nós) entretidos porque podem chama-se o Poder. E por uma questão de vaidade sendo elite acham-se superiores logo eles é que decidem o jogo. Falo a nível politico e militar. Maioria dos políticos estão nas suas mãos (aliás acham que lidam directamente com eles ou será através de intermediários, os segundos e quantos mais melhor – mais difícil encontrar a fonte, aliás qualquer escândalo político será prontamente abafado a não ser que queiram eliminar politicamente alguém: está a acontecer enquanto está a ler isso, pois aí mesmo).
    A nível militar não foi muitas vezes dito e repetido: guerras são algo demasiado sério para ser dicididas por militares. O que até acho ser insultuoso para com os mesmos, mas vão mais longe ou achar os próprios militares materia bruta descartavel.
    Sobre o sector militar coisa estranha existem menos voluntários porque neste momento paramilitares/mercenários o sector privado paga melhor.
    Enquanto estou estou a escrever isto no smartphone a net o browser através do ip detectam várias pessoas com gostos distintos mas continuam indefinidamente a colectar dados. Outra coisa que as elites tentam controlar e antecipar através de colecta de dados de todo o tipo, inclusive a voz.
    Faço uma pergunta simples porque é que os sovieticos e depois americanos(com aquela pernafenalia com super ultra alta tecnologia) nunca conseguiram controlar o Afeganistão?
    E para acabar com isto são fulanos como eu/tu/você. Acham é que mandam e mandam porque tudo está a venda e praticamente está: tudo mas tudo (o Vladimir diz que não), (…o Yu também diz que não, deve querer o dinheiro de volta).
    Vou resumir quando a maioria acordar (vamos ver o que está preparado), estara de tal forma ligado com este sistema que não se sentirá ou com forças ou saberá o que fazer. Nos países mais pobres revoltam-se e bem.
    N

    1. Olá Nuno. Aproveitando teu último parágrafo. Não irão acordar, e mesmo que acontecesse, ainda hoje, já seria tarde, pois o nível de condicionamento é brutalmente decisivo para que o "acordar" não represente o verdadeiro despertar.

  14. Sim é verdade não queria ir tão longe (à que ter alguma esperança que as coisas não funcionem como está planificado, ou plano B)

    Nuno

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