Indians – Parte II

Segunda e última parte do discurso de Russel Means – Oyate Wacinyapi.
Boa leitura!

Então, agora, nós, o povo dos índios americanos, somos convidados a acreditar que uma nova doutrina revolucionária europeia, como o marxismo, possa anular os efeitos negativos da história europeia exercida contra nós. As relações de poder na Europa estão numa fase de transformação, uma vez mais, e isso deveria tornar as coisas melhores para todos nós. Mas o que isso realmente significa? Hoje, nós que vivemos na reserva de Pine Ridge, estamos a viver na zona que o homem branco tem designado como uma “Zona de Sacrifício Nacional”. Isto significa que na área há depósitos de urânio importantes, e a cultura branca (não nós) necessita desse urânio como do material para a produção de energia.

Russel Means

A maneira mais económica e eficiente para extrair e processar este urânio é despejar os subprodutos da operação nos locais de escavação. Aqui onde vivemos. Esses resíduos são radioactivos e vão tornar toda a região inabitável para sempre. Este é considerado, pela indústria e pela sociedade branca que criou esta indústria, um preço “sustentável” para financiar o desenvolvimento dos recursos energéticos.

No processo, como parte da obra, também planeiam drenar a água subterrânea que fica sob esta parte do Dakota do Sul, para que a região se torne duplamente inabitável.
A mesma sorte é sofrida pelas terras dos Navajo e dos Hopi, a terra dos Cheyenne do Norte dos Crow, e em outros lugares. Trinta por cento do carvão no Oeste dos Estados Unidos e metade dos depósitos de urânio foram encontrados nas terras das reservas, por isso não é apropriado chamar isso uma questão menor.

Estamos a resistir para não ser entregues numa “Zona de Sacrifício Nacional”. Estamos a resistir para não ser transformados num povo nacional para o sacrifício. Para nós, os custos deste processo industrial são inaceitáveis. É genocídio, nem mais nem menos, extrair urânio aqui e drenar a água. Agora, suponhamos que, na nossa resistência ao extermínio, começamos a procurar aliados. Suponhamos, ainda, que estamos dispostos a confiar na palavra do marxismo revolucionário: que pretende nada menos do que derrubar a ordem capitalista Europeu, que representou uma ameaça para a nossa própria existência. Isto pode parecer ao povo dos índios americanos uma aliança natural. Afinal, como dizem os marxistas, são os capitalistas que impuseram um sacrifício nacional. Isto é absolutamente verdadeiro. Mas, como eu tentei salientar, esta “verdade” é muito enganadora.

O marxismo revolucionário está empenhado em perpetuar e melhorar ainda mais o processo industrial, que todavia está a destruir todos nós. O marxismo oferece apenas de “redistribuir” os lucros, o dinheiro na verdade, desta industrialização a uma maior parte da população. Propõe tomar a riqueza dos capitalistas e espalhá-la, mas para fazer isso, o marxismo deve manter o sistema industrial. Mais uma vez, as relações de poder dentro da sociedade europeia podem ter mudado, mas, novamente, os efeitos sobre o povo dos índios americanos e não-europeus em outras partes do mundo permanecerão os mesmos.

Será como quando o poder foi redistribuído da igreja para as empresas privadas durante a chamada revolução burguesa. A sociedade europeia no seu interior mudou um pouco, pelo menos superficialmente, mas a sua conduta perante os não-europeus continuou como antes. Para confirmar isso, pode-se ver facilmente o que a Revolução Americana de 1776 fez com os índios americanos. É a mesma velha canção.

O marxismo revolucionário, como a sociedade industrial em outras formas, procura “racionalizar” (para organizar o trabalho e a produção) todas as pessoas em relação à indústria e à máxima produção industrial. É uma doutrina materialista, que despreza a tradição indiana americana espiritual, as nossas culturas, o nosso modo de vida.
O próprio Marx definia-nos como “pré-capitalistas” e “primitivos”.

