Algo não bate certo

Dia normal nas Bolsas europeia. Prevalece o sinal negativo mas as perdas são contidas. Lisboa fecha até em positivo (+1,00%), embora a semana tenha marcado uma perda total de 2,72%.

Quem está bem é o Euro que face ao Dólar ganha 1,83% (ás 21:45 horas).

Diferente o discurso relativo à América.

Deixamos a palavra ao blog Il Grande Bluff:

Mmmmm…algo não bate certo

A reforma de Wall Street aprovada ontem à noite pelo Senado dos EUA foi acolhida pelos media com um triunfalismo digno dum acontecimento histórico.
Uma cópia perfeita das declarações triunfalistas usada por Obama, promotor da reforma (“É como pedir ao taberneiro se o vinho é bom “…).
Lembram-me muito os tons utilizados para aprovar o Obamacare, que está mostrando todos os seus “históricos” limites.

Em suma, de acordo com a media, o mundo das finanças estaria feito e agora já não pode dar-se ao luxo de fazer os seus maus interesses.

O Senado americano aprovou a reforma de Wall Street.
A reforma financeira nos Estados Unidos, a mais importante desde os anos trinta, agora é um negócio feito. Ontem à noite, os senadores, com uma maioria bipartidária de 59 votos contra 39, aprovaram o pacote de regras que vão mudar a face do sector bancário americano e talvez do mundo… (Il Sole 24 Ore)

Bem, os indicadores da Bolsa EUA começam a saltar: desde -1% são agora quase +1%, mesmo ARRASTADOS pelos super-crescimento das Finança …que, naturalmente, estariam a celebrar a própria derrota ….(na sequência da interpretação da reforma financeira, sugerida pelos gossip-media).

Mmmmm há algo que bate certo.

Vamos ver neste momento, como estão” deprimidos”alguns dos grandes Financials negociados em Wall Street … logo após a aprovação da reforma histórica que põe finalmente na linha o mundo das finanças americana…

Quem sabe, se calhar tinha razão Roubini que há um par de dias declarou:

Os esforços actuais para reforma da regulamentação financeira são “cosmética” e não vão impedir uma nova crise, disse o economista Nouriel Roubini numa audiência de Terça-feira na London School of Economics. “Precisamos de reformas mais radicais” acrescentou. (Fonte: CNBC)

Fontes: Il Grande Bluff, Il Sole 24 Ore, Wall Street Italia, CNBC,

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