A Economia Planetária Única

Nota prévia

Antes de publicar o seguinte artigo, fui tentar avaliar o grau de veridicidade do mesmo, inclusive a existência do estudo citado e das pessoas alegadamente envolvidas. O estudo existe, estando disponível para o download numa página internet da União Europeia, tal como existem as pessoas e as instituições citadas. Ver links abaixo.

Um grupo de estudo, financiado pela UE e chamado The One Network Economy Planet (OPEN-UE), desenvolveu em 2011 um documento totalmente ignorado pelos meios de comunicação. Isto até agora.

O documento, Scenarios for a One Planet Economy in Europe (Cenários para uma Economia Planetária Única na Europa), contém diferentes cenários ou “caminhos” que a União Europeia deve seguir para chegar até uma chamada “Economia Planetária Única”.

Financiado com recursos do Sétimo Programa-Quadro de Investigação e Desenvolvimento da União Europeia e do WWF, o documento segue os cenários que podemos também encontrar na conhecida Agenda 21.

No documento, embutido de termos como “sustentabilidade” e “matriz ecológica”, os autores descrevem quatro caminhos distintos que levam até o Santo Graal, a assim definida Economia Planetária Única. A mesma coisa pode ser encontrada no começo do mesmo estudo.

É afirmado no princípio:

Há quatro histórias que oferecem visões alternativas, não necessariamente ideais, na transição para a Economia Planetária Única na Europa, em 2050; cenários que apresentam tanto uma descrição da vida na Europa em 2050 quanto da organização política necessária para apoiar a transição até este ponto final e comum, com base em pressupostos diferentes do futuro.

Esta é a lista das quatro “histórias”:

  1. Capacidade e atenção
  2. Avanço Rápido
  3. Ponto de rotura
  4. Em câmara lenta

Eis uns excertos retirados do segunda “história”, Avanço Rápido:

A União Europeia deve tomar medidas drásticas para reduzir o crescimento da população tanto na Europa quanto, principalmente, no resto do mundo, para impedir o crescimento da procura (numa altura em que a inovação tecnológica é estagnante e os recursos naturais – combustíveis fósseis e terras cultiváveis – são poucos) signifique um aumento dos preços. Em alguns países europeus, a expectativa de vida é estável, em outros é reduzida.

Importante realçar pelo menos os seguintes pontos:
a) a admissão implícita da escassez dos recursos naturais, com consequências facilmente imagináveis (como, por exemplo, a teoria do crescimento infinito).
b) redução da esperança de vida em alguns Países europeus (mas não apenas no Velho Continete, como será possível observar a seguir).
Como início não é mal.

Continuemos com o paragrafo “Demografia”:

No início de 2012, uma das medidas para o controle da população era a redução gradual – até anula-los – dos abonos de família para as famílias numerosas. Em 2020, estes abonos são reconhecidos somente até o segundo filho. Considerando que, em geral, a economia está baseada no trabalho intensivo, as politicas de imigração já foram relaxadas para atrair mão de obra qualificada, especialmente na agricultura. Isso aumenta a tensão social na Europa. Para implementar o controle da população, os acordos comerciais bilaterais precisam de parceiros.

Isso para quem ainda tiver dúvidas acerca do carácter instrumental das medidas de austeridade recentemente adoptadas em alguns Países europeus. Interessante também a parte dedicada aso “novos escravos”: mão de obra qualificada, destinada aos trabalhos mais duros (“trabalho intensivo” é a expressão mais elegante utilizada neste caso).

Embora o documento apresente os seus modelos sob o termo intencionalmente vago de “cenários”, a dúvida é: será que as medidas descritas estão já aprovadas? E activas?
Num “documento de trabalho” do Banco Mundial, em 2007, fica claro o papel do Banco nestes planos:

O Banco está numa posição de forte vantagem potencial para lidar com estas questões ao mais alto nível político em vários países, não só ao nível dos Ministros da Saúde, mas também das Finanças e do Desenvolvimento. Este é um ponto importante, dado o crescente reconhecimento da economia política como dum papel crucial na implementação de programas de saúde relacionados à reprodução humana, especialmente em países com altas taxas de natalidade.

