A moeda (limpa) do futuro

Nova economia? Moeda alternativa?
Enquanto nós estamos aqui a debater, os Estados Unidos ficam um passo à frente e experimentam o futuro.

Neste caso, a nova moeda escolhida é um detergente, o Tide. Deve ser uma resposta ao “dinheiro sujo”.

Óbvio, os primeiros foram os fora-de-lei, mas desde sempre os que lutam contra as regras imperantes são vistos como subversivos. Depois o povo segue a estrada traçada.

Vamos explicar.
Nos EUA acontece um fenómeno, a “monetização” do Tide, o detergente líquido utilizado nas máquinas lava-roupa. É caro (entre 12 e 18 Dólares) e muitas donas de casa já não podem enfrentar a compra. Então? Então o Tide é roubado em grandes quantidades, ao ponto que os gestores das lojas pensam fecha-lo em montras com cadeado, como acontece com as garrafas de champanhe.

Não estamos a falar duma ou duas embalagens desaparecidas, mas de verdadeiras incursões organizadas para roubar carrinhos cheios de Tide.

Ao que parece, o Tide pode ser trocado com outro tipo de mercadoria, até droga: uma garrafa pode ser vendida nas ruas em troca de 30% do preço dos supermercados, ou online, e neste caso o preço oficial terá um desconto de apenas 40%, ou pode ser revendido em lojas cúmplices ao preço oficial. Muitas vezes são estes poucos Dólares que contribuem de forma decisiva para a sobrevivência.

Explica o detective Harrison Sprague do Condado de Prince George, Maryland:

São criminosos que entram na loja para roubar milhares de dólares em mercadorias. Infiltrámos um informador para comprar drogas. O vendedor disse ‘Eu não tenho drogas, mas poderia vender garrafas de Tide’. Lá em cima, no quarto do traficante de drogas, havia 14 garrafas de Tide. 

Usadas para negociar droga.

Mas porquê o Tide? Simples: o produto da Procter&Gamble é muito difundido e conhecido, com uma vistosa embalagem laranja e sobretudo caro.

Por isso a polícia encontra cada vez mais refúgios de fora-de-lei cheios de Tide: não são maníacos da limpeza, é mercado negro. Ou a moeda do futuro. É a Grécia que chegou aos Estados Unidos.

Ipse dixit.

Fontes: The Atlantic, The Daily, Petrolio

11 Replies to “A moeda (limpa) do futuro”

  1. Max pelo bem do blog sugiro que retire as letras de confirmação para incluir cometários,pois é uma coisa muito chata e perde-se algum tempo com esse procedimento. Até porque acredito que nenhum robô iria postar algum comentário no teu blog, então acho que não é preciso continuar com isso.

    Saudações

  2. Olá Tibiriça!

    Vou seguir a sugestão, mas já assim chega spam.
    Se o spam tivesse que aumentar, voltarei a introduzir as letras. Que são chata, é verdade ! 🙂

    Obrigado e grande abraço!

  3. Max, já retirei as palavras de verificação há muito tempo e só aparecem de vez em quando, os do Voz no spam… de resto, mais nenhum. As palavras de verificação, evitam com que as pessoas comentem. falo por mim e pelos disléxicos… coitados.
    O problema do Voz foi ter saido da corporação google. Agora tem retaliações…

  4. ihihihih SOU UM SPAMMER! ihihihih

    Os bois associaram o meu "ip normal" a SPAM e eu dava-lhes a volta utilizando "ip anormais" as msgs que caíram na pasta SPAM do blogger são para apagar pois quando detectei a marosca comecei a comentar pela porta de trás… e aí os comentários já ficavam visíveis!

    Mas parece que à medida que os blogueiros vão marcando como "seguro" o "ip normal" está a deixar de ser marcado…

    SOU UM SPAMMER…. ihihih

  5. Como vamos sempre a reboque dos Estados Unidos, o melhor é investirmos em embalagens de TIDE cheias ou mesmo vazias ( para encher com outros detergentes mais baratos – TIDE de Sacavém).

    Dentro de pouco tempo deve dar uma valorização muito jeitosa.

    À cautela comprar tambem umas embalagens de sabão macaco. Para o caso dos portugueses querem inovar.

    Caso não dê, faz-se como as vacinas da gripe A, pede-se a devolução do dinheiro.

    Krowler

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