Pré-capitalista significa simplesmente que, na opinião dele, mais tarde teríamos descoberto o capitalismo e teríamo-nos tornado capitalistas, sempre fomos economicamente atrasados em termos marxistas. A única maneira para os índios americanos participar numa revolução marxista seria aderir ao sistema industrial, para tornar-se trabalhadores duma fábrica, ou “proletários”, como definidos por Marx. Este teórico foi muito claro acerca do facto de que a sua revolução poderia ocorrer apenas através da luta do proletariado, que a existência de um maciço sistema industrial é uma condição prévia duma sociedade marxistas bem sucedida.

Acho que estamos em presença dum problema de linguagem. Cristãos, capitalistas, marxistas. Todos eles têm sido revolucionários nas suas ideias, mas nenhuma delas realmente significa “revolução”. O que realmente significa é apenas “continuação”. Fazem o que fazem para que a cultura europeia possa perpetuar-se e desenvolver-se de acordo com as suas necessidades.
Então, para realmente unir as forças com o marxismo, nós índios americanos teríamos que aceitar o sacrifício nacional da nossa pátria, deveríamos aceitar o nosso suicídio cultural e tornar-nos industrializados e europeizados.

Nesta altura é necessário que eu pare e perguntar se não estou a ser demasiado duro.
O marxismo tem a sua própria história. Esta história reforça os meus pensamentos?
Ao analisar o processo de industrialização na União Soviética desde 1920, vejo que esses marxistas têm feito o que a Revolução Industrial Inglesa levou 300 anos para fazer, só que os marxistas fizeram o mesmo em 60 anos. Eu vejo que o território da URSS, que continha um certo número de povos indígenas, tem sido usado para abrir caminho para as fábricas e as pessoas foram sacrificadas. Os soviéticos referem-se a isso como a “Questão Nacional”, a questão de saber se os povos tribais tinham o direito de existir enquanto povos: e decidiram que os povos indígenas eram um sacrifício aceitável para as necessidades industriais. Eu olho para a China e vejo a mesma coisa. Eu olho para o Vietnam e vejo marxistas que, para impor o próprio sistema industrial, arrancam os indígenas tribais das montanhas. indígena tribal.

Ouvi um proeminente cientista soviético dizer que quando o urânio for esgotado, só então serão procuradas alternativas. Vejo que os vietnamitas tomaram posse de uma usina nuclear abandonada pelos militares dos EUA. Foi desmantelada e destruída? Não, estão a utiliza-la. Vejo a China que explode bombas nucleares, desenvolver de reactores de urânio e preparar um programa espacial para colonizar e explorar os planetas, da mesma forma que os europeus colonizaram e exploraram este hemisfério. É a mesma velha canção. Mas desta vez, talvez, com um ritmo mais rápido.
A declaração do cientista soviético é muito interessante. Ele sabe quais são as fontes de energia alternativas? Não, ele tem apenas fé. A ciência vai encontrar uma maneira!
Oiço marxistas revolucionários declararem que a destruição do meio ambiente, a poluição e a radiação estarão completamente sob controle. E vejo que estão a comportar-se mal, não de acordo com as declarações deles. Eles sabem como essas coisas poderão ser controladas? Não, só têm fé! A ciência vai encontrar um caminho! A industrialização é maravilhosa e necessária.
Como sabem disso? Fé! A ciência vai encontrar uma maneira.

Na Europa, esse tipo de fé sempre caracterizou-se como uma “religião”. A ciência tornou-se a nova religião Europeia para os capitalistas e para os marxistas, eles estão intimamente ligados, são parte integrante da cultura. Assim, tanto na teoria como na prática, o marxismo exige que os povos não-europeus desistam dos seus valores, das suas tradições, da sua existência cultural. Numa sociedade marxista, devemos todos tornar-nos viciados na ciência da industrialização.