O documento aponta duas nações actualmente já colocadas sob o controle populacional por parte do Banco Mundial.
Primeiro exemplo: o Níger. O Banco Mundial já estabeleceu as chamadas “linhas vermelhas” que o país deve cumprir para continuar a poder beneficiar da ajuda do Banco. No caso do Níger, que o IMP classifica como “país pobre, com uma alta taxa de dívida” e, portanto, fácil de dominar, o documento afirma:

O crescimento populacional está documentado e está planeado um ESW – Economic Sector Work – Estudo de sector. Uma estratégia nacional da população e da saúde reprodutiva não é apenas um limite da Estratégia de Ajuda ao País (CAS, Country Assistance Strategy), mas também uma fonte de empréstimos económicos, enquanto a saúde reprodutiva é parte das chamadas “linhas vermelhas” da CAS.[…]

A elevada fertilidade e o rápido crescimento da população não são apenas considerados como problemas graves, mas a fertilidade é também utilizada como um parâmetro de desempenho CAS. Além disso, foi planeado e executado um ESW sobre a população. Este ESW foi determinante na promoção do debate interno sobre as questões demográficas, e levou a uma operação independente da IDA (Associação Internacional de Desenvolvimento), actualmente em fase de preparação, a primeira – depois de muitos anos – operação específica sobre a população na Região Africana do Banco Mundial. A preparação da Estratégia Nacional de População e Saúde Reprodutiva também é uma “linha vermelha” da CAS e uma fonte de empréstimos, enquanto a Saúde Reprodutiva era um dos pilares das linhas vermelhas da CAS.

Descodificando a linguagem técnica, é claro que o Banco Mundial utiliza os programas de assistência para determinar a política interna dos Países no âmbito do controle populacional. Os empréstimos parecem mesmo dependentes do cumprimento dos requisitos em matéria de reprodução.
Isso, lembramos, por parte duma instituição (o Banco Mundial) que nada deveria ter a ver com tais assuntos (a ONU ainda existe?).

Voltemos ao documento europeu:

Em 2050 os europeus serão forçados a adoptar estilos de vida ambientalmente amigáveis ​​- por exemplo, a proibição de viagens individuais de longa distância não-essenciais. Nesse ponto, as viagens aéreas seriam muito caras para a maioria das pessoas. O estado passaria a controlar e influenciar todos os canais de informação, educação e marketing para espalhar esta mensagem, de modo a garantir o seu sucesso e a aplicação e mudar a percepção comum de sustentabilidade.

A palavra de ordem é “ambiente”. Para adoptar medidas draconianas, é preciso que estas sejam entendidas como indispensáveis por parte dos cidadãos. E nada é mais indispensável do que a salvaguarda do ambiente.
Seremos sepultados por uma vaga verde? assim parece.
Mais:

A maioria dos europeus vive em áreas metropolitanas densamente povoadas, áreas residenciais compactas e altamente eficientes. As unidades de habitação consistem de duas ou três pessoas. As áreas residenciais são essenciais, energeticamente eficientes, controladas por sensores inteligentes que permitem que o Estado regulamente o uso das infra-estruturas da energia, monitorizar o consumo, a carga, e, se necessário, cortar o fornecimento de energia eléctrica.

O Leitor não gosta deste modelo? Não há crise, pode sempre suicidar-se. Obviamente com o apoio do Estado:

Em 2015, nos países europeus, o suicídio voluntário ou assistido vai tornar-se legal.

Como chegámos até este ponto?
Com acordos, encontros, ecologia, politica. Com a Agenda 21 de Rio de Janeiro e outras reuniões para tornar a Terra um lugar “melhor” e o homem “amigo do ambiente”. Custa afirmar estas coisas, sobretudo quando a maior parte das pessoas têm uma autêntica (e justificada) sensibilidade “verde”. Mas em caso de dúvidas pode ajudar lembrar as palavras do actual Comissário Europeu para o Ambiente, Janez Potočnik:

Vinte anos atrás concordamos com o que fazer, agora temos as ferramentas para fazê-lo. Se não alcançarmos o centro das políticas económicas, vamos ter um dia um Rio +40, com um maior sentido de culpa. Os mercados são construções sociais. Não são uma força como a gravidade. Podem ser governados.

