Em Tunis, os manifestantes travaram uma batalha de quatro horas com a polícia, e que terminou com um total de três mortes e centenas de detenções.
Nas ruas opositores, maioritariamente jovens, do primeiro-ministro Mohamed Ghannouchi, armados com sacos cheios de pedras e bolas de metal.
No Cairo, a polícia militar fez disparos para o ar e espancou com cassetetes pessoas que tinham ficado até tarde na praça Tahrir para exigir a renúncia do primeiro-ministro Shafiq.
Testemunhas relataram também a intervenção de unidades militares.
Admitimos: uma coisa é ser espancado ou morto por um ditador, outra coisa é sofrer as mesmas consequências num regime democrático.
Por exemplo: no Cairo, os militares pediram desculpa, enquanto com Mubarak isso nunca teria acontecido.
Eis a grande diferença: num regime ditatorial o destino é morrer entre os insultos, numa democracia antes és morto mas a seguir chegam as desculpas.
É quase um prazer.
Ipse dixit.
Um leve desvio no 'modus operandi'.
hehehehe