Não acho que o capitalismo em si seja realmente o único responsável pela situação em que os índios americanos estão destinados ao sacrifício nacional. Não, é a tradição europeia, a cultura europeia a ser directamente responsável. O marxismo é apenas a mais recente continuação desta tradição, não uma solução. Aliar-se com o marxismo é como aliar-se com as próprias forças que nos definem como um custo aceitável e sustentável.
Existe outra maneira. O caminho é aquele da tradição Lakota, e as modalidades são aquelas dos outros povos indígenas da América. Este caminho prevê que os seres humanos não tenham o direito de degradar a Mãe Terra, que existem forças além de qualquer coisa que a mente Europeia concebeu, que os seres humanos devem entrar em relacionamentos e harmonia com tudo e estes relacionamentos conservados irão eliminar a desarmonia.
A veemência desequilibrada exercida por seres humanos contra seres humanos, a arrogância dos europeus a agir como se ficassem além da natureza de todas as coisas intimamente ligadas entre elas, só pode resultar numa desarmonia total e um reajuste para redimensionar a arrogância dos seres humanos fornece o sabor da realidade que está fora do alcance ou do controle deles, e restaura a harmonia.
Não há necessidade de uma teoria revolucionária para alcançar este resultado, tudo isso ultrapassa o controle humano. Os povos ligados à Natureza sabem disso e não precisam de um monte de teorias. A teoria é um abstracto, o nosso conhecimento é a realidade.
Destilada destes termos de fundo, a fé Europeia, incluindo a nova fé na ciência, equivale à crença de que o homem é Deus. A Europa sempre procurou um Messias, seja ele o homem Jesus Cristo, o homem Karl Marx ou o homem Albert Einstein. Os índios americanos sabem que isso é completamente absurdo.

Os seres humanos são os mais fracos das criaturas, tão fracos que as outras criaturas estão dispostas a dar a carne dele para que possamos viver. Os seres humanos são capazes de sobreviver apenas através do exercício da racionalidade, uma vez que não possuem as capacidades das outras criaturas para obter comida através do uso de presas e garras.
Mas a racionalidade é uma maldição, já que pode induzir o homem a esquecer a ordem natural das coisas, duma forma que outras criaturas não fazem. Um lobo nunca esquece o seu próprio lugar na ordem natural. Os nativos americanos, por vezes, podem faz-lo. Os Europeus quase sempre.

Nós agradecemos os veados, nossos parentes, por permitir-nos comer a sua carne; os europeus simplesmente consideram a carne como uma questão de direito e consideram os veados seres inferiores. Afinal, os europeus consideram-se divinos no seu racionalismo e no seu conhecimento. Deus é o Ser Supremo, então tudo deve ser menor.
Toda a tradição europeia, marxismo incluído, conspirou para desafiar a ordem natural de todas as coisas. A Mãe Terra foi abusada, as forças da natureza foram abusadas, e isso não pode durar para sempre. Nenhuma teoria pode alterar esse simples facto. A Mãe Terra vai reagir, todo o ambiente se revoltará e os agressores serão eliminados. Tudo fecha-se num círculo, volta-se ao ponto de partida. Esta é a revolução! E esta é a profecia do meu povo, do povo Hopi e dos outros povos justos.

Durante séculos, os nativos americanos têm tentado explicar isso aos europeus. Mas, como disse anteriormente, os europeus têm-se mostrado incapazes de ouvir.
A ordem natural triunfará, e os seus violadores irão morrer, porque o veados morrem quando ofendem a harmonia sovrapopolando uma determinada região. É apenas uma questão de tempo, mas o que os europeus chamam de “uma catástrofe de proporções globais” irá ocorrer.

Sobreviver, este é o objectivo de todos os seres naturais. Uma parte da nossa sobrevivência é devida ao facto de resistir. Nós não resistimos para derrubar um governo ou para tomar o poder político, mas porque, para sobreviver, é natural resistir ao extermínio. Nós não queremos o poder sobre as instituições brancas, queremos o desaparecimento das instituições brancas. Esta é a nossa revolução.
Os índios americanos ainda estão em contacto com essas realidades, as profecias, as tradições dos nossos antepassados. Nós aprendemos com os mais velhos, com a natureza, com as forças da natureza. E quando a catástrofe terá acabado, nós, povos indígenas americanos, ainda aqui estaremos para habitar o hemisfério.
Não me importo que tenha sobrado apenas um punhado de índios que vivem nos Andes. Os povos indígenas da América vão sobreviver: a harmonia será restaurada. Esta é a revolução.