No documento aparecem também hipóteses de fortes medidas para controlar o crescimento populacional, fortes restrições no comércio, uma politica (comunitária) para a importação dos carburantes; isso ao lado de medidas bem mais positivas como a proibição da importação de comida OGM ou a limitação do comércio com os Países que apresentam uma produção com forte impacto ambiental.

É claro que numa sociedade numericamente controlada, os mercados terão que adaptar-se, escolhendo novos rumos (o tal “trabalho intensivo”): todavia esta vertente fica em boa parte “nos bastidores”, não explicita. O resultado é que o documento consegue transmitir a ideia de que os culpados são os números: não aqueles dos balanços das empresas e da corrida desenfreada para a exploração irresponsável dos recursos, mas os números dos seres humanos, verdadeira praga do planeta. E que estes culpados estão na base duma mudança que não pode ser adiada.

Superpopulação, esgotamento dos recursos, poluição são problemas reais. Mas a solução aqui proposta não passa por uma discussão: é simplesmente a apresentação dum novo modelo de sociedade, baseada nas regras impostas por uma oligarquia de matriz exclusivamente político-económica. O papel dos cidadãos é possível (após aceitação dos princípios “ambientalistas”, óbvio), mas nunca como factor de decisão ou até de debate: o rumo está traçado, é só seguir.

E tudo faz parte dum projecto de maior alcance. Não acaso, o título do documento é “Cenários para uma Economia Planetária Única na Europa”: contém as medidas que devem ser adoptadas no Velho Continente, sem dúvida, mas no âmbito duma “economia planetária única”.

Estes não são políticos ou ambientalistas, são simplesmente criminais com gravata.

Ipse dixit.

Fontes: ET2050 Territorial Scenarios e Visions for Europe (apresentação do documento, em inglês), Ecologic (informações técnicas acerca do estudo, em inglês), Scenarios for a One Planet Economy in Europe (documento oficial, ficheiro Pdf, em inglês), ExplosiveReports, Population Issues in the 21st Century (ficheiro Pdf, em inglês)

18 Replies to “A Economia Planetária Única”

  1. Max, freia o mundo que eu quero descer!Estou tonta e confusa!
    Mas a Europa já nem tem europeus, o povo daí não fabrica filhos, para que diminuir! Mas a Europa está cheia de "escravos" estrangeiros para fazer os trabalhos grosseiros, para que aumentar! Mas os gregos já estão se suicidando, e logo serão os demais europeus, para que legalizar!Mas as pessoas sem dinheiro para pagar a luz, já estão desligando a energia, para que regulamentar!E porque proibiram os portugueses e espanhóis de plantar e consequentemente importar 70% do que comem! Para proteger os solos cansados daí!E porque confundiram tudo em ecologia para os europeus, afastando-os do equilíbrio com a pachamama (terra)! Para jogá-los no poço sem fundo do jogo desenvolvimento x sustentabilidade!E para que inventaram o euro, se queriam que o dólar reinasse sozinho até reduzir tudo e todos a gente de segunda categoria! Já mataram Sadam, do mais evoluído país do Oriente Médio, e Gadaffi, do mais evoluído país da África, que negociariam com os europeus em euro. Ninguém mais se arriscará.
    Max,pensando um pouco, eu acho que esse plano não é para 2050, é para agora, e está funcionando conforme o planejado. A gente só fica consternado porque pega no documento escrito. Abraços

  2. Mas isto não é mais que o projecto para a Nova Ordem Mundial, vista segundo as perspectivas possiveis.

    abraço
    Krowler

  3. 1-) economia planetária única = NWO
    2-) não é criminais, é criminosos
    3-) planos desses não são novidade

  4. Caro Max e amigos

    Citação: "E tudo faz parte dum projecto de maior alcance. Não acaso, o título do documento é "Cenários para uma Economia Planetária Única na Europa":

    É o que tenho dito aos surdos quatro cantos. Ou seja, esta é uma boa informação nada incorreta sobre "A AGENDA" para o século XXI, o UP GRADE, dos anos nazi que precederam a 2ª guerra mundial, já agora em estado avançado de implantação da Guantanamo planetária neste 4º REICH NAZI SIONISTA marchando ao passo de ganso sobre o planeta para mais mil anos de casa grande e senzalas reduzidas ao número conveniente.

