Yes, we Irish.

Então, acabou o fim de semana, eh?

Mas enquanto o leitor gastava o seu tempo com um inútil descanso e o bom Max acabava de pôr o chão flutuante (olé!), o Mundo não parava. E a seguir eis as últimas novidades.
Em exclusiva, mais ou menos.
E em directo. Ou quase. 

Barack O’Bama

Começamos com o o actual Rei do Mundo, Barack Obama.
O bom Obama, na tentativa de dissipar as dúvidas acerca da sua nacionalidade, apresentou a certidão de nascimento, com a qual podemos perceber que:
– o bom Obama é cidadão dos Estados Unidos, ao 100%.
– o bom Obama, em verdade, nem é preto, mas muito bronzeado.

Por isso começou uma visita na Europa, com primeira paragem na Irlanda.
Mas porque a Irlanda? Simples: o bom Obama tem origem irlandesa!
E demonstra-lo é simples.

Observem a seguinte imagem e tentem dizer qual dos dois é o Presidente dos Estados Unidos:

Gémeos? Parece, não é? Mas não, apenas parentes (e o Presidente é o da esquerda!).

Segundo a certidão de nascimento, o tetravô do bom Obama era Irlandês, originário de Moneygall.
Cidade que até abriu um “café Obama”. Aqui o bom Obama poderá beber uma pinta de Guinness, graças à qual os cabelos voltarão magicamente a ser da cor original (vermelhos) enquanto a cara do Presidente ficará cheia de sardas.
Após ter visitado os longínquos parentes, é provável que o bom Obama fique com o típico sotaque da ilha e substitua as estrelas da bandeira americana com  51 trevos.

Nos restantes 5 dias de visita na Europa, é provável que sejam visitados os longínquos parentes da esposa Michelle que, lembramos, tem claras origens norueguesas.

Omar foi morto! Ou talvez não.

O Mullah Omar foi morto.
Quem?
O Mullah, Omar, a guia espiritual do movimento talibãn: uma figura extremamente importante no âmbito da resistência afegã. E não acaso foi morto no Paquistão, como o bom Bin Laden.
Deve ser por isso que há guerra no Afeganistão: para matar os piores terroristas no Paquistão.
Faz sentido.

Assim, o bom Mullah Omar foi morto: mas também não.
Como?

O facto é que o serviço de intelligence Isi paquistanês afirma ter eliminado o nº 1 religioso dos talibãns, enquanto os talibãns respondem: nem por isso!

O Mullah Omar

Dúvidas? E que tal mostrar uma fotografia do leader morto?
Ahhh, não, esperem: são imagens chocantes. Tinha esquecido.

Melhor retirar amostras do DNA (coisa que está a ser feita nestas horas) e depois enterrar o corpo segundo o ritual islâmico: no caso dos talibãns, o ritual prevê que o defunto seja queimado, as cinzas espalhadas no Rio de la Plata e os ossos dissolvidos num banho de ácido.
Ácido islâmico, óbvio.

Mas há algo de muito interessante nesta história.

O Mullah Omar, em boa verdade, já há muito não era (ou é) o que os media ocidentais descrevem: podem ler o artigo Afeganistão sem fim, do passado Novembro, para saber um pouco mais.
As últimas notícias davam o Mullah como “controlado” pelos serviços de intelligence paquistaneses.

E mais: nos últimos dias, o mesmo Omar tinha mostrado a vontade de chegar a um acordo com os Estados Unidos. Em Maio, houve três encontros entre os talibãns e os emissários de Washington, na Alemanha e no Qatar, na tentativa de encontrar um acordo.

E agora a morte. Ou alegada tal.
Um “protegido” dos serviços segredos paquistaneses morto pelo exército paquistanês na altura das negociações com os Estados Unidos para pôr fim à guerra no Afeganistão?

Faz sentido.
Como um Obama irlandês.

Ipse dixit.

Fontes: Público, Il Corriere della Sera

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