Neste ponto, talvez deveria ser mais claro sobre outro assunto, que no entanto já deveria estar claro, como resultado do que eu disse. Mas nesses dias facilmente criar-se confusão, então quero enfatizar este ponto.
Quando utilizo a palavra “europeu”, não estou a referir-me a uma cor da pele ou a uma específica estrutura genética. O que eu trato é uma mentalidade, uma visão do mundo como produto do desenvolvimento da “cultura europeia”. As pessoas não são geneticamente codificadas para acreditar e forma inata nessa perspectiva, têm sido ensinadas a acredita-la.
O mesmo é verdadeiro para os índios americanos ou para os membros de qualquer outra cultura. É possível que um índio americano compartilhe os valores europeus, uma visão de mundo europeia.
Temos um termo para essas pessoas, “maçãs”, vermelhas por fora (genética) e branco no interior (valores). Outros grupos têm termos semelhantes: os negros têm os seus “oreos” [a bolacha produzida pela Nabisco, desde Fevereiro de 1912: o bolo é feito de dois biscoitos de chocolate com uma camada interna de leite, ndt]; os hispânicos têm os “coconuts” {noz de coco, ndt] e assim por diante. E, como afirmado antes, há excepções no “modelo branco”: pessoas que são brancas por fora, mas não brancas no interior. Eu não tenho certeza acerca de qual termo deve ser aplicado a eles, excepto o de “seres humanos”.

O que eu exponho aqui não é uma proposição racial, mas um programa cultural. Aqueles que, em última análise, apoiam e defendem os paradigmas da cultura europeia e da sua industrialização são os meus inimigos. Aqueles que resistem a isso, aqueles que lutam, eles são os meus aliados, os aliados dos povos indígenas da América. E eu não dou a mínima importância ao que a cor de pele parece representar. Caucasiano é o termo branco para a raça branca: ao contrário, é a perspectiva europeia a que me oponho.
Os comunistas vietnamitas não são exactamente o que você pode considerar geneticamente caucasianos, mas agora agem de acordo com a mentalidade típica dos europeus. O mesmo vale para os comunistas chineses, para os capitalistas japoneses ou para os Bantu católicos Bantu ou para “Peter McDollar” da Reserva Navajo ou para Wilson Dickie aqui em Pine Ridge. Isto não é sobre questões de racismo, mas apenas o reconhecimento de uma mente e dum espírito que compõem uma cultura.

[…]

Eu principalmente trabalho com meu povo, com a minha comunidade. Outras pessoas que não assumem perspectivas europeias deveriam fazer o mesmo. Eu acredito no lema: “Confia na visão dos teus irmãos”, embora gostaria de acrescentar a palavra “irmãs”. Tenho fé na perspectiva que se baseia nos conceitos de comunidade e cultura manifestadas pelas pessoas de todas as raças, que naturalmente resistem a industrialização e a extinção humana. Claramente, os brancos, no individualismo deles, podem compartilhar isso somente quando chegarem a consciência de que a continuação dos imperativos industriais da Europa não é uma perspectiva, mas o suicídio da espécie.

O branco é uma das cores sagradas do povo Lakota, como o vermelho, o amarelo e o preto. As quatro direções. As quatro estações do ano. Os quatro períodos da vida e do envelhecimento. As quatro raças da humanidade. Tente misturar o vermelho, o amarelo, o branco e o preto e será obtido o bruno, a cor da quinta raça. Esta é a ordem natural das coisas. Segue-se que é natural para mim trabalhar com todas as raças, cada uma com a sua própria expressão específica, com a sua identidade específica e a sua mensagem.
No entanto, há um comportamento particular entre a maioria dos caucasianos.
Assim que critico a Europa e o impacto dela sobre as outras culturas, os caucasianos ficam na defensiva. Começam a defender-se. Mas eu não vou atacá-los pessoalmente, eu ataco a Europa. Em personalizar as minhas observações críticas sobre a Europa, estão a personalizar a cultura europeia, identificando-se com essa cultura. Em última análise, defender-se, neste contexto, significa defender a cultura europeia de morte.
É um equívoco que deve ser superado, e deve ser ultrapassado rapidamente. Nenhum de nós tem energia para gastar em tais conflitos sem sentido.

