É uma provocação? Sem dúvida, mas não apenas isso e vale a pena reflectir acerca do assunto. A pergunta deve ser colocada correctamente, desta forma: para o bem de todos, o bem da sociedade, é mais prejudicial a actividade de um falsário ou aquela do actual sistema bancário?
- ambos injectam liquidez no sistema.
- ambos criam liquidez sem qualquer valor de base (criam dinheiro do nada) e ambos baixam o valor unitário do dinheiro, aumentando a inflação
No entanto, existem algumas diferenças:
- a actividade do falsário é ilegal, aquela do sistema bancário oficialmente não
- a actividade do sistema bancário cria dívida, ou seja, por cada “X” de dinheiro criado é gerado um “X + Y%” de dívida (com Y sempre maior do que zero, às vezes até 50 ou 60% no caso dos empréstimos de longo prazo), o falsário injecta moeda em circulação para gastá-la, sem dívida associada.
O falsário, portanto, não criar nenhuma hipoteca sobre os bens e não haverá nenhum devedor desesperado que cometa suicídio por ter perdido tudo.
Fica portanto a dúvida: qual destas duas actividades é a mais prejudicial?
A resposta é: ambas. Na verdade, os dois sistemas somam-se, tornando a economia mais frágil
Recentemente foram apreendidas toneladas de moedas de 1 ou 2 Euro falsas, provenientes da China (que também “cria” Dólares e outro dinheiro); e estima-se que por cada 100 mil moedas em circulação, uma é falsa. Calculando em 16 biliões o total das moedas em circulação, percebe-se como o assunto seja bastante preocupante e como afecte uma economia já com sérios problemas.
O restante dinheiro, aquele “verdadeiro”, fica nas mãos dos bancos.
Não dá mesmo para rir…
Ipse dixit.
Fonte: Stampa Libera
Na minha modesta opinhão os bancos funcionam como uma Dona Branca de nivel mundial.
KKKK, aqui diriamos, melhor seis ou meia duzia?
Mas um falsário "ajuda" muito poucas pessoas, (ele e a familia dele) e um banco, bem a gente sabe.