O papelzinho

Breve nota.
Nem tanto breve.

No blog vai aparecer publicidade. Pois é. É necessário.
Como afirmado antes do Verão, a ideia é não limitar-se a estar presente via internet mas também “fazer algo” de mais prático. O que é este “algo”? Um bom começo pode ser alcançar (ou tentar, aos menos) as pessoas que por várias razões nunca aqui chegariam.

Como? De forma muito simples: imprimir um papelzinho com algumas ideias, papelzinho semanal, distribuído gratuitamente em pontos sensíveis do planeta.

Dadas as limitações logísticas, o ponto sensível mais próximo nesta altura é Almada, a simpática cidade de Portugal. No entanto, uma versão Pdf do mesmo papelzinho estará disponível aqui, no blog, para que os Leitores possam seguir as aventuras do mesmo papelzinho.

Qual o conteúdo do papelzinho? Simples: alguns pontos-chave já publicados neste blog. Por exemplo: o que é o dinheiro, como funcionam os bancos e outras amenidades. Coisas já vistas mas que, até hoje, ficaram limitadas aos Leitores do blog.

Agora, sigam o raciocínio: a tinta e o papel custam e, não sendo eu a Cruz Vermelha nem o filho dum rico aristocrático, eis que alguns trocos como ajuda de custo seriam muito bem-vindos. Por isso: publicidade. A qual, claro está, irá fornecer mesmo isso: trocos, e nada mais, pois do meu ponto de vista os Leitores do blog são muitos, mas do ponto de vista de Google AdSense são poucos. Mas “alguns trocos” é sempre melhor do que “zero trocos”.

Voltamos ao papelzinho.
Dado que os meios são extremamente limitados, o papelzinho será uma folha A4 dobrada ao meio: quatro páginas, preto e branco, com título, um mini-editorial, um artigo, endereço internet.

Ridículo? Claro que é ridículo. Mas é melhor isso ou nada? Quantos “papelzinhos” filhos de blogues conhecem?
Pois.

Objectivos? É simples. “Fazer algo”, como afirmado. Depois partilhar algumas ideias: eu não sou o dono da verdade, mas ao longo de dois anos e meio o blog conseguiu reunir alguns pontos interessantes, pontos que não são tratados pelos media tradicionais e que são pouco conhecidos. Partilha-los pode não ser má solução.

Dado que tentar custa pouco (neste caso), eis a ideia que tomará forma já desde a próxima semana.

Portanto, eis o plano genial:

  1. inserção publicidade no blog
  2. publicação do papelzinho
  3. novos Leitores juntam-se ao blog
  4. as receitas da publicidade disparam
  5. o papelzinho torna-se um diário (pago!)
  6. cada vez mais novos Leitores
  7. as receitas da publicidade atingem totais astronómicos
  8. Leonardo funda uma editora e compra uma coleira com diamantes
  9. sou convidado nas reuniões do Grupo Bilderberg (com o Leo)
  10. fecho Informação Incorrecta, abro Informação Bem Correcta no qual defendo que o actual sistema é o melhor possível, só é preciso reduzir um pouco a população do planeta.

Simples, como podem ver, nada de projectos irrealistas.
Entretanto, qualquer sugestão será sempre bem vinda. O Leitor acha que seria possível fazer o mesmo mas de outra forma? Escreva, eu leio tudo o que os Leitores costumam enviar (só respondo pouco, mas esta é outra história…). E uma ideia que parece banal na altura pode dar frutos inesperados mais tarde.

Só peço paciência por causa da publicidade. Não gosto também, por isso nunca tinha inserido até hoje e já sei que os proventos serão miseráveis. Mas serão sempre uma ajuda, embora muito limitada. E nestes tempos tristes, uma ajuda é sempre melhor do que nada.

Ipse dixit.

5 Replies to “O papelzinho”

  1. Olá Max: se eu pudesse inserir neste comentário alguns fogos de artifício comemorativos a tua iniciativa incorrecta do "papelzinho", colocaria aqui, e ouvirias aí, mas não sei como fazer. Voltamos a ilha do alfabeto, então. Ou às folhas secas onde zilhões de letras mortas são despejadas, como diz o índio, ou aos teclados que nos re-constroem parciais/virtuais,vista apequenada de nós mesmos, onde por horas há coisas que se escondem de mim: ÓTIMO COMEÇO!! Sempre achei que tinhas de partir de ii, insistir em ii, e do blog inventar outras coisas, que inclusive ampliassem seu alcance. Da minha parte, já tinha imprimido alguns posts e feito uma distribuição particular, ou enviado posts para amigos.Outros comentaristas noticiam fazer isso também, o que chamam compartilhar. Mas podes estar seguro de ter, a partir da próxima semana, alguns jornaleiros de T.Â. em ação. Abraços

  2. Sempre tenho defendido que a informação é o unico caminho para uma 'solução'.

    Seja quais forem os meios utilizados, quantos mais melhor.
    É importante chegar a cada vez mais gente.

    Eu próprio tenho usado frequentemente o irritante facebook para publicitar o II. Desde grupos como 'Geração á Rasca' até à minha pagina pessoal. Coloquei um mini-curso de economia e finanças na minha página pessoal com alguns resultados, poucos mas alguns. Abordei temas desde Derivados, Agências de Rating, Dark Pools, World Debt Clock, Sistema de Reserva Fraccionária etc etc., tudo coisas que o normal cidadão não conhece e que tem de conhecer.
    A principal fonte de informação que tenho utilizado é o II, pelo que, coloco os respectivos links.

    abraço
    Krowler

  3. Caro Max, a idéia é genial e quero contribuir com essa empreitada, infelizmente não estas no Brasil, se estivesse aqui iria te sugerir abrir uma Igreja, pois aqui elas não pagam impostos e têm toda sorte de benefícios, poderia se chamar a IMUD – Igreja do Max dos Últimos Dias, claro, sem a ironia e inteligência peculiar do proprietário do blog.

    Já que para conseguir mais seguidores é preciso não dizer toda a verdade, mas apenas insinuar que há uma verdade alhures.

    Feito isso o sucesso será fatídico, mais de trinta mil visualizações diárias, Google Adsense "bombando" e como dizemos por aqui – é só correr para o abraço.

    Penso eu que seja o sonho de todo o blogueiro profissional.

    Ahô

  4. essa do IMUD e genial e ha mais de dois mil anos que da resultado comprovado.
    apesar da concorrencia basta ir a fatima para ver como o metodo tem freguesia

Obrigado por participar na discussão!

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