O caucasianos têm que oferecer à humanidade uma visão muito mais positiva da cultura europeia. Acho que sim. Mas para alcançar essa visão, é necessário que os caucasianos, junto com o resto da humanidade, rompa com a cultura europeia para examinar criticamente a Europa, o que ela é e o que ela faz. Agarrar-se ao capitalismo, ao marxismo e a todos os outros “ismos” significa, simplesmente, permanecer dentro da cultura europeia. Não se pode evitar esse facto fundamental. E, como todos os factos, esta opção oferece uma escolha. Entender que esta escolha é baseada na cultura e não na raça. Entender que escolher a cultura europeia e industrial é como escolher ser o meu inimigo. E entender que esta escolha é vossa, não minha.

Isto leva-me a abordar a questão dos índios que estão à deriva nas universidades, nas favelas da cidade e nas outras instituições europeias.
Se você está lá para aprender a resistir ao opressor, de acordo com o seu modo de vida vinculados pela tradição, que assim seja. Eu não sei como você pode combinar as duas coisas, mas talvez você terá sucesso. Mas mantenha a sua maneira de sentir bem ligada à realidade.
Atenção em acreditar que o mundo do branco pode agora oferecer soluções para os problemas que o mundo apresenta. Tenha cuidado, também, em permitir que as palavras de pessoas nativas possam ser distorcidas em favor de nossos inimigos. A Europa inventou a prática de distorcer as palavras e “virar o omelete”. Basta dar uma olhada aos tratados entre as nações indígenas da América e os vários governos europeus para perceber como isso seja verdade.
Encontra a tua força a partir do que você é!
Uma cultura que regularmente confunde revolução com continuação, que confunde a ciência e a religião, que confunde revolta com resistência à mudança, não tem nada de útil para ensinar e nada para oferecer como modelo de vida. Há muito tempo os europeus perderam o contacto com a realidade.

Então, para concluir, gostaria de esclarecer que a última coisa no topo dos meus pensamentos é conduzir alguém ao marxismo. O marxismo é estranho à minha cultura, assim como o capitalismo e o cristianismo. Na verdade, posso afirmar de não tentar levar alguém para algo. De certa forma tentei ser um “líder”, no sentido de como os media dos brancos costumam utilizar este termo, quando o American Indian Movement era uma organização jovem.
Isso ocorreu como resultado duma confusão que não tenho há muito tempo. Não é possível ser tudo para todos. Não quero ser explorado por causa desta posição pelos meus inimigos, eu não sou um líder. Eu sou um patriota Oglala Lakota. Isso é tudo o que eu quero e o que preciso. E sinto-me muito bem com quem eu sou.

Ipse dixit.

Nota final: o discurso era comprido, por isso traduzi com uma certa pressa e o resultado não é dos melhores. Caso o Leitor individue a falta de alguns acentos, por exemplo, envie um mail e prometo enviar os acentos em falta. 

Fonte: Mother Jones via Tlaxala

2 Replies to “Indians – Parte II”

  1. Ó Max! depois de encontrares este discurso, deves ter"deitado e rolado" como costuma se dizer, de tanta satisfação. E não sem motivos, porque o que o índio R.Means faz é demonstrar, sem subterfúgios retóricos, que as ideologias que inventamos são não mais que efeitos de superfície, que o jogo real é de matiz cultural, e de qualidade de mentalidade individual ou grupal.
    Embora seguidamente traio a mim mesma neste jogo, quando alguém que vai além me sacode,consigo lembrar que ocorrem/ocorreram culturas de mentalidade não autoritária simplesmente, que a nossa história, ou o nosso jeito de rememorar, indica que são/foram sistematicamente arrasadas por culturas prepotentes e autoritárias. Mas as profecias indígenas apostam na permanência da revolução equitativa no planeta. Tomara que estejam certos. Abraços

  2. Max, obrigado por este post.
    Vou colocar na minha lista de favoritos, para ler de vez em quando

    abraço
    krowler

Obrigado por participar na discussão!

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