Medicamentos e violência

O Institute for Safe Medication Practices (Instituto para Práticas Segura de Medicina, ISMP abreviado), recentemente tem publicado na revista “PLoS One”, um estudo onde identifica os medicamentos que levam os consumidores a cometer actos de violência.

Na lista das dez drogas mais perigosas há os antidepressivos Pristiq (desvenlafaxina), Paxil (paroxetina) e Prozac (fluoxetina).

Esta pesquisa destaca os efeitos negativos de alguns antidepressivos e antipsicóticos populares, que não só causam problemas de saúde, mas também representam uma ameaça à sociedade.

O ISMP, após ter analisado as informações do banco de dados da FDA Adverse Event Reporting System (sistema de relatórios de eventos adversos, abreviado como AERS), conclui que muitas drogas conhecidas são até ligados a assassinatos.

A maioria dos que estão no top ten são antidepressivos, mas também podemos encontrar um tratamento para a insónia, a malária e um para deixar de fumar.

Atenção! 

Isso não significa necessariamente que essas drogas causam comportamento violento.

No entanto, quando um determinado fármaco, numa classe de drogas usada para tratar o mesmo problema, destaca-se, isso sugere cautela.

Em caso de dúvida, nunca suspenda o tratamento, mas peça esclarecimento ao seu médico.

A lista

Conforme relatado no Time, a top ten é a seguinte:

1.Vareniclina
(Chantix, Champix)
Usada para deixar de fumar; o facto chocante é que resulta ser 18 vezes mais inclinada a estar associada a episódios de violência

2. Fluoxetina
(Portugal: Nodepe, Prozac, Psipax, Salipax, Selectus, Tuneluz)
(Brasil: Daforin, Deprax, Depress, Eufor, Fluxene, Fluox , Neo-Fluoxetin, Nortec, Prozac, Prozen, Psiquial, Verotina) 
(Espanha: Adofen, Austrin, Lecimar, Nodepe, Prozac, Reneuron) 
Um popular antidepressivo da classe dos inibidores selectivos da recaptação da serotonina (SSRI), 10,9 vezes mais possibilidades, do que outras drogas, a ser associado

3. Paroxetina
(Portugal: Seroxat)
(Brasil: Cebrilin, Benepax, Paxan, Paxtrat, Pondera e Roxetin Paroxetina-genérico)
(Espanha: Motivan e Paroxetina) 
Pertencente ao grupo dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (SSRI), 10,3 vezes mais inclinado do que outras drogas a ser associado à violência. Muito viciante e cria problemas no desenvolvimento fetal durante a gravidez.

4. Anfetaminas
9,6 vezes mais propensas do que outras a ser associada à violência.

5. Mefloquine
(Lariam, Mefaquin)
Usado para tratar a malária, 9,5 vezes, comparado com outras drogas, mais propenso a ser associado à violência,

6. Atomoxetina
(Strattera, Tomoxetin, Attentin)
Usado em casos de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), 9 vezes mais propenso do que outras drogas a ser associado à violência.

7. Triazolam
(Halcion)
Um membro da classe dos benzodiazepínicos, usados para tratar a insônia, 8,7 vezes mais propenso do que outras drogas a ser associado à violência,

8. Fluvoxamina
(Luvox, Dumyrox)
Pertence ao grupo dos inibidores selectivos da recaptação da serotonina (SSRI), 8,4 vezes mais probabilidade do que outras drogas de ser associada à violência.

9. Venlafaxina
(Effexor, Venlaxin, Venlift OD, Alenthus)
Um antidepressivo que trata transtornos de ansiedade. 8,3 vezes mais propenso do que outras drogas a ser associada à violência.

10. Desvenlafaxine
(Pristiq)
Um antidepressivo que age sobre a serotonina e a noradrenalina. A droga é 7,9 vezes mais propensas que outras a ser associada à violência.

Fonte: Healthland Time

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