HAARP: a teoria do Prof. De Aquino

Eu continuo a ter as minhas dúvidas. Pesadas dúvidas.
Mas como há Leitores interessados no assunto, eis um artigo que fala de terremotos e HAARP.
Para ser mais precisos: como alegadamente a estrutura HAARP pode provocar terremotos.

Não sabem o que é o HAARP? Não faz mal: em baixo encontram dois artigos que explicam melhor a ideia.

Aqui lembramos que o HAARP, com as suas 180 antenas, é definido como um “aquecedor ionosférico”, pois pode gerar feixes de ondas electromagnéticas de alta frequência enviadas até a ionosfera. Oficialmente por razões de pesquisa científica.

A potência desta estrutura é, sempre oficialmente, de 3.6 Megawatt (pouco mais de 3 milhões e meio de Watts), embora as suspeitas apontem para valores superiores.

Sabemos também que o HAARP não é a única estrutura deste tipo: simplesmente é a mais conhecida. Homologas são as seguintes:
Noruega: Projecto EISCTA (potência 1.000 Megawatts)
Rússia: Projecto SURA (190 Megawatts)
Porto Rico: Arecibo Observatory (300 Megawatts?)
Estados Unidos: HIPAS (70 Megawatts)


As considerações contidas neste artigo valem também para todas as outras estruturas.

Um aquecedor ionosférico envia ondas de alta frequência e alta intensidade contra a ionosfera. A parte mais baixa desta, a assim chamada região D, é rica de electrões, cuja temperatura é feita subir pelas ditas ondas electromagnéticas.

Estas radiações de alta frequência (de vário Mega Hertz, isso é, que vibram um milhão de vezes por cada segundo) são enviadas contra a ionosfera com uma intensidade que não é constante mas varia de forma cíclica. A frequência desta variação de intensidade é relativamente baixa, perto dos 2.5 Hertz (ciclos por segundo). Isso significa que a cada dois segundos tais ondas aumentam e diminuem de intensidade 5 vezes, enquanto a vibração de tal sinal electromagnético é 1.000 vezes maior.

Este sistema torna o aumento da temperatura dos electrões (e, consequentemente, da inteira região D) intermitente. Isso provoca uma modulação da condutividade (que mede a facilidade com a qual a corrente é transportada) e, portanto, é obtida uma corrente que circula na mesma ionosfera e que varia com a mesma frequência da modulação (que, como afirmado, é de 2.5 Hertz). E que por sua vez emite radiações.

Desta forma é possível gerar ondas electromagnéticas de frequência muito baixa, coisa difícil de obter pois normalmente seriam precisas ondas de comprimento enorme, o que, por sua vez, requer antenas com vários quilómetros de extensão.

O Professor Fran De Aquino, do Departamento de Física da Universidade do Estado de Maranhão, S.Luiz/MA, lembra a ampla bibliografia de trabalhos que mostram tal comportamento, que é possível encontrar no site dele (link no fundo).

A produção de ondas de frequência muito baixa (ELF), ao interagir com os iones presentes nas Faixas de Van Hallen, podem provocar a redução da gravidade numa determinada área do planeta, isso por causada interacção entre campo eléctrico e campo gravitacional.

A diminuição da gravidade implica uma diminuição da pressão da coluna de ar acima da área em questão e gera um efeito que pode provocar o levantamento da terra.

Segundo os cálculos do Prof. De Aquino, um aquecedor ionosférico pode provocar um terremoto de 9º grau da Escala Richter.

Será? Mah…

Apesar do meu cepticismo, se o Leitor quiser aprofundar o assunto pode visitar a página web do Professor De Aquino: Prof. Fran De Aquino´s Webpage. Uma página rica de ligações, que com certeza fará a felicidade de quem gosta da “ciência de fronteira”.

Eu fico com as minhas dúvidas.

Ipse dixit.

Artigos relacionados:
Causas dos terremotos: HAARP e guerra meteorológica
Terremoto em Espanha e The Quake Machine – Parte I
The Quake Machine – Parte II

Fontes: Wikipedia (Inglês), AltraInformazione

One Reply to “HAARP: a teoria do Prof. De Aquino”

  1. já está mais que sabido, e provado, e com provas visuais disponíveis no mercado!, que a melhor forma de provocar terramotos, tipo o que aconteceu no Japão este ano (sim foi este ano!) são com as nossas queridas detonações atómicas subaquáticas e subterrâneas … E então se largarmos uma beleza destas numa das fossas oceânicas, como no Japão, o terramoto até provoca, com sorte, um maremoto… Porque tudo nesta vida necessita de sorte.

    Esta cena do HAARP é apenas para desenvolvimento científico para fins militares e depois, com sorte, para fins civis!

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