    E ninguém consegue ver? Ou não querem? Ou não podem? Ou é tarde demais? Sinto muito, sou grato.

  5. economia planetária,
    depois governo único.
    (exercido pelo povo escolhido)
    suicídio assistido,
    e,
    sexo só com autorização do estado.
    exceto, é claro, para a nomenklatura.
    emerson57

  6. Olá Max e todos:Depois das oportunas informações sobre o documento que ii apresentou e comentou hoje, fiquei em dúvida se chamar atenção para uma "charla" de Galeano, no you tube sob o título: Es tiempo de vivir sin miedo (legendado)ou um documentário também no you tube sob o título:The war on democracy (legendado), este bem mais longo porque conta a história recente na América latina. Na dúvida, fica as duas lembranças, para quem tiver tempo e vontade, sejam portugueses ou brasileiros, entre os leitores, e para ti também, Max.Abraços

  7. A eterna luta entre o bem (banqueiros) e o mal (o que pensa o povo sobre os banqueiros e a política), novos planos, novas teorias, nova ordem mundial e daí? começou economicamente em (Breton Woods).

    Países "laboratórios" experiências, dividir povos ( Alemanhas,Vietnãs,Coréias, Árabes, Sudões, Norte e Sul, Ricos e pobres).
    E para governar (outra experiência) unir para continuar governando (UE). Conferência de Copenhagen (COP 15 – 2009)onde tudo é po$$ível desde que seja verde, imposto sobre o carbono, imposto sobre o peido (metano, hidrogênio, gás carbônico e nitrogênio).

    Alguma novidade sob o sol? Nada que já não saibamos e isso me lembra o meu cachorro correndo atrás do prórpio rabo.

    E como diria o Aldo. Sinto muito, sou grato.

  8. Um adendo sobre os mercados:

    http://robinhoodtax.org.uk/latest/breakthrough-11-european-countries-unite-behind-robin-hood-tax

    Elaiá… enquanto os milionários cheiradores de cocaína e consumidores de prostitutas vão pagar as taxas…

    … os super-bilionários levam todas as suas transações para os Dark Pools, livre de auditoria e pronto, problema resolvido…

    … imagino um senhor marketing à lá George Soros envolvendo a taxação financeira…

    Que saco…

  9. É mais do mesmo… a colonização rouba dos pobres… a austeridade rouba da classe média… a bolsa e agora os FTT roubam dos ricos…

    E como sempre, todo esse roubo, cai na mão dos multi-bilionários…

    … pensamento confortável para a mentalidade brasileira: ah, se os milionários também estão sendo roubados, então estamos no mesmo nível… alívio… ninguém reclama…

    Isso não vai ter fim mesmo? Que saco…

  10. Nossa… agora que li o texto…

    Lá na Itália, assim como aqui na Inglaterra, os contadores de consumo de água, não existem, são feitos por amostragem nas cidades e tal… é extremamente barato o consumo, comparado com o Brasil…

    PORÉMMMMM, vivemos acima das possibilidades, loooooogo, estão instalando medidores individuais bem eficiente… resultado:

    Quem ontem pagava 50 libras… recebeu uma singela conta de… 3000 libras… e por aí vai… não quer pagar? Ok… sem água…

    Lembrando que, cortar a eletricidade no inverno é assassinato… claro, nos moldes da lei…

    Tenho medo e nojo… filmes apocalípticos futuristas dos anos 80 estão parecendo tão otimistas hoje em dia…

  11. Olá Ricardo: continua informando coisas da cotidiano, como essas da água na Inglaterra.Penso que isso seja muito importante para nos dar a escala da austeridade. E como andas por ali e acolá no teu novo emprego, tens boas chances de perceber coisas que "passam desapercebidas das mídias". Abraços

  12. Gostaria de saber, mormente dos comentaristas europeus esclarecidos e rebeldes: qual seria a alternativa, para a Europa, neste momento? Mas sem generalidades e devaneios ideológicos, por favor.

  13. Olá Anônimo: eu não sou européia, mas sempre muito tentada a conversar. Por isso te respondo, sugerindo que percorras os posts deste blog sobre o assunto, que encontrarás nos posts e comentários, um montão de sugestões práticas e objetivas para tentar reverter o quadro feio que está sendo inventado para a maioria dos europeus viverem neste século. Escolhe uma, a mais condizente com os teus pontos de vista, (porque desde que não sejamos totalmente estúpidos, todos temos tendências e preferências político sociais, puras, híbridas ou absolutamente novas ou singulares), e depois me conta o que estás fazendo para implementa-la. E, se nenhuma te agradar,daquelas aqui espostas, me conta também qual alternativa que escolhes e praticas.Abraços

  14. Olá Anónimo 🙂

    Deixo literalmente a minha opinião que, como não pode deixar ser, vale o que vale.

    Optei por responder-lhe porque acho a sua pergunta interessante e espero que, de alguma forma, a minha resposta lhe possa interessar, pois não sei se seria bem neste sentido que lhe vou responder que se referia a “alternativa para a Europa”.

    Fala numa alternativa adoptada pelas instituições europeias, pelos próprios países ou pelos cidadãos europeus?

    Não sei se me faço entender nas dúvidas que a sua pergunta me suscitou. De qualquer forma, a uma pergunta não se responde com outra pergunta, pelo que lhe deixo a minha opinião.

    Neste momento? O melhor para a Europa e, por inerência, para todos os europeus? O mesmo que para o mundo inteiro. Cortar o mal pela raiz.

    O que deveria ter sido feito há muito ou pelo menos logo que o problema começou com a bolha imobiliária e os primeiros bancos a falir na América: regulamentação imediata do sistema financeiro.

    Especular sobre produtos financeiros que especulam sobre produtos financeiros e assim por diante, permitir uma imensidão de sistemas bolsistas não controlados/regulamentados e dar dinheiro a quem não pode pagar é, na minha opinião claro, criminoso.

    Claro que depois entramos na questão do que é ou não exequível perante a realidade que temos. Para além de que esta é uma solução que depende directamente das instituições europeias e a última cimeira europeia, por exemplo, não indicia bom caminho neste aspecto.
    É obviamente uma opinião.

    Abraço
    Rita M.

  15. 'Qual seria a alternativa, para a Europa, neste momento?'

    Esta pergunta é feita todos os dias nos media e a resposta tem um bocado a ver com o clube de futebol de cada um. Pró-euro vs anti-euro, Europa vs anti-Europa.

    Pró-euro/Europa – Os adeptos da continuidade estão nas suas sete quintas. Têm um excelente orçamento de estado para 2013, a austeridade está a dar os seus frutos pois Portugal neste momento está a pagar juros baixos. Aleluia.
    Só falta mesmo umas vergastadas nas costa dos cidadãos europeus para o ramalhete ficar completo. Eu sei que as vergastadas nas costas doem mas, os europeus sempre encontrarão uns oleos para massajar e que minoram os efeitos das ditas. Parece que os Açoreanos e os Galegos já têm qualquer coisa na manga ( oleo/creme para vergastadas). Já o Bascos, tudo leva a querer que não.
    Como em tudo na vida, iriam aparecer uns desmancha-prazeres a reclamar contra as ditas vergastadas. A rapaziada dos oleos iria chamá-los de extremistas radicais ou mesmo de terroristas.
    Ok, ok, este modelo não é perfeito pois, as empresas estão a falir em catadupa, o desemprego a subir e aquelas lamechices do costume que só servem para destabilizar. O modelo europeu é um sucesso à vista de todos e o prémio nobel da paz é merecido. Falta o da Economia. Talvez para 2013.

    Por outro lado, heresia das heresias, tambem podemos viver com moeda própria, reforçar o tecido produtivo (industria, agricultura e pescas), sem quotas de produção, ter um sistema governativo sem ter de confiar o poder durante 4 anos a uma gente que diz uma coisa e depois faz outra, trapaceiros… etc. etc.
    Mas dizem os especialistas que seria o caos e a barbárie (talvez para a conta bancária deles).

    Reconheço que a escolha é dificil.

    abraço
    Krowler

  16. Vídeo: The International Banking Cartel (I) –
    http://youtu.be/7OU9AGUv4lk

    Um olhar sobre o cartel bancário internacional liderado pelo Banco de Pagamentos Internacionais (em Basel, Suíça), conhecido como o banco dos bancos centrais (58 bancos centrais) e os EUA Federal Reserve System.

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